O Vaticano anunciou nesta quinta-feira (17), através da Secretaria de Estado da Santa Sé, que vai empreender ações legais contra a fotomontagem na qual o Papa Bento XVI aparece beijando na boca o imã sunita de Al Azhar no Cairo (Egito).
"Encarregamos nossos advogados para que empreendam na Itália e no exterior as oportunas ações legais para impedir a circulação nos meios de comunicação da fotomontagem realizada no âmbito de uma campanha de publicidade da Benetton", anunciou o Vaticano em nota oficial.
Já o assessor do imã afirmou que a fotomontagem é "irresponsável e absurda".
"Apesar de ser uma publicidade irresponsável e absurda, a universidade está se questionando se vale a pena contestar algo, já que isso carece de seriedade", declarou Mahmud Azab, assessor do grande imã para o diálogo interreligioso.
Para Azab, existe a possibilidade de que iniciativas deste tipo sejam consideradas "perigosas para os valores universais e a liberdade de expressão, tal como concebidos na Europa".
As relações entre o Papa e o imã de Al-Azhar são difíceis, principalmente depois que Bento XVI expressou solidariedade às vítimas do atentado que fez 21 mortos numa igreja de Alexandria, no dia 1º de janeiro passado.
A peça publicitária inclui, também, um beijo trocado entre Hugo Chávez e Barack Obama, em nome da luta "contra o ódio", e uma cena tórrida entre Barack Obama e o presidente chinês, Hu Jintao, colocada primeiramente em um banner diante da catedral de Milão.
Mas a foto de Bento XVI e o imã egípcio foi considerada a mais polêmica das outras seis montagens nas quais aparecem outros chefes de Estado ou de governo na mesma posição carinhosa, como a troca de beijos calorosos entre Nicolas Sarkozy e Angela Merkel e entre Mahmud Abbas e Benjamin Netanyahu.
"Lembramos que o sentido desta campanha era exclusivamente combater a cultura do ódio sob todas as formas", comentou, em comunicado, um porta-voz do grupo Benetton.
A nova campanha "United Colors of Benetton" chamada "UNHATE" ("não ódio"), foi apresentada, oficialmente, no início da tarde da última quarta-feira (16), por Alessandro Benetton, vice-presidente do Benetton Group, em Paris.
O Vaticano reagiu imediatamente à campanha considerando a publicidade "uma falta de respeito grave ao Papa".
O grupo Benetton e seu fotógrafo Oliviero Toscani tornaram-se célebres por suas fotos provocadoras nos anos 90, entre elas a de uma irmã de caridade sedutora, que se apresenta vestida num hábito branco beijando um jovem padre de batina preta.
Hugo Freitas
Com informações da Agência AFP
Bom dia admirável Hugo Freitas, em 1994, participei de uma Plenária Estadual da CUT-MA, na époco no hotel, era Laravardiere, hoje Holidai, em São Francisco. A palestrante foi Iêda, assistente social UFMA, se eu pudesse arrancar os cabelos de Iêda teria feito. Alguns anos depois, ouvir explicação de uma juiz de Direto, falava do art. 1º do ECA, nesse dia fiquei com vergonha de mim. Nesse dia, entendi quando opinar-se sobre a minha pessoa, ou interver-se em coisa que não compete-me. Eu casei-me com uma mulher, porque, sou étero e gosto de mulher. Isso não dar a mim o direito de iterver-me em prazeres de outros. eu fico irritado ao ver fotos de homem beijando homem, não posso é impedí-los fazerem! Homens que beijam homens são contra união de homossexuais? Eu posso beijar na boca da minha nulher no meio da Praç? Hossexuais não podem, fazê-los? É minha opinião; é preciso fazer leis para definir sobre o beijo! Em lugar públicdo, não ,não, não, não e não!!! Obrigado pelo seu espaço. Abraços. Reinaldo Cantanhêde Lima
ResponderExcluirCreio que a intenção da propaganda é muito boa, porém a execução da ideia é bastante polêmica, uma vez que abre espaço para discussões que fogem do tema central: a luta contra o ódio.
ResponderExcluirGrato pela participação, Reinaldo. Abraços fraternos.
Boa noite Hugo, tem toda a razão e, eu não deixei na entrelinha, já está acostumado com o meu jeito, aproveito-me da oportunidade e, faço o chamamento. Nasci e cresci em um Povoado do município de Axixá. Lá quando morria uma pessoa mulheres atiravam-se no chão e os homens corriam para ajuntá-las. Um certo dia em Casa de fazer farinha, ouvir dizerem que as mulheres posicionavam perto de homes de suas preferências, para lá atirar-se quase sobre os pés deles, oportunidades em que eles ajuntavam, amassavam e a conduziam para a casa delas, principalmente, algumas que os maridos estavam para a pescaria.Obrigado pelo seu espaço. Abraços. Reinaldo Lima
ResponderExcluirGrato pela participação, Reinaldo. Abraços fraternos.
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