Reunindo as três principais lideranças
políticas de Imperatriz, atualmente, Flávio Dino (PCdoB) confirmou a
aliança com o prefeito da segunda maior cidade do Maranhão, Sebastião Madeira
(PSDB) e, de quebra, garantiu os apoios de Rosângela Curado (PDT) e Carlinhos
Amorim (PDT).
O tucano e os pedetistas são,
respectivamente, primeiro, segundo e terceiro colocados nas eleições de 2012 da
cidade localizada na Região Tocantina. A reunião contou também com o
vice-prefeito Pastor Porto (PPS), que parece assumir um protagonismo de
"articulador" na campanha do pré-candidato comunista.
O encontro com os líderes políticos de
Imperatriz, realizado em almoço, selou a união destes em torno do projeto de
Flávio de assumir a cadeira de governador do estado a partir de 01 de janeiro
de 2015.
A movimentação de Dino na Região
Tocantina em busca do fortalecimento de apoios se dá logo após o resultado da
pesquisa Exata, encomendada pela TV Guará, que sinaliza um avanço do senador e
pré-candidato Edson Lobão Filho (PMDB) em redutos comandados pela
"oposição dinista" (confira aqui).
Vale ressaltar que nas eleições de 2012,
em Imperatriz, Sebastião Madeira, Rosângela Curado e Carlinhos Amorim estiveram
em palanques diferentes, cada um defendendo sua própria candidatura e,
consequentemente, travando acalorados debates político-midiáticos entre si.
Diante da indefinição do PDT, que ainda
não se posicionou oficialmente sobre qual rumo seguirá nas eleições deste ano,
se lançará candidatura própria ou apoiará Flávio Dino, a conquista dos apoios
de Curado e Amorim para sua campanha sinaliza a pressão interna que alguns pedetistas
"graúdos" começam a fazer no presidente estadual da legenda, Weverton
Rocha, e, por conseguinte, no presidente nacional do partido, Carlos Lupi, que
é quem tomará a decisão final.
A indefinição dos pedetistas se dá
precisamente pelo fato de Flávio ter quebrado um acordo firmado em 2012, no
qual garantia a vaga de vice-governador para a sigla trabalhista, que acabou
indo parar no colo de Carlos Brandão, presidente estadual do PSDB, que ainda
pode indicar João Castelo (PSDB) como candidato ao Senado pela chapa comunista.
Pelo visto, o PDT irá mesmo se
contentar com as "sobras" do banquete dinista, que está privilegiando
os tucanos em detrimento dos pedetistas.
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