Policiais e bombeiros militares do Maranhão decidiram cruzar os braços por tempo indeterminado. A decisão foi tomada na Assembleia Geral realizada na sede da FETIEMA, na praça da Bíblia (Centro), na noite desta quarta-feira (23).
Logo depois da decisão, cerca de dois mil militares foram até a sede da Assembleia Legislativa do Maranhão, onde estão até agora. Eles afirmaram que só vão sair depois que os deputados decidirem colocar a proposta salarial de aumento que eles pediram na proposta de orçamento de 2012.
Um dos líderes do movimento, Cel. Ivaldo, afirmou que a decisão foi tomada por conta da falta de conversação com o governo. “Infelizmente, o governo não apresentou nenhuma proposta. Por falta de interesse em resolver a situação, resolvemos paralisar as atividades”, disse Ivaldo.
A greve dos militares coincide com a greve dos delegados de polícia, que começou há dois dias. Sem bombeiros, sem PMs e sem delegados de polícia, a Secretaria de Segurança Pública pediu ajuda ao Governo Federal. Tropas da Força Nacional de Segurança, contando com um efetivo de trezentos soldados, estão nas ruas de São Luís desde a madrugada desta quinta (24) para garantir a segurança da população.
Porém, a situação é tensa em todo o Maranhão. Cidades do interior do estado como Imperatriz, Timon, Caxias, Bacabal, Açailândia, aderiram à paralisação, com a perspectiva de que outros municípios também engrossem as fileiras de apoio ao movimento paredista.
Os militares pedem aumento de 30% no salário, e os delegados de polícia querem melhorias no plano de cargos e salários.
Hugo Freitas
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