quinta-feira, 11 de fevereiro de 2016

Assaltos a ônibus em São Luís são maiores em 2016 do que em 2015 e 2014

66 assaltos a ônibus são registrados nos primeiros 31 dias do ano em São Luís. Os números foram divulgados pelo Sindicato dos Rodoviários do Maranhão

De 1º a 31 de janeiro deste ano, a capital maranhense registrou oficialmente 66 assaltos a ônibus. Esse quantitativo supera os números relativos ao mesmo período em 2015 e 2014, quando foram contabilizados 43 e 52 assaltos, respectivamente.

A preocupação reinante é a de que mantida essa tendência de crescimento, o ano de 2016, que está apenas começando, se torne um dos mais violentos em São Luís em relação ao número de assaltos a coletivos.

Apesar de mais ações criminosas verificadas no primeiro mês de 2016, o número é menor no comparativo com os três últimos meses de 2015. Em Outubro passado foram 110 assaltos; em Novembro, 81, e em Dezembro, 94 ações comandadas por assaltantes dentro dos coletivos.

É importante frisar que essas estatísticas se baseiam em Boletins de Ocorrência (B.O.) registrados pelas empresas que são alvos dos criminosos. De todas que atuam no transporte público de São Luís, nem metade das empresas divulga os assaltos sofridos, o que implica dizer que esse total pode ser bem maior.

Entre as localidades com maior incidência de assaltos a ônibus neste último mês de janeiro, destaque para a Avenida Castelo Branco, no São Francisco, e o Anel Viário, na extensão da Avenida Vitorino Freire, onde ocorreram cinco ações criminosas em cada uma. Em seguida aparecem a BR 135, na altura da Vila Funil, e o Canto da Fabril, na Avenida Venceslau Braz, com quatro assaltos cada. Também estão nessa lista as Avenidas Jerônimo de Albuquerque, Daniel de La Touche e dos Franceses, como áreas preferidas dos assaltantes.

“Sabemos que os números ainda estão bem acima do aceitável e, por isso, continuaremos cobrando da polícia mais empenho para que consigam reduzir os atuais índices e, assim, proporcionar a motoristas, cobradores e usuários do sistema mais tranqüilidade dentro dos coletivos”, avalia Isaias Castelo Branco, presidente do Sindicato dos Rodoviários do Maranhão.

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