Educadores de escolas da capital decidiram pela aprovação de um indicativo de greve como forma de pressionar o prefeito Edivaldo
Por Hugo Freitas
Profissionais da Educação pública São
Luís deliberaram, em Assembleia Geral Extraordinária realizada na manhã desta
sexta-feira (09), na sede da Fetiema, a favor da aprovação de indicativo de greve na rede
municipal de ensino.
Por ser apenas um
"indicativo", a decisão final sobre o cruzar de braços da categoria será
apreciada em nova Assembleia, com pauta específica a ser realizada
no próximo dia 16.
De acordo com a presidente do
sindicato, professora Elizabeth Castelo Branco, o objetivo desse trâmite é
garantir o direito de manifestação dos trabalhadores, obedecendo aos prazos
legais estabelecidos na legislação de greve e também no que prevê o Estatuto da
entidade, a fim de que a categoria não seja induzida ao erro e saia prejudicada,
caso a Prefeitura entre com pedido de liminar solicitando a ilegalidade do movimento grevista por intransigência ou falta de cumprimento dos prazos legais.
O Estatuto do SindEducação estabelece
prazo de cinco dias úteis para a convocação de Assembleia Geral, rezando
expressamente que a convocação deve ser feita com pauta “específica” para a
decretação ou não de uma greve na rede pública de ensino.
Segundo Elizabeth, a Secretaria
Municipal de Educação (Semed) enviou um documento à entidade sindical na
véspera da Assembleia, onde assume o compromisso em implementar os direitos
estatutários reivindicados pela categoria, como a Progressão Horizontal 2014,
os Adicionais de Difícil Acesso, a Titulação e ainda a Progressão Vertical de
2013. A sindicalista cobra que a proposta da Semed seja objetiva, com datas de quando vai ser pago, de que forma será pago e se vai existir retroativos.
O documento não aborda, contudo,
proposta de reajuste diferente dos 3% até então apresentados em mesa de
negociação pela Prefeitura, motivo maior da insatisfação dos professores, que
consideram um percentual bem abaixo dos 9,5% conquistados pela classe no ano
passado.
Somando-se o reajuste concedido pela Prefeitura em 2013 com a proposta de 3% rejeitada hoje, a categoria pretende conquistar um aumento salarial acima de 12,5% no acumulado dos dois primeiros anos da gestão do prefeito Edivaldo. Muito se comparado com outras categorias municipais que não gozam do mesmo poder de pressão e organização como os professores e, por isso, sofrem há tempos com os baixos salários pagos na capital.
Vale ressaltar, no entanto, que mesmo
com o indicativo de greve já aprovado, os professores irão aguardar o resultado
de uma nova reunião solicitada pela Prefeitura e agendada para a próxima
segunda-feira (12).
Caso o resultado desse encontro seja novamente contrário aos interesses da categoria, o SindEducação ameaça deflagrar greve
geral na rede de ensino de São Luís por tempo indeterminado, já a partir do dia
16 de maio.
Será que o prefeito Edivaldo e o secretário de Educação, Geraldo Castro, irão ceder às pressões dos
professores?
É aguardar e conferir!
Professores merecem respeito de toda a sociedade e principalmente dessa classe de vagabundos e picaretas que são essa classe politica de governantes que ai estão.
ResponderExcluirEntendo que a questão salarial é muito importante, mas não vejo o SindEducação lutando por melhorias estruturais nas escolas de São Luís, que são bastante precárias. E isso é que é preocupante! Parece que o sindicato visa apenas melhores salários e esquece as péssimas condições de trabalho e a precariedade das instalações para o ensino das crianças ludovicenses, que também deveria constar em sua pauta de luta e reivindicações.
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ResponderExcluirToda categoria tem direito de fazer suas reinvidicações, porém todas as vezes que são feitas essas reinvidicações, através do diálogo o prefeito sempre entra em acorda com os funcionários e cumpre o que foi acordado, ele sempre mostra esse compromisso com a classe. Além que o prefeito tem apresentado um novo cenário na educação municipal, melhorou bastante!!!
Rubens, penso que esse é o ponto positivo da administração Edivaldo: o diálogo com os trabalhadores de todas as categorias, coisa que não se via na gestão tucana anterior.
Excluiracho que todas as veses que se aproximo do pleito eleitoral os professores resolvem por paralisar suas atividades, mais quer sindicato e este que so se preocupa com aumento de salaria e não contribui também para aprimorora o professor, tem criança com idade 08 ano precisando de um bom professor, mais o nosso sindicato so se preocupa com salario e não com o profissional,e nen com os alunos. bom este sindicato, que tal, alias a capital nunca teve uma escola aprovado no exame nacional de desenvolvimento da educaça (enad) se teve não lembro quer sindicato em
ResponderExcluirPenso que junto com a reivindicação do SindEducação por melhorias salariais, deveria constar melhorias estruturais nas escolas de São Luís, que são bastante precárias.
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