segunda-feira, 19 de maio de 2014

"AGORA É A HORA DO PDT MOSTRAR SUA FORÇA", afirma o pré-candidato ao governo Hilton Gonçalo

"Temos a maior militância do estado no campo da oposição. Não podemos nos desvalorizar dessa forma”, asseverou o pedetista

O pré-candidato ao governo pelo PDT, Hilton Gonçalo, ainda não desistiu da possibilidade de colocar o seu partido em um papel de protagonismo na eleição deste ano.

Defensor ferrenho da tese de candidatura própria, o ex-prefeito de Santa Rita garante que os pedetistas não irão desistir assim tão fácil da possibilidade de lançar um nome para a disputa do governo.

Hilton Gonçalo reafirmou que permaneceu no partido por conta da promessa de que se a legenda não indicasse o nome da vaga de vice-governador ele teria espaço garantido na disputa majoritária. Agora, ele exige internamente o cumprimento desse acordo, o qual acredita que será cumprido.

“Eu não trabalho com a hipótese de descumprimento do acordo. A gente tem algumas reuniões ainda. Esse anúncio do PSDB como componente da chapa é recente. Estamos em período de negociações. Quero apenas o cumprimento do que foi acordado. Eu quero lançar minha pré-candidatura ao governo”, ressaltou.

Para Hilton, a exclusão do PDT do "chapão oposicionista" por Flávio Dino, que deu a vaga de vice para o deputado federal Carlos Brandão (PSDB), serve como um sinal para que a legenda trabalhista volte a "mostrar sua força" no cenário político maranhense.

“Já é evidente que Flávio Dino rompeu o acordo firmado com o partido ainda em 2012. Agora é a hora do PDT mostrar sua força. Temos a maior militância do estado no campo da oposição. Não podemos nos desvalorizar dessa forma”, argumentou.

O pedetista diz que a legenda possui bons nomes para a disputa e que, inclusive, a proposição partiu da própria direção nacional, uma vez que o presidente da legenda trabalhista, Carlos Lupi, fez parte da rodada de negociações em torno do acordo.

“A gente reivindica que o partido tenha candidatura, inclusive outros nomes do partido também já entraram em pauta, que têm condições de disputar, mas hoje eu sou o que melhor pontua nas pesquisas internas. O próprio presidente nacional, Carlos Lupi, reforçou as negociações”, lembrou o pedetista.

Mesmo levando em consideração o desejo de ser o pré-candidato ao governo pelo PDT, Gonçalo reafirma que essa decisão está a cargo da direção nacional do partido.

“A gente já conversou com Carlos Lupi e ele disse com essas palavras: ‘Tudo que foi acordado deve ser cumprido’. Mas temos a resolução do partido que diz que quem decide é a nacional, por isso aguardamos qual será a direção nacional”, disse.

A respeito da eleição proporcional, Hilton Gonçalo acredita que será prejudicial para a legenda, caso permaneçam no consórcio da "oposição dinista".

“O PDT hoje tem apenas dois deputados estaduais e um federal. Eu acredito que se a gente for para o ‘chapão’ a gente vai sair bastante diminuído no processo eleitoral”, afirmou.

A viabilidade

Apesar da competitividade acirrada entre os dois principais pré-candidatos ao governo do estado, o pedetista acredita que há possibilidades e viabilidade para a propositura de uma candidatura alternativa.

Essa teoria de Gonçalo é oriunda, principalmente, de sondagens feitas por ele que demonstram um grande espaço ainda a ser trabalhado.

“A gente tem dados, pesquisas que demonstram que existe espaço para uma via intermediária. Cerca de 20 a 30% da população está querendo anular o voto. E quase 70% da população está indecisa ainda. Quando chegar um candidato diferente dos propostos, ele é capaz de captar esses votos”, defende Hilton.

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