segunda-feira, 31 de março de 2014

IMAGEM DO DIA: DITADURA NUNCA MAIS!!!

Leia aqui e aqui para conhecer um pouco mais sobre o assunto.

SERVIDORES DA UFMA DEFLAGRAM NOVA GREVE

Técnicos-administrativos da UFMA aprovaram nova deflagração de greve da categoria

Por ampla maioria, os técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA) aprovaram, em assembleia geral realizada no último dia 26 de março, a deflagração de greve prevista para ser iniciada a partir do dia de hoje (31 de março), seguindo a orientação nacional da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores nas Universidades Públicas – FASUBRA.

Desde o dia 17 de março, o movimento nacional grevista está deflagrado em todo o país com a adesão de trabalhadores em 27 universidades, número que deve aumentar nos próximos dias, de acordo com informações do Comando Nacional de Greve – CNG, instalado em Brasília-DF.

Vários servidores foram ao microfone expressar sentimentos de angústia, insatisfação e temor quanto ao futuro da categoria, caso as negociações de pontos importantes da pauta reivindicatória não sejam atendidos, como vem acontecendo desde a última greve ocorrida em 2012.

Para a Direção do Sintema, está muito clara a intenção do Governo Federal em protelar o quanto puder a efetivação dos direitos já acordados (ver pauta reivindicatória abaixo).


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31 DE MARÇO: UM POUCO DE HISTÓRIA SOBRE O GOLPE MILITAR DE 1964


Por Hugo Freitas

A Ditadura Militar no Brasil começou em 31 de março de 1964, mas há quem conteste esta versão, afirmando que o "Golpe de 64" fora executado em 1o de abril daquele fatídico ano. Pelo fato de ser o "Dia da Mentira" no país, muitos historiadores atribuem a mudança de data para o 31 de março como forma de se evitar o aspecto zombeteiro da chamada "Revolução Redentora", assim denominada por parte dos militares tupiniquins.

Polêmicas "caleidoscópicas" à parte, uma conjunção de fatores, incluindo interesses da classe média, atrelados ao decisivo apoio político-militar-financeiro dos EUA, contribuíram para que as forças armadas nacionais tomassem o poder e permanecessem nele até o ano de 1985.

Vivia-se o tempo da Guerra Fria (Estados Unidos versus União Soviética simbolizavam a luta entre capitalistas e comunistas) e o temor da "comunização" do Brasil era real por parte da "burguesia" nativa, principalmente pelo o que havia ocorrido em Cuba, com a Revolução Cubana (1959) liderada por Ernesto Che Guevara e Fidel Castro, que contaram com apoio financeiro-militar de Moscou.

O presidente João Goulart, o "Jango", foi deposto pelo Exército do cargo para o qual fora eleito democraticamente e teve de se refugiar no Uruguai.

Para dar um "ar de legalidade" e legitimidade ao novo regime, aspecto distintivo do Brasil em relação a outras ditaduras vivenciadas na América Latina, os militares começaram a fazer uso do Atos Institucionais (AI), somando 17 ao todo.

O ápice foi o AI nº 5, que passava por cima das leis vigentes pela Constituição de 1946, permitindo ações como intervenções federais sem os limites constitucionais, suspensão de direitos políticos e restrição ao exercício de qualquer direito público ou privado, com poder absoluto ao "presidente-general" da República.

Uma grande parte da classe média (imprensa, empresários, industriais, comerciantes, funcionários públicos) e da classe religiosa apoiaram os "golpistas de 64" e o regime militar posterior (confira aqui).

Seguindo o lema “Brasil, Ame-o ou deixei-o”, os militares prenderam e exilaram artistas, intelectuais e opositores, fazendo com que se refugiassem em outros países. Nomes como o de Caetano Veloso, Paulo Freire e Juscelino Kubitschek constam na lista de exilados.

Durante o regime, diversos veículos de comunicação, associações comunitárias e institutos culturais foram sumariamente fechados. Dentre eles estão o Centro de Cultura Popular (CPC), que defendia um engajamento político dos artistas, e o Movimento Tropicalista ou Tropicália, formado por uma grande quantidade de "músicos-intelectuais".

Grande parte da população não tinha consciência do que representava uma ditadura. Os meios de comunicação eram escassos e um "artigo de luxo" no país, predominando o rádio e a televisão. Basta lembrar que a Rede Globo de Televisão, uma das principais emissoras a apoiar o regime militar, foi inaugurada somente em 1965, com as bênçãos dos generais ao "doutor Roberto Marinho" (já falecido dono da emissora carioca).

Os militares reafirmavam suas teorias todos os dias com peças publicitárias que exaltavam o seu poder "salvador" para as classes mais "elitizadas" da sociedade.

Comissão Nacional da Verdade

Após quase 50 anos do golpe militar, foi criada a Comissão Nacional da Verdade (CNV), visando fazer justiça, buscar punição aos responsáveis por graves violações dos Direitos Humanos e efetivar o direito à memória e à verdade histórica no estado brasileiro durante o período de 1946 a 1988, abrangendo o período pós Segunda Guerra Mundial, que registrou graves crimes contra imigrantes, principalmente japoneses.

A CNV foi criada em 2012 e já obteve alguns resultados, como a conclusão de que o presidente Juscelino Kubitscheck morreu vítima de um complô relacionado à ditadura, e não em um acidente de carro, como afirmou a "versão oficial", além de que o jornalista Vladimir Herzog - no caso mais conhecido - não cometeu suicídio, mas sim foi vítima de tortura em uma prisão federal.

Por esses e outros fatos históricos, no que tange ao Golpe de 64 e à ditadura militar que se estendeu até 1985, a história do Brasil ainda é um livro a ser (re)escrito.

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5O ANOS DO GOLPE: Ato-Show rememora a Ditadura Militar no Maranhão


Em São Luís, o espaço da Praça Maria Aragão representa um lugar de memória e local privilegiado de diversas manifestações e protestos. Ali está instalado o Memorial Maria Aragão que, em sua arquitetura elaborada por Oscar Niemeyer, projetou as linhas de uma pomba (em vista aérea), símbolo da paz.

Nesta segunda-feira, 31 de março, data em que se rememora os 50 anos do Golpe de 1964, o Memorial e a Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos (SMDH) promoverão um grande ato-show para celebrar a memória daqueles que lutaram a favor da democracia e liberdade no país.

O ato pretende reunir as principais personalidades que lutaram no Maranhão contra o regime opressor da ditadura brasileira, com a participação de representantes do Comitê de Anistia, do Comitê das Diretas Já e do Comitê Constituinte Livre e Soberana e show com músicas emblemáticas do período, que ganharão a interpretação dos artistas Cesar Teixeira, Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, Flávia Bittencourt, Rosa Reis e Lena Machado.

Segundo o presidente da Fundação Municipal de Cultura (Func), Francisco Gonçalves, o evento tem o caráter de atualização da memória da luta pela democracia.

“O Golpe de 1964 provocou uma mudança nas estruturas sociais e políticas brasileiras com consequências específicas no Maranhão. A realização do ato no espaço do Memorial Maria Aragão tem também a força simbólica de lembrar que a memória dessa luta e resistência não está só no passado histórico e que ainda permanece em constante atualização”, explicou Gonçalves.

DEPOIMENTOS

Durante o ato, haverá o relato de personalidades públicas que foram vítimas da ditadura. Nomes como o do camponês Manoel da Conceição, preso e exilado nos anos 1970 pela luta a favor da reforma agrária, e do sacerdote francês Dom Xavier Gilles, preso em 1971 sob acusação de práticas comunistas e também pela luta na Pastoral da Terra, além de representantes do movimento estudantil, da Comissão da Verdade, do Movimento dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Comitê de Anistia, do Comitê das Diretas Já e do Comitê da Constituinte Livre e Soberana.

Imagens e vídeos de época, produzido pelo cineasta Murilo Santos, serão exibidas para contextualizar os relatos com a memória histórica de quem vivenciou o período. Após os depoimentos, um show com canções de protesto e músicas que fazem parte do imaginário dos que levantam bandeiras de lutas a favor das liberdades e da democracia.

SHOW

Filhos da Liberdade é o nome do show que reunirá os artistas Cesar Teixeira, Flavia Bittencourt, Josias Sobrinho, Lena Machado, Joãozinho Ribeiro e Rosa Reis. No repertório, canções nacionalmente conhecidas como “engajadas” pelos festivais de música popular: Disparada (Geraldo Vandré e Theo de Barros), Cálice (Gilberto Gil e Chico Buarque), Viola Enluarada (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), Pra não dizer que não falei de flores (Geraldo Vandré), e também canções que aqui no Maranhão representam o mesmo engajamento político, como Carcará (João do Vale), Engenho de Flores (Josias Sobrinho), Milhões de Uns (Joãozinho Ribeiro), Oração Latina (Cesar Teixeira), entre outras.

O show tem a direção musical de Cesar Teixeira e contará com os músicos Flemming Bastos (bateria), Jair Torres (guitarra), Rui Mário (teclados e sanfona), Leandro (percussão) e Carlos Raqueth (baixo).

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quinta-feira, 27 de março de 2014

"NÃO DEFINI NADA EM RELAÇÃO A FLÁVIO DINO", afirma ELIZIANE GAMA

Eliziane nega que tenha fechado acordo com Flávio, mas silencia sobre se irá ou não concorrer a uma vaga de deputado federal

Por Hugo Freitas

Causou muita repercussão a postagem deste jornalista/analista sobre a provável desistência da candidatura da deputada Eliziane Gama (PPS) ao Governo do Estado para se lançar à aventura de concorrer a uma cadeira na Câmara Federal e de engrossar as fileiras daqueles que apoiam o nome de Flávio Dino (PCdoB) para o comando do Palácio dos Leões.

A informação noticiada pelo blog veio de fontes diretas de Brasília, Recife e Salvador (reveja aqui).

No entanto, em contato com este escriba, Eliziane afirmou que não tem nada ainda acertado com o candidato comunista.

"Não defini nada em relação ao Flávio. O que houve foi um encontro em Salvador com Eduardo Campos, Marina Silva e Roberto Freire tratando do PPS e PSB, um assunto que será detalhado no partido", pontuou Gama, fazendo menção a existência de uma reunião, conforme divulgado pelo blog, entre dirigentes e membros do PPS para aparar as arestas sobre os rumos do partido no pleito de outubro.

Questionada, contudo, se não procedia a informação de sua desistência das eleições majoritárias para concorrer a uma vaga de deputado federal, Eliziane não respondeu, optando pelo silêncio.

A manifestação de Gama em negar que já esteja aliançada com a candidatura de Flávio Dino e, ao mesmo tempo, o seu silêncio ao ser interrogada se será mesmo candidata à Câmara Federal gera muitas dúvidas na cabeça de seus eleitores e pode ser lido por nós, analistas políticos, como um sinal de que falta ajustar apenas alguns detalhes com o PCdoB dinista para o embarque da presidente estadual do PPS na caravana comunista, haja vista que muitos "figurões" da legenda socialista já anunciaram seu apoio a Flávio.

Tudo dentro do jogo político, uma vez que o anúncio oficial da desistência de uma candidatura ao Governo do Estado sem a certeza da garantia de que os "pedidos" serão atendidos pelos prováveis "futuros aliados" pode colocar tudo a perder, inclusive mudar o tabuleiro numa rotação de cento e oitenta graus.

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quarta-feira, 26 de março de 2014

POLICIAIS MILITARES DO MARANHÃO DECRETAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO


Por Hugo Freitas

Uma Assembleia Geral realizada na sede da Fetaema, na noite desta quarta-feira (26), deliberou que os policiais militares do Maranhão irão cruzar os braços por tempo indeterminado.

Os policiais reivindicam um novo reajuste salarial, criticando os 7% concedidos pelo Governo do Estado. Segundo o sindicato da categoria, o valor acertado com o Executivo estadual na última paralisação dos profissionais da segurança, em 2011, não reflete atualmente um aumento real nos vencimentos, mas apenas a reposição das perdas salariais ocorridas em detrimento da inflação.

Baseado nisso, os militares do Maranhão deflagraram um novo movimento paredista, que promete só ter fim com o atendimento das reivindicações da categoria pelo Governo. Entre eles, um reajuste salarial que fique acima da inflação deste ano, a fim de garantir um aumento real nos vencimentos da categoria.

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BRADESCO E CÂMARA DE SÃO LUÍS: ENTRE O SILÊNCIO E A ELEIÇÃO

Astro de Ogun, atual presidente da Casa Legislativa, é apontado como um dos "líderes" daquele que pode ser considerado o maior esquema de agiotagem do Maranhão

Por Hugo Freitas

O silêncio da imprensa local e nacional e dos órgãos de controle e fiscalização do estado sobre o suposto "escândalo" de empréstimos fraudulentos realizados entre vereadores de São Luís e o Banco Bradesco, uma das maiores instituições financeiras do mundo, é no mínimo para se "estranhar".

Às vésperas de mais uma eleição para a escolha do novo presidente da Câmara de São Luís, o enfoque midiático local incide apenas sobre o processo eleitoral em si e as articulações feitas nos bastidores para garantir a permanência no cargo do atual mandatário da Casa, o vereador e "pai de santo" Astro de Ogun.

Ocorre que no final do ano passado a capital foi "sacudida" com a denúncia de que mais da metade dos vereadores que compõem o Parlamento municipal teriam realizado empréstimos junto ao Bradesco de forma minimamente "suspeita". O caso foi abordado até pelo jornal "O Globo", que destacou tratar-se de um dos maiores esquemas de agiotagem do Estado do Maranhão (confira aqui).

Na época da denúncia, cerca de 14 dos 31 vereadores ludovicenses estariam envolvidos na "mutretagem". Atualmente, TODOS OS MEMBROS DO PARLAMENTO MUNICIPAL ESTÃO SENDO INVESTIGADOS "sob sigilo" pela Polícia Civil do Maranhão. Pelo menos, é o que se afirma nos bastidores policiais. E o esquema pode atingir também deputados estaduais.

No entanto, a imprensa maranhense fecha os olhos para o caso e opta por passar incólume pelo assunto. Sempre subordinada aos ditames do poder, a mídia local prefere garantir a manutenção de seu sustento do que afrontar seus padrinhos políticos.

Na mesma medida, não se vê ações mais enérgicas do Ministério Público e dos órgãos de fiscalização sobre o suposto esquema, que envolve "representantes do povo" e funcionários da Câmara de Vereadores da capital.

O "eterno licenciado" Isaías Pereirinha também é apontado como um dos integrantes da quadrilha investigada pela Polícia Civil do Maranhão

Ainda assim, sem a demonstração de nenhum "sentimento de culpa", os vereadores de São Luís intentam "doar" mais dois anos de mandato a Astro de Ogun (PMN) como presidente da Casa Legislativa no início do mês de abril.

Vale ressaltar que o "pai de santo" - junto com o "eterno licenciado" Isaías Pereirinha (PSL) - é apontado como um dos "líderes" daquele que pode ser considerado o maior esquema de agiotagem da história do Maranhão.

Ogun ocupa o lugar de Pereirinha na presidência da Câmara devido a "eternos" pedidos de "licença-saúde" deste último, que já foi flagrado até em festas durante o carnaval, em pleno período de licença médica.


Entre o silêncio e a eleição, vão-se garantindo as condições para a manutenção dos esquemas fraudulentos que corroem a política maranhense.

O Bradesco e a Câmara de São Luís agradecem!!!

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ELIZIANE GAMA DESISTE DE SUA CANDIDATURA AO GOVERNO DO MARANHÃO


Por Hugo Freitas

Eliziane Gama (PPS) não será mais candidata ao Governo do Maranhão. O anúncio deverá ser feito nesta quinta-feira (27) na sede do partido.

A deputada estadual, que vinha colocando seu nome na disputa pelo comando do Palácio dos Leões, deve anunciar a desistência de sua candidatura e declarar seu apoio ao pré-candidato Flávio Dino (PCdoB). Gama vai mesmo concorrer a uma vaga na Câmara Federal.

Há alguns dias, as evidências de que Eliziane não disputaria as eleições majoritárias no Maranhão se tornaram mais sintomáticas com declarações de "figurões" do PPS pró-Flávio, entre eles Vieira Lima, Batista Matos e Paulo Matos.

Na noite desta terça-feira (25), membros do PPS engrossaram as fileiras daqueles que decidiram apoiar a candidatura de Dino para a cadeira de governador marcando presença na comemoração de mais um aniversário do Partido Comunista do Brasil, dando claros sinais de que o partido já está aliançado com a legenda da foice e do martelo no Maranhão.

Um dos poucos pepessistas que ainda sonhava com o nome de Gama para a disputa estadual era o professor, empresário e vice-presidente estadual da legenda, Carlos Wellington, o "Wellington do Curso", que em recente manuscrito, intitulado "O Sonho Não Acabou", deixou claro seu total apoio à deputada estadual, o que pode ser lido como uma espécie de "último sopro de esperança" pela manutenção da candidatura da parlamentar.

No entanto, isso não vai mais acontecer. E a incerteza agora é sobre o "futuro político" de Eliziane Gama, que ao abrir mão de uma candidatura majoritária quase aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, deixou passar a hora para tal decisão e pode cair em total descrédito junto a uma significativa parcela da população maranhense, principalmente a da capital São Luís, que acreditava em seu nome para fazer frente às duas candidaturas postas que polarizam e engessam o debate político no Maranhão, representadas na dicotomia "sarneysistas x antissarneysistas".

Além disso, ao optar pela disputa a uma vaga de deputado federal no "consórcio oposionista dinista", onde já estão certos 8 partidos (PDT, PSB, PTC, PP, SDD, PROS, PCdoB e agora PPS), Eliziane abre mão de ser protagonista no processo eleitoral vindouro para ser coadjuvante entre os "tubarões" que deverão se digladiar e, assim, esquentar a corrida por uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília.

Mas isso é assunto para um próximo post.

O que fica é a certeza de que o grau de abstenção nestas eleições pode bater novo recorde histórico no Maranhão com a desistência de Eliziane de concorrer ao Governo, ao mesmo tempo em que um "vácuo" na esfera política local toma forma e profundidade, à medida que uma tão sonhada "terceira via" não irá se concretizar. Pelo menos, não mais nestas eleições.

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MARCO CIVIL DA INTERNET É APROVADO NA CÂMARA FEDERAL


Após cinco meses de polêmica e intensos debates, a Câmara aprovou ontem (25) o projeto do Marco Civil da Internet (PL 2126/11).

O projeto define os direitos e deveres de usuários e provedores de serviços de conexão e aplicativos na internet. A aprovação abre caminho para que os internautas brasileiros possam ter garantido o direito à privacidade e à não discriminação do tráfego de conteúdos.

O texto agora segue para o Senado e, caso seja aprovado lá também, deverá ir para sanção presidencial.

"Hoje em dia precisamos de lei para proteger a essência da internet que está ameaçada por praticadas de mercado e, até mesmo, de governo. Assim, precisamos garantir regras para que a liberdade na rede seja garantida", disse o relator do projeto deputado Alessandro Molon (PT-RJ).

Antes da votação, um grupo de manifestantes entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo Alves (PMDB-RN), uma petição com mais de 340 mil assinaturas A FAVOR do Marco Civil da Internet. Na ocasião, Alves disse que o projeto já estava "amadurecido" para ir à votação.

Entre os principais pontos da proposta estão: a garantia do direito à privacidade dos usuários, especialmente à inviolabilidade e ao sigilo de suas comunicações pela internet. Atualmente, as informações são usadas livremente por empresas que vendem esses dados para o setores de marketing ou vendas.

Agora, os provedores não poderão fornecer a terceiros as informações dos usuários, a não ser que haja consentimento do internauta; os registros constantes de sites de buscas, os e-mails, entre outros dados, só poderão ser armazenados por seis meses. O projeto também define os casos em que a Justiça pode requisitar registros de acesso à rede e a comunicações de usuários.

De acordo com o texto, as empresas não vão poder limitar o acesso a certos conteúdos ou cobrar preços diferenciados para cada tipo de serviço prestado.

Antes da votação, o governo recuou e aceitou alterar alguns pontos considerados polêmicos por parlamentares da oposição e da base aliada. O principal deles é o princípio da neutralidade de rede que assegura a não discriminação do tráfego de conteúdos. Após negociação os deputados acordaram que a regulamentação deste trecho da lei caberá a um decreto da Presidência da República, depois de consulta à Agência Nacional de Telecomunicações (Anatel) e ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI).

Também caiu a obrigatoriedade das empresas provedoras de conexão e aplicações de internet manterem em território nacional estrutura de armazenamento de dados, os chamados datacenters.

A obrigatoriedade havia sido incluída após as denúncias de espionagem do governo brasileiro, por parte dos Estados Unidos, revelados pelo ex-consultor que prestava serviços à Agência Nacional de Segurança (NSA, na sigla em inglês) norte-americana, Edward Snowden. Como forma de punição para a violação das comunicações, ficou assegurado no texto que deverá ser "obrigatoriamente respeitada a legislação brasileira".

Outro ponto do projeto é o que isenta os provedores de conexão à internet de serem responsabilizados civilmente por danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros. Isso só ocorrerá se, após ordem judicial específica, o provedor não tomar as providências para retirar o conteúdo da rede.

Nesses casos, o projeto determina que a retirada de material com cenas de sexo ou nudez deve ocorrer a partir de apresentação pela pessoa vítima da violação de intimidade e não pelo ofendido, o que poderia dar interpretação de que qualquer pessoa ofendida poderia pedir a retirada do material. Agora, a retirada deverá ser feita a partir de ordem judicial.

Além disso, o relator também incluiu um artigo para prever que os pais possam escolher e usar programas de controle na internet para evitar o acesso de crianças e adolescentes a conteúdo inadequado para a idade.

"O usuário terá a opção de livre escolha da utilização de controle parental em seu terminal e caberá ao Poder Público em conjunto com os provedores de conexão a definição de aplicativos para realizar este controle e a definição de boas práticas de inclusão digital de crianças e adolescentes", discursou Molon.

Após diversas negociações, o governo conseguiu com que os partidos contrários ao marco civil mudassem de ideia. O PPS foi o único partido que votou contra o projeto. O PMDB que era contra a proposta, mudou de opinião e defendeu a aprovação.

Com informações da Agência Brasil

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terça-feira, 25 de março de 2014

São Luís sediará reunião do Conselho Nacional de Educação

"Estar dentro do roteiro de mesas de diálogo sobre pautas da Educação gera, para nós, possibilidade de compartilhar da diversidade de experiências e expandir a qualidade de nossa atuação", declarou Geraldo Castro Sobrinho, secretário municipal de Educação

São Luís foi escolhida pelo Conselho Nacional de Educação (CNE) como cidade-sede da reunião anual da entidade fora do Distrito Federal.

Como parte do regime de colaboração, a Prefeitura de São Luís, através do secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho, reuniu-se com o conselheiro nacional de Educação, Moacyr Feitosa; com a secretária-executiva do Conselho Nacional de Educação, Andréa Malagutti; com o secretário-adjunto de Educação do estado, Fernando Silva; e com representantes do CNE.

O encontro foi realizado na sede da Secretaria Municipal de Educação (Semed), na tarde desta segunda-feira (24).

“Por determinação do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, seguimos com a política de colaboração e de engajamento junto às discussões que acontecem em âmbito nacional em todo o país. Estar dentro do roteiro de mesas de diálogo sobre pautas da Educação gera, para nós, possibilidade de compartilhar da diversidade de experiências e expandir a qualidade de nossa atuação”, declarou o secretário Geraldo Castro Sobrinho.

Desta vez, conselheiros nacionais, secretários municipais e gestores escolares poderão acompanhar, na capital maranhense, a discussão das principais pautas nacionais da educação, prevista para maio deste ano.

Durante a reunião, serão discutidos o alinhamento dos planos municipais com as diretrizes nacionais da educação, as bases do Plano Nacional de Educação junto ao Sistema Nacional de Educação e o regime de colaboração entre os entes federativos.

Além dos conselheiros nacionais, o ministro da Educação, José Henrique Paim, é um dos convidados para participar da mesa de abertura da reunião, prevista para ocorrer no próximo mês de maio, em São Luís.

Avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do ensino, velar pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira, são algumas das atribuições do Conselho Nacional de Educação.

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PCdoB completa 92 anos de existência


Por Hugo Freitas

O PCdoB no Maranhão comemora nesta terça (25), às 18h, 92 anos de existência. Para marcar a data natalícia, um evento será realizado no Grand São Luís Hotel e contará com a participação de filiados, simpatizantes, movimentos sociais e lideranças políticas de todo o Maranhão.

Ao longo de sua história, o Partido Comunista do Brasil se constituiu numa das principais trincheiras de luta pelo restabelecimento da democracia no país, atuando ao lado de movimentos sociais, organizações sindicais e entidades estudantis.

A legenda comunista tem a mais longa trajetória de um partido político no Brasil. Esteve presente em momentos decisivos, como a luta contra a ditadura militar, apoio às Diretas Já, construção da Constituinte, "Fora Collor" e FHC e a criação da Frente Brasil Popular, que lançaria Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.

No Maranhão, a trajetória do partido acumula várias conquistas, expansão e reconhecimento político. São mais de 100 vereadores, 15 vice-prefeitos, 5 prefeitos e 3 deputados estaduais regidos sob o signo da foice e do martelo.

No evento desta noite, deverá ser apresentado à população o "time" de candidatos (deputados estaduais e federais) que disputará as eleições de outubro próximo.

Vale ressaltar que o PCdoB maranhense ainda disputa o comando do Palácio dos Leões com Flávio Dino, recém-exonerado da Embratur, órgão federal que presidiu por mais de dois anos, e encabeça o "consórcio oposicionista" que vai apoiar a candidatura de Roberto Rocha (PSB), vice-prefeito de São Luís, a uma vaga no Senado Federal.

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segunda-feira, 24 de março de 2014

Parceria entre Prefeitura e UEMA garante 180 vagas de graduação a professores

Geraldo Castro, secretário municipal de Educação, e José Oliveira, reitor da UEMA

A Prefeitura de São Luís garantiu 180 vagas para a graduação de professores da Secretaria Municipal de Educação no curso de Licenciatura em Pedagogia, por meio de parceria firmada com a Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).

O anúncio foi feito na última sexta-feira (21), em reunião na reitoria da UEMA entre o secretário de Educação, Geraldo Castro Sobrinho, e o reitor da instituição, José Augusto Silva Oliveira.

Também está prevista a oferta de vagas para a Pós-graduação, com especialização em cursos como Gestão Pública, que contemplam disciplinas direcionadas para a gestão escolar e podem fortalecer a capacitação técnica dos gestores da área educacional da Prefeitura.

Para o secretário municipal de Educação, Geraldo Castro, o diálogo com a UEMA tem proporcionado resultados significativos para a Prefeitura. “A motivação que o prefeito Edivaldo Holanda Júnior tem nos aplicado é a de buscarmos parcerias para promover atividades que fortaleçam a nossa rede e gerem, como resultado, a entrega de uma educação de alta qualidade à população. A relação com a UEMA traz o apoio acadêmico, essencial para o crescimento das demais áreas da educação da cidade. A parceria favorecerá nossos profissionais, que terão um trabalho ainda mais rico, e beneficiará nossas crianças, com conteúdo e metodologia atualizados e especializados”, afirmou o secretário.

A qualificação dos professores é essencial para a eficácia do processo de ensino-aprendizagem. É a partir da formação profissional que eles obtêm maior nível de capacitação para o desempenho de suas atividades.

A previsão é de que as aulas dos cursos oferecidos tenham início em abril e, para definir os docentes que participarão da qualificação, a secretaria elaborará um processo seletivo, cujos procedimentos serão divulgados posteriormente.

Durante o encontro, o reitor da UEMA, José Augusto Silva Oliveira, afirmou que a parceria com a Prefeitura representa sempre um ponto positivo para a Universidade, que já vem trabalhando com o poder público municipal por meio de projetos que são de interesse da população.

“Já vislumbramos grandes possibilidades de oferecimento de cursos de graduação e especialização para os professores. Ações como essa, realizada em parceria com a Prefeitura, contribuem para o desenvolvimento do setor educacional de São Luís”, disse Oliveira.

A proposta de parceria com a UEMA no campo educacional vem sendo planejada pela secretaria e discutida com a instituição. Para a chefa da Assessoria Técnica Pedagógica da Semed, Régina Galeno, a união representa uma conquista. “Trabalhamos e insistimos para que o projeto fosse adiante. O diálogo não cessa por aqui. Para benefício de nossas crianças e dos nossos professores, outras propostas que envolvam a pasta da Educação estão sendo debatidas”, declarou.

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domingo, 23 de março de 2014

CHARGE DA SEMANA: A MARCHA "SEM DEUS"


Esta semana, setores "reacionários/direitistas" da sociedade brasileira alardearam, principalmente através das redes sociais, uma reedição da "Marcha da Família com Deus pela Liberdade", em alusão ao mesmo movimento realizado em março de 1964, às vésperas do Golpe Militar que derrubou o presidente eleito João Goulart (o "Jango") e instituiu, pela força das armas e com o auxílio político-financeiro dos Estados Unidos, uma Ditadura Militar que perdurou por 21 longos anos, quando o país viveu sob o jugo dos "generais tupiniquins de dez estrelas". Mas em 2014 o efeito foi diferente: apenas poucas centenas de pessoas se reuniram em alguns estados brasileiros pedindo o retorno dos militares ao comando da República, bem diferente dos mais de 500 mil brasileiros que marcharam pelas ruas de São Paulo há 50 anos pedindo a deposição de Jango e a intervenção militar do Exército nacional. Graças a Deus, "o deus dos militares golpistas" não veio!!!

"Marcha da Família com Deus pela Liberdade" em 1964, no estado de São Paulo.

Marcha da Família "sem deus" em 2014, também em São Paulo.

IMAGENS DA SEMANA: A REVOLTA DE UM POVO

A população de São Luís demonstrou toda sua insatisfação e revolta com o caos do transporte público na capital. Na última sexta-feira (21), a auxiliar de serviços gerais, Suzane Sanches (26), deu início a um protesto marcado pela espontaneidade e inconformismo com a demora dos coletivos que integram o sistema de transporte na ilha. A trabalhadora esperava há mais de uma hora por um ônibus dentro do Terminal de Integração da Praia Grande. Revoltada, conseguiu insuflar os demais usuários a interditarem a Avenida Beira-Mar como forma de reclamar por mais ônibus e melhor qualidade no transporte público da cidade. A insatisfação popular contagiou motoristas e passageiros, que desceram dos coletivos e se juntaram às centenas de populares, que saíram às ruas de São Luís cobrando providências imediatas do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que "prometeu" melhorias no setor e, até agora, NADA CUMPRIU! Um congestionamento quilométrico se estendeu por quase todas as vias que cortam o Centro da cidade, passando por engarrafamentos nas pontes Bandeira Tribuzzi e do São Francisco. Confira abaixo mais fotos do protesto popular:



A auxiliar de serviços gerais, Suzane Sanches (26 anos) não suportou a espera de mais de uma hora por um ônibus e conseguiu insuflar a população de São Luís a protestar e a parar a cidade cobrando melhorias para o setor.

POLÊMICA: Deputado federal critica duramente jornal maranhense "O Imparcial"

"Os editores de 'O imparcial' confiam mais nos efeitos do analfabetismo funcional que a oligarquia local impõe à população maranhense", detonou o parlamentar federal Jean Willys (PSOL-RJ)

Por Hugo Freitas

O deputado federal Jean Wyllys (PSOL-RJ) teceu severas e duras críticas ao periódico maranhense "O Imparcial". A reação furiosa do parlamentar se deu por conta de uma matéria publicada na última sexta-feira (21), tratando sobre um polêmico projeto de lei que prevê a "legalização" da maconha.

No entanto, o jornal maranhense abordou o assunto como uma "apologia" ao uso da droga ilícita, estampando a matéria com o seguinte título: Deputado propõe uso da maconha.

A forma como o periódico angulou o tema despertou a ira de Jean Willys, que se referiu aos jornalistas da empresa maranhense vinculada ao conglomerado midiático do "Diários Associados" como "analfabetos funcionais".

Além de "contra-atacar" com veemência os profissionais que trabalham em "O Imparcial", o deputado psolista "atacou" as bases politicas que lhe dão sustentação: a famigerada "oligarquia Sarney", realçando a estreita aliança entre este grupo político e o jornal maranhense.

"Os editores de "O imparcial" confiam mais nos efeitos do analfabetismo funcional que a oligarquia local impõe à população maranhense - instrumento de manutenção do seu poder, que vigora há quase 50 anos!", bradou o parlamentar federal.

Jean Willys é autor do Projeto de Lei n. 7270/2014, que visa regular a produção, a industrialização e a comercialização da Cannabis (maconha) e seus derivados no Brasil.

O psolista entende que a matéria do jornal maranhense "trata-se mesmo de uma distorção/deturpação descarada do projeto que apresentamos na Câmara dos Deputados, enfatizando que "a diferença entre a reação de "O imparcial" (que ironia; que escárnio este nome!) e a reação de grande parte da mídia conservadora no resto do Brasil é só a falta de sutileza na manipulação".

As declarações do parlamentar federal foram feitas em uma rede social, e já lhe renderam centenas de comentários, compartilhamentos e milhares de "curtidas".

Confira abaixo a íntegra do ácido texto do deputado Jean Willys contra "O Imparcial":

Matéria publicada no dia 21 de março de 2014 em "O Imparcial"

Por Jean Willys*

Esta é uma manchete do jornal "O Imparcial" (de São Luis, no Maranhão), aliado da família Sarney no Estado. Minha primeira reação, ao vê-la, foi considerá-la um sintoma do analfabetismo funcional que cresce no país e, em consequência, em redações de jornais e revistas: são mais de 30,5 milhões de analfabetos funcionais; 38% destes universitários.

Depois, analisando atentamente a matéria, vi que não se trata de sintoma de analfabetismo funcional: trata-se mesmo de uma distorção/deturpação descarada do projeto que apresentamos na Câmara dos Deputados. A diferença entre a reação de "O imparcial" (que ironia; que escárnio este nome!) e a reação de grande parte da mídia conservadora no resto do Brasil é só a falta de sutileza na manipulação.

Os editores de "O imparcial" confiam mais nos efeitos do analfabetismo funcional que a oligarquia local impõe à população maranhense - instrumento de manutenção do seu poder, que vigora há quase 50 anos! Toda a esquerda é critica – com razão - às tentativas de manipulação da opinião pública empreendida pela mídia conservadora no Brasil.

Quem não se lembra daquela manchete estampada no jornal “Diário do Acre” às vésperas do pleito em 1989 que dizia “PT sequestra Abílio Diniz”? E da recente campanha difamatória contra Marcelo Freixo empreendida por O Globo, Globo News e CBN a partir de um "disse-que-disse"? E das manchetes de O Globo, Estadão e Folha criminalizando descaradamente as primeiras manifestações populares da jornada de junho de 2013?

Só que para essa crítica ser completa, é preciso dizer que essa liberdade de manipulação sem pudor só perdura porque os governos, nem o atual, nunca romperam com as alianças políticas patrimonialistas que também sustentam esse monopólio de informação. Os jornais de Sarney, ALIADO dos governos do PT, e a Veja, ARQUI-INIMIGA dos governos do PT, são as duas faces da mesma moeda!

Esse episódio também mostra como essa combinação – alianças patrimonialistas e mídia monopolizada e conservadora - custa caro à sociedade brasileira, por manter grande parte da nossa população aprisionada ao seu obscurantismo preconceituoso e por frear avanços no terreno dos direitos civis.

Como pergunta Caetano Veloso, em "Podres poderes", "será que nunca faremos senão confirmar a incompetência da América católica/evangélica que sempre precisará de ridículos tiranos?"

Querem saber mesmo e de verdade do que trata o projeto que apresentamos (projeto que é contra a "liberação" da maconha, mas a favor de sua legalização e regulamentação como forma de enfrentar o tráfico, reduzir o número de mortes e prisões injustas, tratar dependentes químicos como doentes, assegurar a liberdade individual e de proteger crianças e adolescentes)? Querem saber? Leiam o que é publicado aqui no meu site: http://jeanwyllys.com.br/ .

*Jean Wyllys foi eleito deputado federal pelo PSOL-RJ para o mandato 2011-2015. É escritor, com três livros publicados, professor universitário na Escola Superior de Propaganda e Marketing (ESPM) e Universidade Veiga de Almeida (UVA), ambas no Rio, além de colunista da Carta Capital e do iGay, portal LGBT do iG.

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