sexta-feira, 16 de maio de 2014

Flávio Dino demarca território e garante apoios importantes do PDT em Imperatriz

Flávio em Imperatriz, com Sebastião Madeira (PSDB) e lideranças do PDT

Por Hugo Freitas

Reunindo as três principais lideranças políticas de Imperatriz, atualmente, Flávio Dino (PCdoB) confirmou a aliança com o prefeito da segunda maior cidade do Maranhão, Sebastião Madeira (PSDB) e, de quebra, garantiu os apoios de Rosângela Curado (PDT) e Carlinhos Amorim (PDT).

O tucano e os pedetistas são, respectivamente, primeiro, segundo e terceiro colocados nas eleições de 2012 da cidade localizada na Região Tocantina. A reunião contou também com o vice-prefeito Pastor Porto (PPS), que parece assumir um protagonismo de "articulador" na campanha do pré-candidato comunista.

O encontro com os líderes políticos de Imperatriz, realizado em almoço, selou a união destes em torno do projeto de Flávio de assumir a cadeira de governador do estado a partir de 01 de janeiro de 2015.

A movimentação de Dino na Região Tocantina em busca do fortalecimento de apoios se dá logo após o resultado da pesquisa Exata, encomendada pela TV Guará, que sinaliza um avanço do senador e pré-candidato Edson Lobão Filho (PMDB) em redutos comandados pela "oposição dinista" (confira aqui).

Vale ressaltar que nas eleições de 2012, em Imperatriz, Sebastião Madeira, Rosângela Curado e Carlinhos Amorim estiveram em palanques diferentes, cada um defendendo sua própria candidatura e, consequentemente, travando acalorados debates político-midiáticos entre si.

Diante da indefinição do PDT, que ainda não se posicionou oficialmente sobre qual rumo seguirá nas eleições deste ano, se lançará candidatura própria ou apoiará Flávio Dino, a conquista dos apoios de Curado e Amorim para sua campanha sinaliza a pressão interna que alguns pedetistas "graúdos" começam a fazer no presidente estadual da legenda, Weverton Rocha, e, por conseguinte, no presidente nacional do partido, Carlos Lupi, que é quem tomará a decisão final.

A indefinição dos pedetistas se dá precisamente pelo fato de Flávio ter quebrado um acordo firmado em 2012, no qual garantia a vaga de vice-governador para a sigla trabalhista, que acabou indo parar no colo de Carlos Brandão, presidente estadual do PSDB, que ainda pode indicar João Castelo (PSDB) como candidato ao Senado pela chapa comunista.

Pelo visto, o PDT irá mesmo se contentar com as "sobras" do banquete dinista, que está privilegiando os tucanos em detrimento dos pedetistas.

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