Avião líbio em chamas após ataque francês, neste sábado (19)
Fonte: EFE
Os aviões franceses que, neste sábado, começaram a operação militar na Líbia abriram fogo contra as forças de Muammar Kadafi, anunciou o Ministério da Defesa francês, que ressaltou que a missão pretende garantir a exclusão do espaço aéreo e evitar ataques contra a população civil.
Segundo informações da agência de notícias EFE, Thierry Burkhard, coronel do Estado-Maior do Exército, indicou em entrevista coletiva que um dos caças franceses envolvidos nas operações desta tarde realizou "um tiro contra um veículo militar".
A missão, que ainda não tinha terminado quando Burkhard falava à imprensa em Paris, aconteceu "com meios franceses", com um total de 20 aviões apoiados por duas fragatas que se encontravam na região.
No entanto, também colaboraram aviões radar Awacs de outra nacionalidade, indicou o coronel do Estado-Maior, que não quis precisar o país de procedência.
O oficial justificou a iniciativa francesa afirmando que era necessário atuar "rapidamente", embora tenha se esforçado em insistir que se trata de uma intervenção internacional, e que a França espera que outros países tenham seus dispositivos em prontidão.
A operação começou por volta das 11h (7h de Brasília) com a decolagem de quatro caças Rafale da base francesa de Saint Diziers. Às 15h (11h) se somaram outros aviões de combate Mirage com o objetivo de "atacar alvos militares", caso fosse constatado que as forças de Kadafi atuavam contra a população civil.
A França é o primeiro país a atacar na Líbia, após a resolução do Conselho de Segurança da ONU (17) que deliberou por uma intervenção militar internacional contra as forças do presidente Kadafi, que descumpriu um "cessar fogo" contra seu próprio povo.
Hugo Freitas
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