O Partido dos Trabalhadores no Maranhão
(PT/MA) parece ainda desnorteado com a derrota de seu "ungido" ao
governo do Estado, o suplente de senador (do próprio pai) Lobão Filho (PMDB).
Ocorre que a corrente petista
"Construindo um Novo Brasil" não colocou em pauta, como estava
previsto para a reunião da executiva estadual realizada nesta sexta (27),
a questão sobre a adesão oficial ao governo Flávio Dino (PCdoB).
Com isso, as correntes da estrela
vermelha que apoiaram a candidatura comunista decidiram se ausentar da reunião,
por não concordarem com a atitude do agrupamento comandado pelo presidente
estadual do partido, Raimundo Monteiro.
“Nós não tínhamos o que fazer nesta
reunião, nós somos governo, ajudamos a construir esse governo e só podemos
admitir que a CNB venha para o governo se fizer autocrítica”, declarou o
vice-presidente do PT, Augusto Lobato.
A reunião, que contou com a presença do senador
Humberto Costa, líder do PT no Senado, foi esvaziada e, por isso, não foi
possível se chegar a um entendimento e a uma decisão definitiva e oficial sobre a ida (ou não) em
uníssono dos petistas maranhenses para as fileiras do governador.
Mesmo com a retomada do diálogo entre Dilma e Flávio e com a presença de petistas no secretariado estadual, o PT maranhense não se definiu "oficialmente" sobre adesão ao governo Dino
Ao que parece, o PT estadual ainda
sofre pela derrota de Lobinho, pois junto com este, foram derrotados também as
forças políticas que dominavam o cenário eleitoral no Maranhão há quase cinco
décadas, forças estas às quais a ala majoritária do partido estava alinhada
desde 2010, quando da intervenção do Diretório Nacional derrubando o apoio do
PT local ao então candidato Flávio Dino e determinando o apoio à reeleição de
Roseana Sarney (PMDB).
A reunião da Executiva estadual dos petistas ocorre apenas dois dias depois do primeiro encontro pós-eleição entre a presidente Dilma e o governador Flávio, onde ficou praticamente acertada a permanência da aliança nacional entre PT e PCdoB.
O que parece, contudo, não ter sido suficiente para que, no Maranhão, a união entre os dois partidos também se afirmasse, mesmo diante da presença de petistas chefiando secretarias no governo Dino, como Francisco Gonçalves, na pasta de Direitos Humanos, e Márcio Jardim, na Secretaria de Esportes.
Em suma, o mesmo PT que não se entende também é difícil de se entender.
A reunião da Executiva estadual dos petistas ocorre apenas dois dias depois do primeiro encontro pós-eleição entre a presidente Dilma e o governador Flávio, onde ficou praticamente acertada a permanência da aliança nacional entre PT e PCdoB.
O que parece, contudo, não ter sido suficiente para que, no Maranhão, a união entre os dois partidos também se afirmasse, mesmo diante da presença de petistas chefiando secretarias no governo Dino, como Francisco Gonçalves, na pasta de Direitos Humanos, e Márcio Jardim, na Secretaria de Esportes.
Em suma, o mesmo PT que não se entende também é difícil de se entender.