Léo Coutinho, prefeito de Caxias, filho de Humberto Coutinho, ex-prefeito da cidade e deputado estadual eleito, que vai substituir a esposa na Assembleia Legislativa, Cleide Coutinho
Por
Hugo Freitas
Uma
tragédia assombrou a população do Maranhão e, creio, que todo o povo brasileiro nos
últimos dias. Somente de janeiro a outubro deste ano, 115 BEBÊS MORRERAM EM
CAXIAS-MA, LOGO APÓS O PARTO, NA ÚNICA MATERNIDADE DA CIDADE. Os pais das vítimas
acusam os médicos de negligência e os gestores públicos de negarem os atestados de óbito.
O
assunto veio à tona a nível nacional por meio de denúncia feita no "Jornal da Band", o que
motivou a ida da equipe do "CQC", programa humorístico-jornalístico da emissora dos Saad ao município controlado pela
oligarquia Coutinho, já que na reportagem o prefeito não quis se pronunciar sobre o assunto (confira abaixo a matéria).
Como é
sabido, no Maranhão o coronelismo ainda figura nos dias atuais como um conjunto de práticas políticas transmitidas de "pai pra filho", tanto dos grupos "tradicionais"
tidos como de "direita" quanto dos "novos grupos", ditos
de "esquerda" ou de "oposição".
Basta dizer que a única maternidade de Caxias leva o
nome de Carmosina "Coutinho", cidade administrada pelo atual prefeito
Leonardo "Coutinho", filho do ex-prefeito Humberto
"Coutinho" e da ainda deputada estadual Cleide "Coutinho",
que passará o bastão novamente para Humberto "Coutinho", eleito deputado estadual no dia
05 de outubro.
A "oligarquia Coutinho" é um dos pilares de sustentação política
do governador eleito Flávio Dino (PCdoB), tendo sido Humberto um dos "padrinhos políticos" de Flávio (ENTENDA AQUI), o que confere aos "senhores de Caxias" uma posição confortável no jogo político estadual, minimamente pelos próximos quatro anos.
Por
meio do polêmico repórter Oscar Filho, a equipe do CQC esteve em Caxias para
apurar as denúncias e averiguar o porquê de tantas mortes de bebês logo após o
parto. Tal como acontece nas ditaduras e nos bolsões coronelistas do país,
Oscar não conseguiu obter respostas de nenhum órgão público na cidade controlada pelos "Coutinho", nem da Secretaria
Municipal de Saúde de Caxias, nem da Polícia Militar, muito menos da própria
Prefeitura da cidade.
Pelo
contrário, Léo Coutinho, como é conhecido o atual chefe político de Caxias
demonstrou, em frente às câmeras, total falta de humanidade com as famílias
das vítimas, buscando o tempo todo esquivar-se das perguntas do repórter do CQC, acusando-o de estar fazendo "política" (pasmem!!!), para assim não fornecer as informações exigidas (assista abaixo).
É de
conhecimento nacional a postura tresloucada de Oscar Filho, que sempre aborda
seus entrevistados no quadro "Proteste Já!" do CQC da forma menos
"cordial" possível, digamos assim, principalmente em se tratando de figuras políticas.
Contudo, isso não diminui em nada
as graves denúncias que pesam sobre a oligarquia Coutinho (principalmente contra o prefeito
Léo Coutinho e contra o gestor da maternidade Carmosina Coutinho), no tocante
às mortes de 115 recém-nascidos e o não fornecimento dos atestados de óbitos
aos pais das vítimas, direito este garantido por lei.
Que o
Brasil não feche os olhos para estes crimes contra a Humanidade que acontecem
na cidade de Caxias, na parte ocidental do Estado do Maranhão. Que os órgãos
competentes investiguem todas as mortes ocorridas somente este ano na única maternidade
da cidade e punam exemplarmente os responsáveis por este verdadeiro "INFANTICÍDIO". E que o povo do Maranhão acorde, de uma vez por todas, do sono
(ou será pesadelo?) a que está acometido há tempos!!!
Até Quando?
(Gabriel, o Pensador)
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