terça-feira, 1 de novembro de 2011

Justiça Federal no Ceará anula 13 questões do Enem para todo o Brasil


A Justiça Federal no Ceará decidiu anular 13 questões do Exame Nacional do Ensino Médio (Enem) que foram antecipadas por um colégio de Fortaleza. A decisão foi tomada na noite desta segunda-feira (31) e é válida para todo o Brasil.

De acordo com a Justiça Federal, a anulação das 13 questões foi uma resposta à ação proposta pelo Ministério Público Federal (MPF), que havia pedido o cancelamento total das provas do Enem ou, pelo menos, a suspensão parcial das questões envolvidas na polêmica.

Foram anuladas as questões 32, 33, 34, 46, 50, 57, 74 e 87, da prova amarela do 1º dia, além das questões 113, 141, 154, 173 e 180, da prova amarela do 2º dia. As mesmas questões correspondem a números diferentes nas provas de outras cores, que também serão anuladas.

O MEC confirmou no dia 27 de outubro que as 14 questões que vazaram do Enem estavam no pré-teste aplicado no Colégio Christus, em Fortaleza, em outubro de 2010. O ministro da Educação, Fernando Haddad, disse que professores do colégio reproduziram e distribuíram dois dos 36 cadernos de pré-teste.

'Decisão arbitrária'

O MEC considera a decisão arbitrária e desproporcional e informou que vai recorrer entre quinta (03) e sexta-feira (04). O Ministério ainda afirmou que a decisão é injusta e que vai lutar para que ela não se mantenha.

Mais uma questão

O procurador federal no Ceará, Oscar Costa Filho, autor da ação, informou que vai enviar requerimento para pedir que o juiz estenda os efeitos dessa anulação para uma 14ª questão, que também foi vazada no exercício distribuído pelo colégio Christus. O MPF entrou com ação para anulação de 13 questões, mas depois o MEC confirmou haver 14 questões idênticas ou parecidas.

Hugo Freitas
Com informações do Portal G1

Um comentário:

  1. Bom dia estimado jornalista Hugo Freitas, vou remeter-me a assunto do Congresso em foco. Sem perder este assunto! 43 Pessoas dos que ganham mais do que aLei permite, entraram na justiça, são contra a divulgação de seus nomes, como fez o Jornal. Neste caso, não caberia ação na justiça pedinddo reparação de "Que"? E, contra quem? contra o MEC? Contra o Estado do Ceará? Quem foi que cometeu o Crime? Estudante não é sindicalizado! Obrigado pelo seu espaço. Abraço. Reinaldo Cantanhêde Lima.

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