A Polícia Civil do Maranhão vai entrar em greve. O sindicato da categoria (Simpol) publicou Edital de Convocação com indicativo de paralisação a partir das 17 horas desta segunda-feira (28).
O presidente do Simpol, Amon Jessem, fez um apelo à categoria para que não faça o trabalho da Polícia Militar, uma vez que o efetivo da PC estava sendo deslocado para operações que seriam da PM, em greve desde a última quarta-feira (23).
Para esta segunda (28), está prevista a realização de uma assembleia geral para referendar a decisão do Simpol, que reivindica a efetivação do Plano de Cargo, Carreira e Remuneração (PCCR) elaborado em 2008 e até hoje não implantado pelo governo do estado.
"O governo prometeu que iria implantá-lo, mas ficou só na promessa e na enganação", explicou Marcelo Penha, um dos dirigentes do Simpol.
Penha acredita que o movimento terá a adesão da grande maioria dos 2.150 agentes lotados no estado.
Com a decisão da categoria, a situação da segurança pública no Maranhão se agrava ainda mais, já que os delegados da Polícia Civil estão de greve desde a última segunda-feira (21), também pelo não cumprimento de uma promessa feita pela governadora Roseana Sarney de incluir a categoria no rol das carreiras jurídicas do Estado.
Soma-se a este quadro a greve da PM e do bombeiros, que já se encaminha para o quinto dia de paralisação, o que motivou o governo do estado deixar a segurança pública a cargo do Exército, contando ainda com o auxílio da Força Nacional, da Aeronáutica, da Polícia Rodoviária Federal, da Guarda Municipal, do Grupo Tático Aéreo (GTA) e de outros batalhões da PM que não aderiram ao movimento paredista, para ajudar na segurança da população.
Rodoviários vão paralisar as atividades
Já o Sistema de Transporte Coletivo de São Luís também pode paralisar as atividades nesta segunda-feira, caso continue a greve da Policia Militar.
Segundo informações do Sindicato dos Rodoviários, a categoria está sendo mobilizada para recolher todos os ônibus às garagens, a partir das 18 horas, por falta de segurança. O movimento seria em apoio aos militares que continuam acampados na sede da Assembléia Legislativa do Maranhão.
Hugo Freitas
Boa noite admirável jornalista Hugo Freitas, pelo que tenho lido na imprensa maranhense,leva-me a crer que a governadora não cumpre com a palavra empenhada, está desacreditada. Estes fatos remete-me a um pensamento de Ramalho Ortigão. "Espera-se de um político que, a palavra empenhada seja muito mais importante doque a sanção de uma Lei". Diante os fatos, o caos é sim, de responsabilidade de quem detem o poder e, brinca com pessoa fazendo promessas que não vem cumprindo. Lamento!!! Obrigado pelo seu espaço. Abraços. Reinaldo Cantanhêde Lima
ResponderExcluirSem dúvida, companheiro Reinaldo. Grato pela participação. Abraços fraternos.
ResponderExcluir