segunda-feira, 2 de maio de 2011

BIN LADEN ESTÁ MORTO


O presidente dos EUA, Baracka Obama, anunciou oficialmente, na madrugada desta segunda-feira, 02, (horário de Brasília), a morte de Osama Bin Laden.

Segundo o presidente Obama, Osama foi morto neste domingo, numa operação de comandos americanos no Paquistão. 

Obama anuncia oficialmente morte de Bin Laden

"A justiça foi feita", afirmou o presidente dos EUA, em seu pronunciamento na Casa Branca, onde confirmou que o exército americano, em parceria com o governo do Paquistão, matou o líder da Al Qaeda, Osama Bin Laden.

No pronunciamento, Obama afirmou que, na semana passada, após ter recebido informações confiáveis sobre o lugar onde se encontrava Bin Laden, deu a ordem de atacar, e neste domingo "um pequeno grupo" americano conduziu a operação. Disse ainda que a cooperação com o Paquistão ajudou os Estados Unidos a localizar Bin Laden, e alertou que a Al Qaeda tentará outros ataques contra os Estados Unidos.


Antes do pronunciamento, o governo do Paquistão já havia confirmado a morte de Bin Laden, que teria sido morto em uma mansão, por forças americanas, nos arredores de Islamabad, capital paquistanesa. 

A morte foi consequência de uma ação de inteligência do Exército americano em parceria com o Paquistão, que localizou o terrorista na semana passada. Durante a operação, houve troca de tiros, mas nenhum militar americano ficou ferido. O corpo do terrorista estaria em poder das autoridades dos Estados Unidos.


Centenas de americanos comemoraram diante da Casa Branca quando o presidente Obama anunciou a morte de Bin Laden. O governo dos EUA emitiu um alerta para suas embaixadas sobre o risco de uma possível retaliação terrorista.



Americanos comemoram morte de Bin Laden

O anúncio da morte de Bin Laden vem quase dez anos depois dos atentados de 11 de setembro de 2001 contra o World Trade Center, em Nova York, e o Pentágono, em Washington. Líder da rede terrorista Al Qaeda, Osama Bin Laden sempre foi tido como um dos mentores dos ataques.

"Há quase 10 anos, sofremos o pior ataque de nossa história. Um dia que nunca sairá de nossa memória. Hoje, para as famílias que perderam alguém na guerra ao terror, podemos dizer que a justiça foi feita", afirmou o presidente Barack Obama.



O anúncio da morte de Osama Bin Laden, no ano em que completa 10 anos dos ataques de 11 de setembro de 2001, apresenta-se como um ato simbólico de "vitória" dos Estados Unidos na famigerada "Guerra ao Terror".

Resta saber, diante da orquestração engendrada pelo governo George W. Bush, que criou os artifícios suficientes para passar por cima da ONU e invadir o Afeganistão e o Iraque, com o apoio da mídia internacional, quem é realmente o verdadeiro inimigo da democracia no mundo.

Hugo Freitas

4 comentários:

  1. A “morte” de Bin laden é uma daquelas soluções-problema para o governo e as elites econômicas dos EUA. O valor relativo dessa “morte” é meramente conjuntural (eleições?!). Despois, eles precisarão inventar novos Bins Ladens! As industrias cinematográfica e armamentista, além do “sentido/destino” da América precisam deles! O ideal, para esas elites, é que ocorresse com Laden o fenômeno do fígado de Prometeu, da mitologia grega.
    É assim que percebo.
    Francinaldo Morais, professor de História, Caxias-MA.

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  2. A pergunta é? Sera verdadeira a notivia da morte de Bin Laden. Concordo com o Prof. Fancinaldo, a morte criam um fato para fortelecer politicamente os EUA.

    Não defendo o terrorismo. Mas quando se ver as noticias, ficamos com muitas dúvidas. Cadê o velorio? Cade o corpo? Há muita coisa estranha no foto.

    Francisco Brito, Timon

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  3. Companheiros, Francinaldo e Brito, comungo das dúvidas de ambos.

    Indubitavelmente, celebrar a morte de alguém não pode ser encarado como "justiça feita", como afirmou Barack Obama.

    Agora, o que está causando muita estranheza mesmo é essa história de que, "em respeito à cultura árabe", o corpo de Bin Laden teria sido lavado, envolto em um lençol branco e lançado no Mar da Arábia.

    Se provas concretas não forem apresentadas urgentemente, tal argumento não irá se sustentar por muito tempo, o que só irá aumentar a desconfiança de muitos sobre a veracidade da morte de Bin Laden, contribuindo assim, contrariamente ao interesse norte-americano, para o estabelecimento da imagem do mentor do 11 de setembro como "mártir" ou como "mito".

    Extremamente grato por vossas participações, companheiros. Fiquem à vontade para comentar sempre que desejarem. Este espaço é nosso. Abraços fraternos.

    Hugo Freitas

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  4. E digo mais, companheiros Francinaldo e Brito:

    Quando os americanos, em apoio ao exército boliviano, ajudaram a matar Che Guevara, fizeram questão de mostrar ao mundo todo o corpo do guerrilheiro revolucionário.

    Agora que mataram simplesmente o terrorista mais procurado do planeta, mentor dos atentados de 11 de setembro, o corpo de Bin Laden, que ninguém viu (só o exército americano) é simplesmente jogado no mar?? Fica realmente difícil de acreditar.

    Até a informação de que Bin Laden teria usado sua própria mulher como escudo humano é passível de dúvida, haja visto que para a mídia internacional quanto mais se difamar sua imagem perante a opinião pública tanto melhor.

    Certo mesmo é que o anúncio da morte do "inimigo nº 1 da América" serviu para reerguer a popularidade do presidente Obama, em baixa nos últimos anos, ganhando pontos consideráveis para uma provável reeleição.

    Além disso, o anúncio da morte de Osama Bin Laden oferece um ambiente de otimismo ao mercado financeiro internacional, impulsionando novos investimentos para a cambaleante economia estadunidense, ainda em processo de recuperação da crise de 2008; e, finalmente, serve como resposta concreta à comunidade "democrática" ocidental e países aliados, que há anos esperavam esta notícia, mediante a proximidade do aniversário de 10 anos dos atentados de 11 de setembro.

    Ao que parece, mais uma vez, os mocinhos do Tio Sam "vencem o Mal". Em breve, teremos mais um filme saindo fresquinho de Hollywood, digno do Oscar.

    Hugo Freitas

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Grato pela participação.