quinta-feira, 1 de outubro de 2015

Deputado Wellington e a postura de oposição ao prefeito Edivaldo

Obras da ponte sobre o rio Gangan estão paralisadas. Wellington cobra explicações da Prefeitura de São Luís

O deputado estadual Wellington do Curso (PPS) assumiu de vez a postura de oposição à gestão do prefeito Edivaldo Holanda Júnior (PDT).

Com discurso forte e sempre fartamente documentado em fotos e vídeos, Wellington vem dia após dia apresentando uma série de denúncias e cobranças relativas ao comando de Edivaldo à frente da Prefeitura de São Luís.

A mais recente, e não menos contundente, trata-se de denúncia da paralisação da construção da ponte sobre o rio Gangan. Wellington subiu à tribuna na manhã da última terça-feira (29) e também voltou a cobrar informações sobre a obra. 

Ao retomar a denúncia, o parlamentar fez referência às obras de construção da Ponte Pai Inácio, que foram iniciadas em 24 de agosto do corrente ano e foram paralisadas de forma súbita.


Na ocasião, o deputado pepessista solicitou, mais uma vez, transparência por parte da Prefeitura de São Luís quanto à realização de obras públicas e aplicação de recursos.

Ao se pronunciar, Wellington questionou sobre os motivos que levaram à recente paralisação das obras, já que teve seu lançamento anunciado duas vezes e não se concretizou.

Quanto à transparência, o deputado afirmou não entender o motivo pelo qual não há placa de identificação da obra no local, tampouco informações sobre o valor e prazo, o que, segundo ele, faz com que a Prefeitura caminhe na contramão do que a legislação impõe.



O parlamentar solicitou, ainda, informações sobre a empresa contratada, sobre o processo licitatório e quanto à aplicação dos recursos, já que quase 8 milhões foram destinados à revitalização e a canalização do rio Gangan e tais obras não foram realizadas.

Além de tais questionamentos, o deputado Wellington destacou a necessidade de se investigar a regulamentação ambiental das obras, já que houve desmatamento das matas ciliares às margens do rio.


“Há mais de 20 dias, trouxemos à tribuna da Assembleia o descaso com o dinheiro público, caracterizado pelo lançamento da construção, anunciado duas vezes, da Ponte do Rio Gangan pela Prefeitura de São Luís. Como se o disparate da paralisação repentina das obras, a falta de transparência e, ainda, o destino incerto de quase 8 milhões de reais não fosse o suficiente, nos deparamos agora com a possibilidade de crimes ambientais. Ora, nós somos a favor da construção da ponte e reconhecemos a importância da obra. Estamos ao lado do povo e é por isso que aqui trazemos os questionamentos da população. Queremos, sim, a ponte, mas não podemos admitir o constante descaso com o dinheiro público, a falta de transparência e informações e, tampouco, a prática de crimes ambientais. Por isso, solicito informações, não apenas para atender aos meus questionamentos, mas para conceder respostas àqueles que estão sendo, diariamente, prejudicados com a recente paralisação das obras de construção da ponte sem motivo aparente: o cidadão maranhense”, pontuou.

Entenda o caso:

A construção da Ponte do rio Gangan, que ligaria os bairros Parque Vitória e Turu, é uma obra que já teve seu lançamento anunciado duas vezes: uma em 2013, outra no dia 24 de agosto de 2015. As obras, que foram retomadas no segundo semestre de 2015, agora estão inertes.


Além da súbita suspensão das obras, há a falta de transparência quanto à aplicação dos recursos, já que não há nenhuma placa informando o valor total ou o prazo; tem-se ainda o incerto destino de quase 8 milhões de reais que, a princípio, seriam destinados à revitalização e à canalização do rio Gangan, obras essas que não foram realizadas.

Como se tais irregularidades não fossem o suficiente, há ainda a possibilidade de prática de crimes ambientais por parte da gestão municipal durante a realização das obras, já que houve o desmatamento das matas ciliares às margens do rio.

Wellington denunciou inúmeras irregularidades que a Prefeitura de São Luís vem cometendo no tocante à realização de obras públicas. Edivaldo terá de respondê-las agora junto aos órgãos de controle do Município.

Partindo de tal possibilidade, o deputado Wellington solicitou, mais uma vez, informações quanto à aplicação dos recursos e, dessa vez, solicitou investigação quanto à regularidade ambiental das obras.

Além disso, Wellington solicitou que a Prefeitura disponibilizasse cópia do Estudo de Impacto Ambiental (EIA) e/ou Relatório de Impacto Ambiental (RIMA). Os ofícios foram protocolados na tarde de terça (29) e foram encaminhados à Promotoria do Meio Ambiente, ao IBAMA, à Delegacia de Meio Ambiente e ao Município de São Luís.

Em outra oportunidade, por exemplo, Wellington cobrou de Edivaldo a construção das 25 creches prometidas e alardeadas há quase dois anos, cujos recursos do Governo Federal já teriam sido assegurados. Mas o que se vê hoje, no local onde seria a construída a primeira, é apenas a "pedra fundamental" pichada e cercada de lixo (CONFIRA AQUI).

Há quem diga que essa postura determinada e consistente de oposição do deputado Wellington em relação ao prefeito Edivaldo seja o caminho cimentado pelo parlamentar pepessista para a disputa eleitoral pelo comando de La Ravardière no ano que vem.

Mas isso é assunto para um próximo post. Por ora, este finda aqui.

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4 comentários:

  1. Que ele é opositor ao prefeito isso já deu pra perceber faz tempo, não faz nada mais em seu mandato além de ficar criticando, isso tudo já pensando nas próximas eleições. Infelizmente oposição no Maranhão, e talvez em todo Brasil, é assim, ao invés de colaborarem e criarem projetos construtivos, se preocupam somente em detonar a gestão em prol de interesses particulares.

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    1. Entre as funções primordiais de um parlamentar, estão a cobrança da realização do projeto de governo do Executivo e a fiscalização de suas ações, e isso nas três esferas de poder: Municipal, Estadual e Federal.

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  2. Esse deputado tá na mídia, do jeito que ele gosta. Quais os interesses dele? Ninguém ataca tanto um governo a toa, e olha que o Edivaldo tá trabalhando.

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    1. O problema não é a realização das obras, e sim COMO elas estão sendo executadas.

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Grato pela participação.