Comemorar o dia do professor não é
comemorar uma data qualquer. É, sobretudo, comemorar uma profissão regularizada
por lei, mas que ultrapassa em muito o conceito de profissão como uma função
que tem começo, meio e fim. Essa visão, ainda oriunda de um positivismo
clássico, pautado nas ideias de capital/trabalho/; função/horário;
profissão/pagamento, nunca foi aceita plenamente por aqueles que optaram por
exercer o magistério sem essas designações reducionistas.
Para as demais correntes de pensamento,
ser professor é muito mais do que ministrar aulas, orientar pesquisas,
organizar atividades curriculares. Ser professor não é ser escravo do trabalho;
ganhar pouco; não ser respeitado em seus direitos; e não ter outras opções de
vida. Ser professor é uma opção de vida; é ter compromisso com a felicidade
individual e coletiva; é estar pronto para ouvir quando necessário; para falar
quando preciso; é ter compromisso com a verdade do que diz; com a credibilidade
do que faz; com a confiabilidade do que propõe; com a ética que legitima a
atividade de todos os dias.
Isto significa que esta profissão, tal
como outras que são consideradas de interesse do Estado, é uma carreira de
interesse público que possui, portanto, deveres e direitos que devem ser
respeitados como parte da natureza da atividade. Dentre os direitos, cabe
destacar, hoje, a exclusividade que a atividade exige que alguns chamam de
sacerdócio e que o professor chama de trabalho (dar aulas; orientar alunos; elaborar
e desenvolver projetos; organizar as avaliações e estruturar os conteúdos com
os quais trabalha). Outro direito, é a formação continuada que é uma exigência
contemporânea que remete, por sua vez, às necessidades propostas, cada vez
mais, pela discussão de temas diversos importantes para os atores sociais.
Outro direito e, talvez, o mais
importante, é a recompensa monetária que o compromisso assumido exige.
Exclusividade solicita um retorno financeiro, capaz de garantir a sobrevivência
digna da profissão com tudo o que isso pressupõe: aquisição de equipamentos;
compra de livros e outros materiais didáticos; formação ampla e universal;
troca de experiência. Se isto não ocorrer, todo o processo de formação da
Sociedade Civil fica comprometido e o ensino/aprendizagem perde a qualidade.
E, quanto aos deveres? Ser professor é
ser responsável por suas atividades, por seus alunos, por suas necessidades de
atualização constante, pela pontualidade com que deve atender aos seus
compromissos, pela honestidade em cumprir o que a profissão pede. Isto
significa dizer que a profissão de professor é, antes de tudo, uma profissão,
cujos princípios éticos e morais norteiam a natureza da função no começo, no
meio e no fim.
Ser professor é ser amável e rigoroso
ao mesmo tempo; é ser respeitado e respeitar o outro em todas as condições; é
cumprir as regras propostas pela instituição à qual está ligada mas é,
sobretudo, ser uma pessoa com capacidade de autocrítica permanente; humilde
para aprender sempre e pronto para responder aos mais exigentes anseios
sociais, políticos e culturais.
A poetisa e contista brasileira, Cora
Coralina, afirma que "feliz aquele que transfere o que sabe e aprende o
que ensina". Que Deus abençoe, ilumine e proteja todos
os professores do Brasil para que não percam o entusiasmo e continuem a
sua missão transformadora de uma sociedade mais consciente e justa.
Fonte: Universidade Federal do Maranhão (com edição)
A tod@s @s colegas de profissão e amig@s de jornada, PARABÉNS PROFESSOR@!!!
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