sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

C.A. de Medicina da UFMA emite nota de repúdio sobre o caso do estudante preso no Uniceuma fazendo vestibular no lugar de outro


Centro Acadêmico de Medicina da UFMA emite nota de repúdio

Os Coordenadores Gerais do Centro Acadêmico de Medicina Antonio Rafael – CAMAR, Francisco Guilherme Marques e Mariana Azevedo, emitiram uma nota de repúdio sobre o caso do aluno do sétimo período de medicina da UFMA, Jonhnny Welton Feitosa Melo, que foi pego realizando o vestibular do UNICEUMA de forma ilegal.

Confira a nota na íntegra:

Na última segunda-feira, mídias locais lançaram nota, por meio de sites e de jornais impressos, um fato ocorrido na tarde de domingo, dia 27. Um destes apresentava a seguinte manchete: “Estudante é preso no Uniceuma por fazer prova no lugar de outro”, nesta mesma fonte haviam os nomes dos envolvidos, com destaque especial ao estudante preso em flagrante, informando o curso, período letivo e o nome da Instituição de Ensino à qual está vinculado.

Sabe-se que a forma de ingresso predominante nas atuais faculdades e universidades do país é o vestibular. Embora muitos achem que não seja a melhor opção, pois resume toda uma vida de estudos a uma prova em que o fator sorte tem um grande peso, o teste continua sendo a ferramenta preponderante de avaliação pela obrigatoriedade de empenho diário dos pré-vestibulandos. E, portanto, deve ser tratada com a maior seriedade, objetividade e legalidade possível.

Diante do exposto, o Centro Acadêmico de Medicina Antonio Rafael, entidade representativa dos estudantes de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, repudia qualquer forma de fraude em vestibulares, sejam em escolas públicas ou privadas, bem como o crime de falsificação de documento particular descrito no artigo 298 do Código Penal Brasileiro. Repudia também qualquer associação da figura de fraudadores aos acadêmicos de Medicina da Universidade Federal do Maranhão.

E por fim, reitera-se que crimes ocorrem em qualquer classe da sociedade, contudo, o ato de generalizar um comportamento fraudulento em específico a toda uma classe se caracteriza como preconceito e, assim sendo, deva ser abolido em todas as formas, pois vivemos em uma sociedade igualitária e todos merecem o devido respeito.

Entenda o caso

Jonhnny Welton Feitosa Melo, estudante do sétimo período do curso de Medicina da Universidade Federal do Maranhão, foi preso em flagrante na tarde do dia 27/11, acusado de falsificar um documento de identidade com o objetivo de realizar o vestibular do curso de Medicina do Uniceuma (Unidade Renascença) no lugar de outro candidato.

Ele disse à polícia que pretendia realizar a prova no lugar de Vandevan Almeida Rolim sob a justificativa de que este não dispunha de muito tempo para estudar para o exame, e que receberia ainda uma quantia em dinheiro pelo serviço.

Para que pudesse realizar o exame, Jonhnny colou uma foto sua na carteira de identidade de Vandevan Almeida.

O crime foi descoberto no momento de colher as impressões digitais, antes do início dos testes. Os examinadores da prova notaram que a digital colhida não coincidia com as digitais que estavam impressas na carteira de identidade.

Imediatamente, o estudante foi encaminhado para o Plantão Central da Rffsa, na Beira-Mar. Jonhnny deve responder ao processo em liberdade.

Hugo Freitas

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