Ao lado de João Alberto e Ricardo Murad, Lobão Filho reafirma sua pré-candidatura ao governo do estado
Por Hugo Freitas
O senador Edison Lobão Filho (PMDB), em
entrevista coletiva realizada na manhã deste sábado (24), desmentiu "boatos" de
que romperia com o grupo sarney, reafirmou sua pré-candidatura ao Governo do
Maranhão, criticou o que chamou de "terrorismo cibernético"
comandado pela oposição no Maranhão e ainda falou sobre a suposta intenção do presidenciável Aécio Neves (PSDB) em acabar com o Bolsa Família.
Ao lado do também senador João Alberto
(PMDB) e do secretário de Saúde, Ricardo Murad (PMDB), seu suposto desafeto
político "intra-oligárquico", Edinho desmentiu os "boatos" de que
abriria mão da candidatura ao governo em favor de João Alberto, como foi
amplamente divulgado pela imprensa e blogs ligados ao pré-candidato Flávio Dino
(PCdoB).
O peemedebista classificou esses "boatos" de "terrorismo cibernético", acusando a "oposição dinista" de estar comandando os "ataques" na internet, principalmente na blogosfera alinhada ao candidato comunista.
O peemedebista classificou esses "boatos" de "terrorismo cibernético", acusando a "oposição dinista" de estar comandando os "ataques" na internet, principalmente na blogosfera alinhada ao candidato comunista.
"Estou sendo duramente atacado de
uma forma nada republicana, mas isto não me tira o ânimo. Eu tenho achado muita
graça dessas coisas, porque já me mataram duas vezes na internet. Eu olho essas
coisas e acho graça desse terrorismo cibernético. Eu tenho visto estes ataques,
essa coisa subterrânea de forma muito forte. O grupo do nosso adversário não é
bom para trazer as coisas para o Maranhão, mas tenho que admitir que é muito
bom para fazer terrorismo cibernético. Isto não me tira a vontade e a alegria
de enfrentar essa missão que é do meu grupo político e que está unido e animado
e crente que é possível fazer um novo momento no Maranhão”, exclamou.
“Eu não aceitarei ser patrulhado no meu direito parlamentar de emitir minhas opiniões", declarou o senador sobre Aécio Neves e o Bolsa Família
O senador lembrou que o grupo comandado
por Flávio Dino e o PCdoB já usou desse expediente em 2010, ao espalhar que o o
ex-governador Jackson Lago (PDT), então candidato, estava inelegível.
“Esse terrorismo cibernético ocorreu
inclusive contra o próprio Jackson Lago na última eleição para governador,
quando espalharam na internet, que ele era inelegível. E essa informação correu
o estado de forma viral, de forma muito forte também”, argumentou.
Além disso, Lobinho tentou deixar claro
que não há nenhuma cizânia com Ricardo Murad, o suposto desafeto político que
estaria minando sua candidatura por dentro do grupo sarney.
“Estou mais animado do que nunca pela
energia que tenho recebido no interior dos nossos companheiros. Comecei essa
pré-candidatura sentindo um certo desânimo, mas depois de dois dias percebi a
surpresa em toda a classe política. Eu me preparei para essa surpresa e para
enfrentar a missão que me foi concedida por todos. Estou preparado para
qualquer coisa que aconteça neste caminho. Preparado pela fé que tenho que
estou no caminho certo”, enfatizou.
Por fim, Lobão Filho falou sobre a
polêmica suscitada por suas declarações referentes ao presidenciável Aécio
Neves (PSDB), acusando o tucano mineiro de querer acabar com o Bolsa Família,
caso seja eleito para presidente da República.
“Eu não aceitarei ser patrulhado no meu
direito parlamentar de emitir minhas opiniões sobre este assunto. Eu acredito e
reafirmo que o PSDB terminará com todos os programas sociais do governo federal
se vier a chegar à Presidência da República”, finalizou Edinho.
Sem dúvida, Lobão Filho adotou uma postura ainda mais polêmica do que tinha até então, apontando, por um lado, que não deixará "boatos" sem resposta, e, por outro, que levará a disputa pelo comando do Palácio dos Leões muito mais a sério do que se poderia imaginar.
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