quinta-feira, 29 de maio de 2014

POR UMA "FAXINA" NO SETOR DE TRANSPORTES DE SÃO LUÍS


Por Hugo Freitas

Sinceramente, o setor de transportes de São Luís deve passar por uma "faxina" sem precedentes!!! Primeiro passo é rever concessões públicas para as mesmas empresas que, eternamente, repetem o velho discurso de que "o sistema está falido".

Se os empresários alegam que não têm como manter a exploração dos serviços de transportes por falta de recursos, que se retire a concessão dos "falidos", se abra a concorrência para outras empresas, o que acabaria com o monopólio mantido no setor, ou se municipalize logo o serviço.

Outra alternativa, mais "radical" ainda, no sentido de ir na "raiz" do problema, é se criar uma "CPI DOS TRANSPORTES, JÁ!!!", afim de se verificar contratos de concessão, licitações, faturamento das empresas, gastos com funcionários e manutenção dos veículos, repasse do subsídio da Prefeitura aos empresários, dentre outros assuntos pertinentes.

O povo precisa saber o que há de verdadeiro e/ou falso no discurso da "falência" das empresas. Afinal, o tempo passa, muda-se a gestão municipal, e os mesmos empresários que monopolizam o setor continuam dizendo que estão "falidos", mas nunca abandonam o serviço, nem devolvem suas concessões públicas, muito menos declaram concordata de suas empresas. Muito estranha essa "declaração de pobreza"!!!

O que não pode é a população de São Luís ficar refém da mesma "elite empresarial" que explora o serviço de transportes pedindo "socorro" aos cofres públicos da Prefeitura para manter uma margem segura de seus lucros privados, com o aumento nos preços das passagens, toda vez que os rodoviários reivindicam melhorias salariais!!!

São Luís é uma das poucas capitais brasileiras que dependem única e exclusivamente dos ônibus como sistema de transporte coletivo urbano. Aqui não há trens e nem metrôs. Sem contar que se paga uma passagem cara para se locomover dentro de ônibus antigos, sucateados, quebrados, sem segurança, nem conforto, que vez ou outra "ficam no prego" no meio das viagens.

Soma-se a isso a precariedade no atendimento aos usuários, principalmente de motoristas e cobradores que, via de regra (com raríssimas exceções), andam de mal-humor, sem paciência com idosos, desrespeitando paradas obrigatórias, e geralmente com excesso de velocidade, colocando em risco a vida de todos os passageiros, inclusive as suas.

Enquanto houver um temor no ar de se abrir a "caixa-preta" do setor de transportes e de se quebrar o monopólio das empresas que controlam o sistema na capital, como sempre, quem sofrerá é o povo ludovicense!!!

Até quando???

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