Vice-prefeito de São Luís e "aliados oposicionistas" se reúnem para discutir estratégias político-eleitorais, e não os problemas da população ludovicense
Por Hugo Freitas
Enquanto a cidade de São Luís vive um
de seus momentos mais delicados, cuja população sofre com a greve dos
rodoviários, que garantiram paralisação total da frota de ônibus na capital, e
com o movimento grevista dos professores da rede municipal de ensino, que
prejudica o já conturbado ano letivo das crianças ludovicenses, sem contar os inúmeros protestos que pipocam na cidade nos últimos dias, líderes
políticos que integram a "oposição" no Maranhão se reuniram para
discutir... ELEIÇÕES!!!
Isso mesmo, fiel leitor! A pauta do dia debatida entre os que
almejam governar um dos estados mais pobres da federação não foram os graves problemas por que passa a população
ludovicense, mas sim as "estratégias" políticas que deverão ser
adotadas até o dia das convenções partidárias.
Na foto, representando os partidos "oposicionistas" estavam, respectivamente: Milton Calado (PTC), Márcio Jerry (PCdoB), Zé Vieira
(PROS), Simplício Araújo (Solidariedade), Roberto Rocha (PSB), Eliziane Gama
(PPS), Flávio Dino (PCdoB), Carlos Brandão (PSDB), Waldir Maranhão (PP) e Chico Leitoa (PDT).
Pasmem, leitores! Até o vice-prefeito
de São Luís, Roberto Rocha, e o outrora "apoiador-mor" do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, Flávio Dino, estavam presentes nessa reunião. Alguma palavra sobre
os problemas de São Luís, sobre as greves e protestos que estouram na capital, sobre como poderão ajudar Edivaldo a sanar os estragos causados pelas fortes chuvas, como alagamentos e deslizamentos de terra? NENHUMA!!!
Afinal, não se pode esquecer que PCdoB, PSB, PDT e PTC integram o "consórcio oposicionista" que levou Edivaldo a sentar na cadeira de prefeito da capital maranhense. Como não falar agora sobre os problemas da maior cidade do estado?
Parece que, no Maranhão, os problemas
do povo só existem para dar legitimidade aos interesses políticos e cimentar os
discursos eleitoreiros daqueles que se arvoram, demagogicamente, na condição de
"porta-vozes" da população.
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