domingo, 6 de novembro de 2011

MARANHENSES ENTOAM "EI, SARNEY, VAI TOMAR NO C..." NO SHOW DO JOTA QUEST, EM SÃO LUÍS


O nome do presidente do Senado, José Sarney (PMDB-AP), voltou a ser ovacionado num show de rock. Dessa vez, as vaias e o coro que virou hino no Rock In Rio 2011: "EI, SARNEY, VAI TOMAR NO C...!!!", ecoou em solo maranhense.

Mais precisamente, durante a apresentação da banda mineira Jota Quest, na noite deste sábado (05), na Lagoa da Jansen, em São Luís. Assim como mais de 100 mil pessoas protestaram durante as apresentações das bandas Capital Inicial e Detonautas no Rock In Rio deste ano, o público maranhense cantou em uníssono novamente o "EI, SARNEY, VAI TOMAR NO C...!!!".

O episódio ocorreu em determinado momento do show ’15 anos na Moral’ – turnê do Jota Quest que está percorrendo o Brasil – quando foi apresentado um vídeo que, em um trecho, abordou a época da Ditadura Militar no país, a qual Sarney apoiou e se tornou um de seus principais aliados no Maranhão.

Ao aparecer ao fundo a foto de Sarney, acompanhada do sucesso da banda ‘De Volta ao Planeta dos Macacos’, a platéia não se conteve e gritou em coro a mesma frase imperativa que se tornou um dos hinos do Rock In Rio 2011: "EI, SARNEY, VAI TOMAR NO C...!!!".

Tal ato de protesto realizado na própria "terra de Sarney", pelo público do Maranhão, é a expressão sintomática de que muitos não suportam mais a permanência da "Grande Família" controlando as rédeas do poder político do Estado com os piores índices de desenvolvimento humano do país.

No entanto, se faz necessário que toda essa "fúria" seja manifestada nas urnas nas próximas eleições, votando em candidatos que não sejam e nem estejam alinhados com os "sarneys", a fim de que tal descontentamento não fique apenas no discurso, mas se transforme numa prática efetiva de repúdio a este famigerado clã, que à medida que seus partícipes se tornam mais ricos, a população maranhense se torna ainda mais miserável e analfabeta.

E não se assuste, prezado leitor, se os defensores da "moral e dos bons costumes" de plantão advogarem em favor de "El Bigodon", taxando o público que estava presente no show de "maconheiros e drogados". Afinal, foi para isso que eles se venderam.

Hugo Freitas
Com informações do Blog do John Cutrim

3 comentários:

  1. Boa tarde prezado jornalista Hugo Freitas, eu sou filho de oposicionista e da época que, alguem ao ocolocar-se contra os donos do poder, eles amarravam no "rabo" do cavalo e mandavam surrar. O meu pai está com 87 e eu com 66, o meu pai nunca sofreu perseguição. Eu já fui espancado na Praça Pública, no ano de 1993, Quem espancou-me foi um filho de Orlando Aquino. Talvez, em razão de tantas arbitrariedades por eles cometidas os donos do poder econômico e político. Tenha a revolta se sobreposto a ponto de utilizarem de meios que eles utilizam-se. Eles apoderam-se dos recurso públicos, e ficam impuni e debochados. E, os indiggnados utilizam-se da mesma moéda, mandam tomarem no cú, porque eles, os indignados drogados ou não, impunimente ficarão! "Quem com o ferro fere, com o ferro será ferido". Não faz parte da minha conduta, entretanto compete-me, Comentar!!! Obrigado pelo seu espaço. Abraço. Reinaldo Cantanhêde Lima

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  2. Creio que só o discurso também não é suficiente, companheiro Reinaldo.

    Por isso que friso a seguinte passagem do texto: "se faz necessário que toda essa "fúria" seja manifestada nas urnas nas próximas eleições, votando em candidatos que não sejam e nem estejam alinhados com os "sarneys", a fim de que tal descontentamento não fique apenas no discurso, mas se transforme numa prática efetiva de repúdio a este famigerado clã".

    Grato pela participação. Abraços fraternos.

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  3. Boa noite admirável jornalista Hugo Freitas. Com toda razão diz; não basta o discurso é necessário ações concretas. Afirmo-te, que minhas ações são eficientes e eficazes, porque antes de votar eu digo com quem voto e porque voto. E. além do voto, existe as ações e/ou contidianas práticas de fazer o que eu acho correto, levando em conta o legal, moral e o meu caráter. O meu caráter a minha medida, o meu jeito de respeitar as diversidades, ainda que não concorde com as práticas de quem as façam. Obrigado pelo seu espaço e pela oportunidade de expressar-me. Abraços. Reinaldo Cantanhêde Lima

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Grato pela participação.