segunda-feira, 31 de março de 2014
SERVIDORES DA UFMA DEFLAGRAM NOVA GREVE
Técnicos-administrativos da UFMA aprovaram nova deflagração de greve da categoria
Por ampla maioria, os
técnico-administrativos em Educação da Universidade Federal do Maranhão (UFMA)
aprovaram, em assembleia geral realizada no último dia 26 de março, a
deflagração de greve prevista para ser iniciada a partir do dia de hoje (31 de
março), seguindo a orientação nacional da Federação dos Sindicatos dos Trabalhadores
nas Universidades Públicas – FASUBRA.
Desde o dia 17 de março, o movimento
nacional grevista está deflagrado em todo o país com a adesão de trabalhadores
em 27 universidades, número que deve aumentar nos próximos dias, de acordo com
informações do Comando Nacional de Greve – CNG, instalado em Brasília-DF.
Vários servidores foram ao microfone
expressar sentimentos de angústia, insatisfação e temor quanto ao futuro da
categoria, caso as negociações de pontos importantes da pauta reivindicatória não
sejam atendidos, como vem acontecendo desde a última greve ocorrida em 2012.
Para a Direção do Sintema, está muito
clara a intenção do Governo Federal em protelar o quanto puder a efetivação dos
direitos já acordados (ver pauta reivindicatória abaixo).
31 DE MARÇO: UM POUCO DE HISTÓRIA SOBRE O GOLPE MILITAR DE 1964
Por Hugo Freitas
A Ditadura Militar no Brasil começou em 31 de março de 1964, mas há quem conteste esta versão, afirmando que o "Golpe de 64" fora executado em 1o de abril daquele fatídico ano. Pelo fato de ser o "Dia da Mentira" no país, muitos historiadores atribuem a mudança de data para o 31 de março como forma de se evitar o aspecto zombeteiro da chamada "Revolução Redentora", assim denominada por parte dos militares tupiniquins.
A Ditadura Militar no Brasil começou em 31 de março de 1964, mas há quem conteste esta versão, afirmando que o "Golpe de 64" fora executado em 1o de abril daquele fatídico ano. Pelo fato de ser o "Dia da Mentira" no país, muitos historiadores atribuem a mudança de data para o 31 de março como forma de se evitar o aspecto zombeteiro da chamada "Revolução Redentora", assim denominada por parte dos militares tupiniquins.
Polêmicas "caleidoscópicas" à
parte, uma conjunção de fatores, incluindo interesses da classe média, atrelados ao decisivo apoio político-militar-financeiro dos EUA, contribuíram para que as forças armadas nacionais tomassem
o poder e permanecessem nele até o ano de 1985.
Vivia-se o tempo da Guerra Fria (Estados Unidos versus União Soviética simbolizavam a luta entre capitalistas e comunistas) e o temor da "comunização" do Brasil era real por parte da "burguesia" nativa, principalmente pelo o que havia ocorrido em Cuba, com a Revolução Cubana (1959) liderada por Ernesto Che Guevara e Fidel Castro, que contaram com apoio financeiro-militar de Moscou.
O presidente João Goulart, o "Jango", foi deposto pelo Exército do cargo para o qual fora eleito democraticamente e teve de se refugiar no Uruguai.
Para dar um "ar de legalidade" e legitimidade ao novo regime, aspecto distintivo do Brasil em relação a outras ditaduras vivenciadas na América Latina, os militares começaram a fazer
uso do Atos Institucionais (AI), somando 17 ao todo.
O ápice foi o AI nº 5, que
passava por cima das leis vigentes pela Constituição de 1946, permitindo ações como intervenções federais sem os
limites constitucionais, suspensão de direitos políticos e restrição ao
exercício de qualquer direito público ou privado, com poder absoluto ao "presidente-general" da República.
Uma grande parte da classe média (imprensa, empresários, industriais, comerciantes, funcionários públicos) e da classe religiosa apoiaram os "golpistas de 64" e o regime militar posterior (confira aqui).
Seguindo o lema “Brasil, Ame-o ou deixei-o”, os militares prenderam e exilaram artistas,
intelectuais e opositores, fazendo com que se refugiassem em outros países.
Nomes como o de Caetano Veloso, Paulo Freire e Juscelino Kubitschek constam na
lista de exilados.
Durante o regime, diversos veículos de comunicação, associações comunitárias e institutos culturais foram sumariamente fechados. Dentre eles estão o Centro de Cultura Popular
(CPC), que defendia um engajamento político dos artistas, e o Movimento Tropicalista ou Tropicália,
formado por uma grande quantidade de "músicos-intelectuais".
Grande parte da população não tinha
consciência do que representava uma ditadura. Os meios de comunicação
eram escassos e um "artigo de luxo" no país, predominando o rádio e a televisão. Basta lembrar que a Rede Globo de Televisão, uma das principais emissoras a apoiar o regime militar, foi inaugurada somente em 1965, com as bênçãos dos generais ao "doutor Roberto Marinho" (já falecido dono da emissora carioca).
Os militares reafirmavam suas teorias todos os dias com peças publicitárias que exaltavam o seu poder "salvador" para as classes mais "elitizadas" da sociedade.
Comissão Nacional da Verdade
Após quase 50 anos do golpe militar,
foi criada a Comissão Nacional da Verdade (CNV), visando fazer justiça, buscar
punição aos responsáveis por graves violações dos Direitos Humanos e efetivar o
direito à memória e à verdade histórica no estado brasileiro durante o período
de 1946 a 1988, abrangendo o período pós Segunda Guerra Mundial, que registrou
graves crimes contra imigrantes, principalmente japoneses.
A CNV foi criada em 2012 e já obteve
alguns resultados, como a conclusão de que o presidente Juscelino Kubitscheck
morreu vítima de um complô relacionado à ditadura, e não em um acidente de
carro, como afirmou a "versão oficial", além de que o jornalista
Vladimir Herzog - no caso mais conhecido - não cometeu suicídio, mas sim foi
vítima de tortura em uma prisão federal.
Por esses e outros fatos históricos, no que tange ao Golpe de 64 e à ditadura militar que se estendeu até 1985, a história do Brasil ainda é um livro a ser (re)escrito.
5O ANOS DO GOLPE: Ato-Show rememora a Ditadura Militar no Maranhão
Em São Luís, o espaço da Praça Maria
Aragão representa um lugar de memória e local privilegiado de diversas
manifestações e protestos. Ali está instalado o Memorial Maria Aragão que, em
sua arquitetura elaborada por Oscar Niemeyer, projetou as linhas de uma pomba
(em vista aérea), símbolo da paz.
Nesta segunda-feira, 31 de março, data
em que se rememora os 50 anos do Golpe de 1964, o Memorial e a Sociedade Maranhense dos Direitos Humanos (SMDH)
promoverão um grande ato-show para celebrar a memória daqueles que lutaram a
favor da democracia e liberdade no país.
O ato pretende reunir as principais
personalidades que lutaram no Maranhão contra o regime opressor da ditadura
brasileira, com a participação de representantes do Comitê de Anistia, do
Comitê das Diretas Já e do Comitê Constituinte Livre e Soberana e show com
músicas emblemáticas do período, que ganharão a interpretação dos artistas
Cesar Teixeira, Josias Sobrinho, Joãozinho Ribeiro, Flávia Bittencourt, Rosa
Reis e Lena Machado.
Segundo o presidente da Fundação
Municipal de Cultura (Func), Francisco Gonçalves, o evento tem o caráter de
atualização da memória da luta pela democracia.
“O Golpe de 1964 provocou uma
mudança nas estruturas sociais e políticas brasileiras com consequências
específicas no Maranhão. A realização do ato no espaço do Memorial Maria Aragão
tem também a força simbólica de lembrar que a memória dessa luta e resistência
não está só no passado histórico e que ainda permanece em constante
atualização”, explicou Gonçalves.
DEPOIMENTOS
Durante o ato, haverá o relato de
personalidades públicas que foram vítimas da ditadura. Nomes como o do camponês
Manoel da Conceição, preso e exilado nos anos 1970 pela luta a favor da reforma
agrária, e do sacerdote francês Dom Xavier Gilles, preso em 1971 sob acusação
de práticas comunistas e também pela luta na Pastoral da Terra, além de
representantes do movimento estudantil, da Comissão da Verdade, do Movimento
dos Trabalhadores Rurais Sem Terra (MST), do Comitê de Anistia, do Comitê das
Diretas Já e do Comitê da Constituinte Livre e Soberana.
Imagens e vídeos de época, produzido
pelo cineasta Murilo Santos, serão exibidas para contextualizar os relatos com
a memória histórica de quem vivenciou o período. Após os depoimentos, um show
com canções de protesto e músicas que fazem parte do imaginário dos que
levantam bandeiras de lutas a favor das liberdades e da democracia.
SHOW
Filhos da Liberdade é o nome do show
que reunirá os artistas Cesar Teixeira, Flavia Bittencourt, Josias Sobrinho,
Lena Machado, Joãozinho Ribeiro e Rosa Reis. No repertório, canções
nacionalmente conhecidas como “engajadas” pelos festivais de música popular:
Disparada (Geraldo Vandré e Theo de Barros), Cálice (Gilberto Gil e Chico
Buarque), Viola Enluarada (Marcos Valle e Paulo Sérgio Valle), Pra não dizer
que não falei de flores (Geraldo Vandré), e também canções que aqui no Maranhão
representam o mesmo engajamento político, como Carcará (João do Vale), Engenho
de Flores (Josias Sobrinho), Milhões de Uns (Joãozinho Ribeiro), Oração Latina
(Cesar Teixeira), entre outras.
O show tem a direção musical de Cesar
Teixeira e contará com os músicos Flemming Bastos (bateria), Jair Torres
(guitarra), Rui Mário (teclados e sanfona), Leandro (percussão) e Carlos
Raqueth (baixo).
quinta-feira, 27 de março de 2014
"NÃO DEFINI NADA EM RELAÇÃO A FLÁVIO DINO", afirma ELIZIANE GAMA
Eliziane nega que tenha fechado acordo com Flávio, mas silencia sobre se irá ou não concorrer a uma vaga de deputado federal
Por Hugo Freitas
Causou muita repercussão a postagem
deste jornalista/analista sobre a provável desistência da candidatura da deputada
Eliziane Gama (PPS) ao Governo do Estado para se lançar à aventura de concorrer
a uma cadeira na Câmara Federal e de engrossar as fileiras daqueles que apoiam
o nome de Flávio Dino (PCdoB) para o comando do Palácio dos Leões.
A informação noticiada pelo blog veio
de fontes diretas de Brasília, Recife e Salvador (reveja aqui).
No entanto, em contato com este
escriba, Eliziane afirmou que não tem nada ainda acertado com o candidato
comunista.
"Não defini nada em relação ao
Flávio. O que houve foi um encontro em Salvador com Eduardo Campos, Marina
Silva e Roberto Freire tratando do PPS e PSB, um assunto que será detalhado no
partido", pontuou Gama, fazendo menção a existência de uma reunião,
conforme divulgado pelo blog, entre dirigentes e membros do PPS para aparar as
arestas sobre os rumos do partido no pleito de outubro.
Questionada, contudo, se não procedia a
informação de sua desistência das eleições majoritárias para concorrer a uma
vaga de deputado federal, Eliziane não respondeu, optando pelo silêncio.
A manifestação de Gama em negar que já
esteja aliançada com a candidatura de Flávio Dino e, ao mesmo tempo, o seu
silêncio ao ser interrogada se será mesmo candidata à Câmara Federal gera
muitas dúvidas na cabeça de seus eleitores e pode ser lido por nós, analistas
políticos, como um sinal de que falta ajustar apenas alguns detalhes com o
PCdoB dinista para o embarque da presidente estadual do PPS na caravana
comunista, haja vista que muitos "figurões" da legenda socialista já anunciaram seu apoio a Flávio.
Tudo dentro do jogo político, uma vez
que o anúncio oficial da desistência de uma candidatura ao Governo do Estado
sem a certeza da garantia de que os "pedidos" serão atendidos pelos
prováveis "futuros aliados" pode colocar tudo a perder, inclusive
mudar o tabuleiro numa rotação de cento e oitenta graus.
quarta-feira, 26 de março de 2014
POLICIAIS MILITARES DO MARANHÃO DECRETAM GREVE POR TEMPO INDETERMINADO
Por Hugo Freitas
Uma Assembleia Geral realizada na sede da Fetaema, na noite desta quarta-feira (26), deliberou que os policiais militares do Maranhão irão cruzar os braços por tempo indeterminado.
Os policiais reivindicam um novo reajuste salarial, criticando os 7% concedidos pelo Governo do Estado. Segundo o sindicato da categoria, o valor acertado com o Executivo estadual na última paralisação dos profissionais da segurança, em 2011, não reflete atualmente um aumento real nos vencimentos, mas apenas a reposição das perdas salariais ocorridas em detrimento da inflação.
Baseado nisso, os militares do Maranhão deflagraram um novo movimento paredista, que promete só ter fim com o atendimento das reivindicações da categoria pelo Governo. Entre eles, um reajuste salarial que fique acima da inflação deste ano, a fim de garantir um aumento real nos vencimentos da categoria.
BRADESCO E CÂMARA DE SÃO LUÍS: ENTRE O SILÊNCIO E A ELEIÇÃO
Astro de Ogun, atual presidente da Casa Legislativa, é apontado como um dos "líderes" daquele que pode ser considerado o maior esquema de agiotagem do Maranhão
Por Hugo Freitas
O silêncio da imprensa local e nacional
e dos órgãos de controle e fiscalização do estado sobre o suposto
"escândalo" de empréstimos fraudulentos realizados entre vereadores
de São Luís e o Banco Bradesco, uma das maiores instituições financeiras do
mundo, é no mínimo para se "estranhar".
Às vésperas de mais uma eleição para a
escolha do novo presidente da Câmara de São Luís, o enfoque midiático local
incide apenas sobre o processo eleitoral em si e as articulações feitas nos
bastidores para garantir a permanência no cargo do atual mandatário da Casa, o
vereador e "pai de santo" Astro de Ogun.
Ocorre que no final do ano passado a
capital foi "sacudida" com a denúncia de que mais da metade dos
vereadores que compõem o Parlamento municipal teriam realizado empréstimos
junto ao Bradesco de forma minimamente "suspeita". O caso foi
abordado até pelo jornal "O Globo", que destacou tratar-se de um dos maiores
esquemas de agiotagem do Estado do Maranhão (confira aqui).
Na época da denúncia, cerca de 14 dos
31 vereadores ludovicenses estariam envolvidos na "mutretagem".
Atualmente, TODOS OS MEMBROS DO PARLAMENTO MUNICIPAL ESTÃO SENDO INVESTIGADOS
"sob sigilo" pela Polícia Civil do Maranhão. Pelo menos, é o que se
afirma nos bastidores policiais. E o esquema pode atingir também deputados
estaduais.
No entanto, a imprensa maranhense fecha
os olhos para o caso e opta por passar incólume pelo assunto. Sempre subordinada aos ditames do poder, a mídia local
prefere garantir a manutenção de seu sustento do que afrontar seus padrinhos
políticos.
Na mesma medida, não se vê ações mais
enérgicas do Ministério Público e dos órgãos de fiscalização sobre o suposto
esquema, que envolve "representantes do povo" e funcionários da
Câmara de Vereadores da capital.
O "eterno licenciado" Isaías Pereirinha também é apontado como um dos integrantes da quadrilha investigada pela Polícia Civil do Maranhão
Ainda assim, sem a demonstração de
nenhum "sentimento de culpa", os vereadores de São Luís intentam
"doar" mais dois anos de mandato a Astro de Ogun (PMN) como presidente da
Casa Legislativa no início do mês de abril.
Vale ressaltar que o "pai de
santo" - junto com o "eterno licenciado" Isaías Pereirinha (PSL) - é apontado como um dos "líderes" daquele que pode ser considerado o
maior esquema de agiotagem da história do Maranhão.
Ogun ocupa o lugar de Pereirinha na presidência da Câmara devido a "eternos" pedidos de "licença-saúde" deste último, que já foi flagrado até em festas durante o carnaval, em pleno período de licença médica.
Entre o silêncio e a eleição, vão-se
garantindo as condições para a manutenção dos esquemas fraudulentos que corroem
a política maranhense.
O Bradesco e a Câmara de São Luís agradecem!!!
ELIZIANE GAMA DESISTE DE SUA CANDIDATURA AO GOVERNO DO MARANHÃO
Por Hugo Freitas
Eliziane Gama (PPS) não será mais
candidata ao Governo do Maranhão. O anúncio deverá ser feito nesta quinta-feira
(27) na sede do partido.
A deputada estadual, que vinha
colocando seu nome na disputa pelo comando do Palácio dos Leões, deve anunciar
a desistência de sua candidatura e declarar seu apoio ao pré-candidato Flávio
Dino (PCdoB). Gama vai mesmo concorrer a uma vaga na Câmara Federal.
Há alguns dias, as evidências de que
Eliziane não disputaria as eleições majoritárias no Maranhão se tornaram mais
sintomáticas com declarações de "figurões" do PPS pró-Flávio, entre
eles Vieira Lima, Batista Matos e Paulo Matos.
Na noite desta terça-feira (25),
membros do PPS engrossaram as fileiras daqueles que decidiram apoiar a
candidatura de Dino para a cadeira de governador marcando presença na
comemoração de mais um aniversário do Partido Comunista do Brasil, dando claros
sinais de que o partido já está aliançado com a legenda da foice e do martelo
no Maranhão.
Um dos poucos pepessistas que ainda
sonhava com o nome de Gama para a disputa estadual era o professor, empresário e vice-presidente estadual da legenda, Carlos Wellington, o "Wellington do Curso", que em recente manuscrito,
intitulado "O Sonho Não Acabou", deixou claro seu total apoio à
deputada estadual, o que pode ser lido como uma espécie de "último sopro de esperança" pela manutenção da candidatura da parlamentar.
No entanto, isso não vai mais acontecer. E a incerteza agora é sobre o
"futuro político" de Eliziane Gama, que ao abrir mão de uma
candidatura majoritária quase aos quarenta e cinco minutos do segundo tempo, deixou
passar a hora para tal decisão e pode cair em total descrédito junto a uma
significativa parcela da população maranhense, principalmente a da capital São Luís, que acreditava em seu nome para fazer frente
às duas candidaturas postas que polarizam e engessam o debate político no
Maranhão, representadas na dicotomia "sarneysistas x
antissarneysistas".
Além disso, ao optar pela disputa a uma
vaga de deputado federal no "consórcio oposionista dinista", onde já
estão certos 8 partidos (PDT, PSB, PTC, PP, SDD, PROS, PCdoB e agora PPS),
Eliziane abre mão de ser protagonista no processo eleitoral vindouro para ser
coadjuvante entre os "tubarões" que deverão se digladiar e, assim, esquentar a corrida por
uma cadeira na Câmara dos Deputados, em Brasília.
Mas isso é assunto para um próximo
post.
O que fica é a certeza de que o grau de
abstenção nestas eleições pode bater novo recorde histórico no Maranhão com a
desistência de Eliziane de concorrer ao Governo, ao mesmo tempo em que um
"vácuo" na esfera política local toma forma e profundidade, à medida
que uma tão sonhada "terceira via" não irá se concretizar. Pelo menos, não mais nestas eleições.
MARCO CIVIL DA INTERNET É APROVADO NA CÂMARA FEDERAL
Após cinco meses de polêmica e intensos
debates, a Câmara aprovou ontem (25) o projeto do Marco Civil da Internet (PL
2126/11).
O projeto define os direitos e deveres
de usuários e provedores de serviços de conexão e aplicativos na internet. A
aprovação abre caminho para que os internautas brasileiros possam ter garantido
o direito à privacidade e à não discriminação do tráfego de conteúdos.
O texto agora segue para o Senado e,
caso seja aprovado lá também, deverá ir para sanção presidencial.
"Hoje em dia precisamos de lei
para proteger a essência da internet que está ameaçada por praticadas de
mercado e, até mesmo, de governo. Assim, precisamos garantir regras para que a
liberdade na rede seja garantida", disse o relator do projeto deputado
Alessandro Molon (PT-RJ).
Antes da votação, um grupo de
manifestantes entregou ao presidente da Câmara dos Deputados, Henrique Eduardo
Alves (PMDB-RN), uma petição com mais de 340 mil assinaturas A FAVOR do Marco
Civil da Internet. Na ocasião, Alves disse que o projeto já estava
"amadurecido" para ir à votação.
Entre os principais pontos da proposta
estão: a garantia do direito à privacidade dos usuários, especialmente à
inviolabilidade e ao sigilo de suas comunicações pela internet. Atualmente, as
informações são usadas livremente por empresas que vendem esses dados para o
setores de marketing ou vendas.
Agora, os provedores não poderão fornecer
a terceiros as informações dos usuários, a não ser que haja consentimento do
internauta; os registros constantes de sites de buscas, os e-mails, entre
outros dados, só poderão ser armazenados por seis meses. O projeto também
define os casos em que a Justiça pode requisitar registros de acesso à rede e a
comunicações de usuários.
De acordo com o texto, as empresas não
vão poder limitar o acesso a certos conteúdos ou cobrar preços diferenciados
para cada tipo de serviço prestado.
Antes da votação, o governo recuou e
aceitou alterar alguns pontos considerados polêmicos por parlamentares da
oposição e da base aliada. O principal deles é o princípio da neutralidade de
rede que assegura a não discriminação do tráfego de conteúdos. Após negociação
os deputados acordaram que a regulamentação deste trecho da lei caberá a um
decreto da Presidência da República, depois de consulta à Agência Nacional de
Telecomunicações (Anatel) e ao Comitê Gestor da Internet no Brasil (CGI).
Também caiu a obrigatoriedade das
empresas provedoras de conexão e aplicações de internet manterem em território
nacional estrutura de armazenamento de dados, os chamados datacenters.
A obrigatoriedade havia sido incluída
após as denúncias de espionagem do governo brasileiro, por parte dos Estados
Unidos, revelados pelo ex-consultor que prestava serviços à Agência Nacional de
Segurança (NSA, na sigla em inglês) norte-americana, Edward Snowden. Como forma
de punição para a violação das comunicações, ficou assegurado no texto que deverá
ser "obrigatoriamente respeitada a legislação brasileira".
Outro ponto do projeto é o que isenta
os provedores de conexão à internet de serem responsabilizados civilmente por
danos decorrentes de conteúdos gerados por terceiros. Isso só ocorrerá se, após
ordem judicial específica, o provedor não tomar as providências para retirar o
conteúdo da rede.
Nesses casos, o projeto determina que a
retirada de material com cenas de sexo ou nudez deve ocorrer a partir de
apresentação pela pessoa vítima da violação de intimidade e não pelo ofendido,
o que poderia dar interpretação de que qualquer pessoa ofendida poderia pedir a
retirada do material. Agora, a retirada deverá ser feita a partir de ordem
judicial.
Além disso, o relator também incluiu um
artigo para prever que os pais possam escolher e usar programas de controle na
internet para evitar o acesso de crianças e adolescentes a conteúdo inadequado
para a idade.
"O usuário terá a opção de livre
escolha da utilização de controle parental em seu terminal e caberá ao Poder
Público em conjunto com os provedores de conexão a definição de aplicativos
para realizar este controle e a definição de boas práticas de inclusão digital
de crianças e adolescentes", discursou Molon.
Após diversas negociações, o governo
conseguiu com que os partidos contrários ao marco civil mudassem de ideia. O
PPS foi o único partido que votou contra o projeto. O PMDB que era contra a
proposta, mudou de opinião e defendeu a aprovação.
Com informações da Agência Brasil
terça-feira, 25 de março de 2014
São Luís sediará reunião do Conselho Nacional de Educação
"Estar dentro do roteiro de mesas de diálogo sobre pautas da Educação gera, para nós, possibilidade de compartilhar da diversidade de experiências e expandir a qualidade de nossa atuação", declarou Geraldo Castro Sobrinho, secretário municipal de Educação
São Luís foi escolhida pelo Conselho
Nacional de Educação (CNE) como cidade-sede da reunião anual da entidade fora
do Distrito Federal.
Como parte do regime de colaboração, a Prefeitura de São
Luís, através do secretário municipal de Educação, Geraldo Castro Sobrinho,
reuniu-se com o conselheiro nacional de Educação, Moacyr Feitosa; com a
secretária-executiva do Conselho Nacional de Educação, Andréa Malagutti; com o
secretário-adjunto de Educação do estado, Fernando Silva; e com representantes
do CNE.
O encontro foi realizado na sede da Secretaria Municipal de Educação
(Semed), na tarde desta segunda-feira (24).
“Por determinação do prefeito Edivaldo
Holanda Júnior, seguimos com a política de colaboração e de engajamento junto
às discussões que acontecem em âmbito nacional em todo o país. Estar dentro do
roteiro de mesas de diálogo sobre pautas da Educação gera, para nós,
possibilidade de compartilhar da diversidade de experiências e expandir a
qualidade de nossa atuação”, declarou o secretário Geraldo Castro Sobrinho.
Desta vez, conselheiros nacionais,
secretários municipais e gestores escolares poderão acompanhar, na capital
maranhense, a discussão das principais pautas nacionais da educação, prevista
para maio deste ano.
Durante a reunião, serão discutidos o
alinhamento dos planos municipais com as diretrizes nacionais da educação, as
bases do Plano Nacional de Educação junto ao Sistema Nacional de Educação e o
regime de colaboração entre os entes federativos.
Além dos conselheiros nacionais, o
ministro da Educação, José Henrique Paim, é um dos convidados para participar
da mesa de abertura da reunião, prevista para ocorrer no próximo mês de maio,
em São Luís.
Avaliar a política nacional de educação, zelar pela qualidade do
ensino, velar pelo cumprimento da legislação educacional e assegurar a
participação da sociedade no aprimoramento da educação brasileira, são algumas
das atribuições do Conselho Nacional de Educação.
PCdoB completa 92 anos de existência
Por Hugo Freitas
O PCdoB no Maranhão comemora nesta terça (25), às 18h, 92 anos de existência. Para marcar a data natalícia, um evento será realizado no Grand São Luís Hotel e contará com a participação de filiados, simpatizantes, movimentos sociais e lideranças políticas de todo o Maranhão.
Ao longo de sua história, o Partido Comunista do Brasil se constituiu numa das principais trincheiras de luta pelo restabelecimento da democracia no país, atuando ao lado de movimentos sociais, organizações sindicais e entidades estudantis.
A legenda comunista tem a mais longa trajetória de um partido político no Brasil. Esteve presente em momentos decisivos, como a luta contra a ditadura militar, apoio às Diretas Já, construção da Constituinte, "Fora Collor" e FHC e a criação da Frente Brasil Popular, que lançaria Luiz Inácio Lula da Silva à Presidência da República.
No Maranhão, a trajetória do partido acumula várias conquistas, expansão e reconhecimento político. São mais de 100 vereadores, 15 vice-prefeitos, 5 prefeitos e 3 deputados estaduais regidos sob o signo da foice e do martelo.
No evento desta noite, deverá ser apresentado à população o "time" de candidatos (deputados estaduais e federais) que disputará as eleições de outubro próximo.
Vale ressaltar que o PCdoB maranhense ainda disputa o comando do Palácio dos Leões com Flávio Dino, recém-exonerado da Embratur, órgão federal que presidiu por mais de dois anos, e encabeça o "consórcio oposicionista" que vai apoiar a candidatura de Roberto Rocha (PSB), vice-prefeito de São Luís, a uma vaga no Senado Federal.
Acompanhe o Blog do Hugo Freitas pelo Twitter e Facebook
segunda-feira, 24 de março de 2014
Parceria entre Prefeitura e UEMA garante 180 vagas de graduação a professores
Geraldo Castro, secretário municipal de Educação, e José Oliveira, reitor da UEMA
A Prefeitura de São Luís garantiu 180
vagas para a graduação de professores da Secretaria Municipal de Educação no
curso de Licenciatura em Pedagogia, por meio de parceria firmada com a
Universidade Estadual do Maranhão (UEMA).
O anúncio foi feito na última
sexta-feira (21), em reunião na reitoria da UEMA entre o secretário de
Educação, Geraldo Castro Sobrinho, e o reitor da instituição, José Augusto
Silva Oliveira.
Também está prevista a oferta de vagas
para a Pós-graduação, com especialização em cursos como Gestão Pública, que
contemplam disciplinas direcionadas para a gestão escolar e podem fortalecer a
capacitação técnica dos gestores da área educacional da Prefeitura.
Para o secretário municipal de
Educação, Geraldo Castro, o diálogo com a UEMA tem proporcionado resultados
significativos para a Prefeitura. “A motivação que o prefeito Edivaldo Holanda
Júnior tem nos aplicado é a de buscarmos parcerias para promover atividades que
fortaleçam a nossa rede e gerem, como resultado, a entrega de uma educação de
alta qualidade à população. A relação com a UEMA traz o apoio acadêmico,
essencial para o crescimento das demais áreas da educação da cidade. A parceria
favorecerá nossos profissionais, que terão um trabalho ainda mais rico, e
beneficiará nossas crianças, com conteúdo e metodologia atualizados e
especializados”, afirmou o secretário.
A qualificação dos professores é
essencial para a eficácia do processo de ensino-aprendizagem. É a partir da
formação profissional que eles obtêm maior nível de capacitação para o
desempenho de suas atividades.
A previsão é de que as aulas dos cursos
oferecidos tenham início em abril e, para definir os docentes que participarão
da qualificação, a secretaria elaborará um processo seletivo, cujos
procedimentos serão divulgados posteriormente.
Durante o encontro, o reitor da UEMA,
José Augusto Silva Oliveira, afirmou que a parceria com a Prefeitura representa
sempre um ponto positivo para a Universidade, que já vem trabalhando com o
poder público municipal por meio de projetos que são de interesse da população.
“Já vislumbramos grandes possibilidades de oferecimento de cursos de graduação
e especialização para os professores. Ações como essa, realizada em parceria
com a Prefeitura, contribuem para o desenvolvimento do setor educacional de São
Luís”, disse Oliveira.
A proposta de parceria com a UEMA no
campo educacional vem sendo planejada pela secretaria e discutida com a
instituição. Para a chefa da Assessoria Técnica Pedagógica da Semed, Régina
Galeno, a união representa uma conquista. “Trabalhamos e insistimos para que o
projeto fosse adiante. O diálogo não cessa por aqui. Para benefício de nossas
crianças e dos nossos professores, outras propostas que envolvam a pasta da
Educação estão sendo debatidas”, declarou.
domingo, 23 de março de 2014
CHARGE DA SEMANA: A MARCHA "SEM DEUS"
Esta semana, setores
"reacionários/direitistas" da sociedade brasileira alardearam,
principalmente através das redes sociais, uma reedição da "Marcha da
Família com Deus pela Liberdade", em alusão ao mesmo movimento realizado
em março de 1964, às vésperas do Golpe Militar que derrubou o presidente eleito
João Goulart (o "Jango") e instituiu, pela força das armas e com o
auxílio político-financeiro dos Estados Unidos, uma Ditadura Militar que
perdurou por 21 longos anos, quando o país viveu sob o jugo dos "generais
tupiniquins de dez estrelas". Mas em 2014 o efeito foi diferente: apenas
poucas centenas de pessoas se reuniram em alguns estados brasileiros pedindo o
retorno dos militares ao comando da República, bem diferente dos mais de 500
mil brasileiros que marcharam pelas ruas de São Paulo há 50 anos pedindo a
deposição de Jango e a intervenção militar do Exército nacional. Graças a Deus, "o deus dos militares golpistas" não veio!!!
"Marcha da Família com Deus pela Liberdade" em 1964, no estado de São Paulo.
Marcha da Família "sem deus" em 2014, também em São Paulo.
Veja também: "A Mídia a favor da Ditadura Militar em 1964"
IMAGENS DA SEMANA: A REVOLTA DE UM POVO
A população de São Luís demonstrou toda sua
insatisfação e revolta com o caos do transporte público na capital. Na última
sexta-feira (21), a auxiliar de serviços gerais, Suzane Sanches (26), deu
início a um protesto marcado pela espontaneidade e inconformismo com a demora
dos coletivos que integram o sistema de transporte na ilha. A trabalhadora
esperava há mais de uma hora por um ônibus dentro do Terminal de Integração da
Praia Grande. Revoltada, conseguiu insuflar os demais usuários a interditarem a
Avenida Beira-Mar como forma de reclamar por mais ônibus e melhor qualidade no
transporte público da cidade. A insatisfação popular contagiou motoristas e passageiros, que desceram dos coletivos e se juntaram às centenas de populares, que saíram às ruas de São Luís cobrando providências imediatas do prefeito Edivaldo Holanda Júnior, que "prometeu" melhorias no setor e, até agora, NADA CUMPRIU! Um congestionamento quilométrico se
estendeu por quase todas as vias que cortam o Centro da cidade, passando por
engarrafamentos nas pontes Bandeira Tribuzzi e do São Francisco. Confira abaixo mais fotos do protesto popular:
A auxiliar de serviços gerais, Suzane Sanches (26 anos) não suportou a espera de mais de uma hora por um ônibus e conseguiu insuflar a população de São Luís a protestar e a parar a cidade cobrando melhorias para o setor.
POLÊMICA: Deputado federal critica duramente jornal maranhense "O Imparcial"
"Os editores de 'O imparcial' confiam mais nos efeitos do analfabetismo funcional que a oligarquia local impõe à população maranhense", detonou o parlamentar federal Jean Willys (PSOL-RJ)
Por Hugo Freitas
O deputado federal Jean Wyllys
(PSOL-RJ) teceu severas e duras críticas ao periódico maranhense "O
Imparcial". A reação furiosa do parlamentar se deu por conta de uma
matéria publicada na última sexta-feira (21), tratando sobre um polêmico
projeto de lei que prevê a "legalização" da maconha.
No entanto, o jornal maranhense abordou
o assunto como uma "apologia" ao uso da droga ilícita, estampando a matéria
com o seguinte título: Deputado propõe uso da maconha.
A forma como o periódico angulou o tema
despertou a ira de Jean Willys, que se referiu aos jornalistas da empresa
maranhense vinculada ao conglomerado midiático do "Diários Associados"
como "analfabetos funcionais".
Além de "contra-atacar" com
veemência os profissionais que trabalham em "O Imparcial", o deputado
psolista "atacou" as bases politicas que lhe dão sustentação: a
famigerada "oligarquia Sarney", realçando a estreita aliança entre este grupo político e o
jornal maranhense.
"Os editores de "O
imparcial" confiam mais nos efeitos do analfabetismo funcional que a
oligarquia local impõe à população maranhense - instrumento de manutenção do
seu poder, que vigora há quase 50 anos!", bradou o parlamentar federal.
Jean Willys é autor do Projeto de Lei n. 7270/2014, que visa regular a produção, a industrialização e
a comercialização da Cannabis (maconha) e seus derivados no Brasil.
O psolista entende
que a matéria do jornal maranhense "trata-se mesmo de uma
distorção/deturpação descarada do projeto que apresentamos na Câmara dos
Deputados, enfatizando que "a diferença entre a reação de "O imparcial" (que ironia;
que escárnio este nome!) e a reação de grande parte da mídia conservadora no
resto do Brasil é só a falta de sutileza na manipulação".
As declarações do parlamentar federal
foram feitas em uma rede social, e já lhe renderam centenas de comentários,
compartilhamentos e milhares de "curtidas".
Confira abaixo a íntegra do ácido texto
do deputado Jean Willys contra "O Imparcial":
Matéria publicada no dia 21 de março de 2014 em "O Imparcial"
Por Jean Willys*
Esta é uma manchete do jornal "O
Imparcial" (de São Luis, no Maranhão), aliado da família Sarney no Estado.
Minha primeira reação, ao vê-la, foi considerá-la um sintoma do analfabetismo
funcional que cresce no país e, em consequência, em redações de jornais e
revistas: são mais de 30,5 milhões de analfabetos funcionais; 38% destes
universitários.
Depois, analisando atentamente a
matéria, vi que não se trata de sintoma de analfabetismo funcional: trata-se
mesmo de uma distorção/deturpação descarada do projeto que apresentamos na
Câmara dos Deputados. A diferença entre a reação de "O imparcial"
(que ironia; que escárnio este nome!) e a reação de grande parte da mídia
conservadora no resto do Brasil é só a falta de sutileza na manipulação.
Os editores de "O imparcial"
confiam mais nos efeitos do analfabetismo funcional que a oligarquia local
impõe à população maranhense - instrumento de manutenção do seu poder, que
vigora há quase 50 anos! Toda a esquerda é critica – com razão - às tentativas
de manipulação da opinião pública empreendida pela mídia conservadora no
Brasil.
Quem não se lembra daquela manchete
estampada no jornal “Diário do Acre” às vésperas do pleito em 1989 que dizia
“PT sequestra Abílio Diniz”? E da recente campanha difamatória contra Marcelo
Freixo empreendida por O Globo, Globo News e CBN a partir de um
"disse-que-disse"? E das manchetes de O Globo, Estadão e Folha
criminalizando descaradamente as primeiras manifestações populares da jornada
de junho de 2013?
Só que para essa crítica ser completa,
é preciso dizer que essa liberdade de manipulação sem pudor só perdura porque
os governos, nem o atual, nunca romperam com as alianças políticas
patrimonialistas que também sustentam esse monopólio de informação. Os jornais
de Sarney, ALIADO dos governos do PT, e a Veja, ARQUI-INIMIGA dos governos do
PT, são as duas faces da mesma moeda!
Esse episódio também mostra como essa
combinação – alianças patrimonialistas e mídia monopolizada e conservadora -
custa caro à sociedade brasileira, por manter grande parte da nossa população
aprisionada ao seu obscurantismo preconceituoso e por frear avanços no terreno
dos direitos civis.
Como pergunta Caetano Veloso, em
"Podres poderes", "será que nunca faremos senão confirmar a incompetência
da América católica/evangélica que sempre precisará de ridículos tiranos?"
Querem saber mesmo e de verdade do que
trata o projeto que apresentamos (projeto que é contra a "liberação"
da maconha, mas a favor de sua legalização e regulamentação como forma de
enfrentar o tráfico, reduzir o número de mortes e prisões injustas, tratar
dependentes químicos como doentes, assegurar a liberdade individual e de
proteger crianças e adolescentes)? Querem saber? Leiam o que é publicado aqui no meu site: http://jeanwyllys.com.br/ .
*Jean Wyllys foi eleito deputado
federal pelo PSOL-RJ para o mandato 2011-2015. É escritor, com três livros
publicados, professor universitário na Escola Superior de Propaganda e Marketing
(ESPM) e Universidade Veiga de Almeida (UVA), ambas no Rio, além de colunista
da Carta Capital e do iGay, portal LGBT do iG.
Assinar:
Postagens (Atom)