quarta-feira, 10 de junho de 2015

Agência Nacional de Petróleo confirma 22 novos blocos de exploração de gás no Maranhão

Ilustração (internet) da Plataforma de Gás Troll que mostra a necessária tecnologia e a complexa operação de exploração de gás natural na Noruega, um dos sistemas mais avançados do mundo

O Maranhão volta à cena nacional da produção de matriz energética com a nova decisão da Agência Nacional de Petróleo (ANP) em incluir 22 blocos da Bacia do Parnaíba nos leilões nacionais para exploração de gás natural que serão realizados no mês de outubro.

A decisão foi informada pela presidenta da ANP, Magda Chambriard, ao governador Flávio Dino (PCdoB) durante reunião em Brasília, na sede do órgão.

O Conselho Nacional de Política Energética aprovou nesta terça (09) a resolução que autoriza a Agência Nacional do Petróleo a realizar a 13ª rodada de licitações para exploração de gás no país. A Bacia do Parnaíba, localizada no Maranhão, será contemplada com o leilão de 22 blocos de exploração de gás natural – uma importante vertente de investimento no Estado.

A resolução foi publicada no Diário Oficial da União, prevendo ainda que a rodada de leilões aconteça nos dias 7 e 8 de outubro – data na qual as empresas interessadas em explorar o gás terrestre da Bacia do Parnaíba poderão negociar a exploração de cada um dos blocos disponibilizados pela Agência para o certame.

A informação foi dada por Magda Chambriard, que recebeu o governador Flávio Dino, o secretário de Estado Ricardo Capelli e o deputado federal José Reinaldo Tavares para discutir os próximos passos para investimentos no Maranhão. Na opinião da presidenta da ANP, o desenvolvimento da exploração de gás no Maranhão é decisivo para o fortalecimento da política nacional de industrialização.

“Não dá para falar de exploração de gás no Brasil nos próximos anos sem falar no Maranhão, pois o Estado faz parte do projeto estruturante para o plano nacional” destacou a presidenta da ANP durante a reunião, afirmando ainda que a ANP tem interesse em acelerar a exploração e a produção de gás e energia no Maranhão.

Hoje, o Maranhão produz 2 milhões de m³ de gás natural e, com os novos investimentos em construção neste ano, chegará a 5 milhões de m³ a partir de 2016. Para esse crescimento, foi fundamental a declaração de comercialidade da Bacia Terrestre do Parnaíba, autorizada pelo governo estadual no mês de março.

Complexo Portuário do Itaqui, em São Luís do Maranhão

Porto do Itaqui

Além das condições de produção energética, a posição geográfica do Maranhão também o coloca em posição competitiva diante dos demais estados brasileiros. Isto porque operações de trocas comerciais nacionais e internacionais de grande porte são viabilizadas pela condição logística natural que o Porto do Itaqui possui.

Na última terça (09), a presidenta Dilma Rousseff anunciou a inclusão do porto maranhense no Programa de Investimento em Logística nacional, com a abertura de certame para operação privada de dois novos terminais no Porto do Itaqui.

Há que se ressaltar, contudo, que não basta apenas gerar riqueza. É necessário que os frutos oriundos desses investimentos tenham impactos, também significativos, na vida da população maranhense, particularmente nas cidades com os piores índices de desenvolvimento humano e social.

Assim, evitar-se-á a reprodução da lógica produtiva reinante no Maranhão, que gera riqueza concentrando-a nas mãos de poucos em detrimento de milhões de maranhenses que vivem abaixo da linha da pobreza.

As informações são do Governo do Estado do Maranhão

Siga nosso perfil no Twitter e curta nossa página no Facebook

Nenhum comentário:

Postar um comentário

Grato pela participação.