Lideranças estudantis da União Nacional dos Estudantes (UNE), União Brasileira dos Estudantes Secundaristas (UBES) e Associação Nacional dos Pós-Graduandos (ANPG) foram recebidas ontem (24), no Palácio do Planalto, pela presidenta Dilma Rousseff, e pelo ministro da Secretaria-Geral da Presidência da República, Gilberto Carvalho. Na ocasião, eles entregaram a ela um documento com 59 emendas ao Plano Nacional de Educação.
Entre as principais reivindicações estão o aumento de investimentos na educação - de 4% para 10% do PIB - e a aprovação do projeto que destina 50% do fundo social do Pré-Sal para a educação.
A presidenta disse aos estudantes que a pauta a respeito da aplicação dos recursos do Pré-Sal em educação é uma luta legítima. "Faz todo sentido apostar a riqueza do país no futuro do país", disse.
Dilma também reafirmou o compromisso de seu governo com a educação. "Tenho um compromisso com a educação, pois tenho absoluta clareza que, para mudar o país, é preciso investir na educação, formando cidadãos e cidadãs críticos, educados e criativos", comentou.
A presidenta garantiu que o diálogo do governo com os movimentos sociais iniciado no governo Lula terá continuidade durante sua gestão e enfatizou que as portas do Palácio estarão sempre abertas para os estudantes.
As entidades estudantis promoveram hoje (25), na Esplanada dos Ministérios, uma passeata como parte da Jornada Nacional de Lutas em defesa da educação e, em particular, das emendas das entidades para o Plano Nacional de Educação.
O presidente da UNE, Augusto Chagas, reconheceu que a educação melhorou muito nos últimos anos, mas afirmou que ainda há muito o que ser conquistado. "Reconhecemos um conjunto enorme de avanços - como o ProUni e as Escolas Técnicas - e nos sentimos partícipes de cada uma dessas conquistas. No entanto, acreditamos que a caminhada é longa e ainda estamos distantes do que desejamos para a educação brasileira", concluiu.
Hugo Freitas
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