terça-feira, 29 de outubro de 2013

ABSURDO: Prova contendo "palavrão" é aplicada a crianças da 4a. série


Por Hugo Freitas

Mais uma polêmica da nossa querida educação brasileira. Uma prova de língua portuguesa contendo um "palavrão" foi aplicada a alunos em uma escola fundamental em Rio Branco, no Acre.

No teste, a palavra “pica” foi colocada em uma tirinha alterada da Turma da Mônica, gerando polêmica entre os pais das crianças.

O texto original da tira é:

- Cebolinha: “Eu quelo um saco de pipoca.”

- Pipoqueiro: “E a garotinha?”

- Magali: “O que sobrar!”

Aplicada no dia 7 de outubro aos alunos da 4ª série da Escola Luiza Batista de Souza, a prova só chegou às mãos dos pais na última sexta-feira (25) em uma reunião. Indignados, os pais se mostraram constrangidos com a tira e exigiram explicações da direção.

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A professora afirmou que antes de passar o teste, ele havia sido avaliado e aprovado pela coordenação da instituição. Alguns alunos teriam questionado a professora sobre o uso da palavra ainda durante a prova.

Responsável pela aplicação do exame, a professora Francisca Ermina afirmou, em entrevista ao “UOL”, que o erro teria ocorrido durante a revisão da prova pela coordenação. Segundo ela, a funcionária que elabora a prova teria se enganado ao colocar a expressão na tira. Entretanto, mesmo após ver o erro, não viu maldade no uso da expressão.

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Será este um "erro" grosseiro de uma funcionária escolar ou uma forma equivocada de tentar aproximar os estudos da língua materna com a "realidade" das crianças acrianas?

Afinal, existe uma enorme distância entre a expressão substituída erroneamente (será???) "o que sobrar" por "uma pica".

É sabido o quanto expressões como esta fazem parte da vida de milhões de crianças diariamente no Brasil, quer seja nas redes sociais, em roda de amigos mais "travessos", ou mesmo dentro de casa, por meio de familiares e parentes mais "descuidados".

Contudo, colocar tal expressão (ainda que de modo supostamente "errôneo") numa prova de Português aplicada a alunos com média de idade de cerca de 9 anos é, no mínimo, um absurdo, para não dizer uma tremenda irresponsabilidade, tanto pelo "ledo engano" quanto pela "falta de maldade" no uso da mesma.

Com informações do UOL e do Yahoo Notícias

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