sábado, 14 de novembro de 2015

REFLEXÕES SOBRE OS ATENTADOS EM PARIS...


Por Hugo Freitas

Em meio à consternação que assola o mundo ocidental, observo, com ares de extrema preocupação, certa confusão/equívoco dos veículos de comunicação, especialmente de envergadura internacional, no uso da palavra "justificativa" referente aos atentados em Paris.

Não se trata de "justificar" o que aconteceu na noite desta horripilante sexta-feira (13) na "cidade-luz", mas sim de buscarmos o entendimento, inclusive sob perspectiva sócio-histórica, das motivações que levaram aos ataques.

A "guerra civil" na Síria, que mais parece um enfrentamento não-declarado entre russos e aliados norte-americanos, sinaliza para a apreensão da chave de tal entendimento, em uma de muitas possíveis perspectivas.

Na abertura do Jornal da Globo desta trágica noite parisiense, o âncora fez questão de frisar tratar-se de um confronto "civilização x barbárie". Inclusive, buscou ancorar seus argumentos no discurso autorizado de um cientista político.

Porém, se o âncora do jornalístico global e os donos da emissora quisessem, de fato, adotar uma postura "crítico-analítica" sobre os atentados, buscariam entender, por exemplo, como foi possível o surgimento, com tamanha força internacional e organização financeiro-militar, do "Estado Islâmico", que reivindicou a autoria dos atentados, a "Al Qaeda", de Osama Bin Laden, o próprio Bin Laden, entre muitos outros, como o "Boko Haram", que atua nos países africanos.

É quase certo que o entendimento sobre o surgimento desses "grupos terroristas islâmicos" iria por em xeque as crenças de muitos "cristãos ocidentais capitalistas". O que, em hipótese alguma, é desejo dos "donos do mundo".

Contudo, deixo a busca autônoma por esse entendimento às leitoras e leitores deste blog. Pois aqui, neste singelo espaço comunicacional, não tenho nenhuma pretensão de arrebatar "seguidores", e sim, de despertar reflexões que sirvam para a adoção de uma postura mais crítica de cada indivíduo/cidadão face aos principais debates públicos, sobretudo aqueles pautados pelos conglomerados midiáticos nas mãos de poucos muito ricos.

Mas frise-se: "entender" não significa "justificar". Assim como não se justifica as mais de cem mortes em Paris, também não se justifica as centenas de milhares de pessoas mortas na "guerra civil" da Síria, que se arrasta há anos sem uma intervenção direta da ONU.

Pelo contrário, a França, junto com os Estados Unidos e a Grã-Bretanha (seria uma reedição dos velhos aliados da Segunda Guerra?) vêm intervindo militarmente, de forma intensa, contra o grupo que apoia o presidente sírio Bashar Al Assad, umbilicalmente aliançado com Moscou.

No fim das contas, sem entendermos os porquês dessa nova "jihad" contra o Ocidente (ou seria "cruzada" contra o Oriente, em curso desde o fatídico 11 de setembro de 2001, ou até mesmo antes disso???), que nos permitam a elaboração e adoção de medidas e ações que promovam o diálogo e a conciliação, sobretudo com os povos árabes-islâmicos, a Humanidade estará fadada à auto-destruição genocida!!!

P.S: Meus sinceros pesares às famílias enlutadas pela tragédia em Paris.

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4 comentários:

  1. O genocidio goyim asiatico made in cia e tenda nada mais é do ke fizeram na rodesia congo do sul etc recolonizar o indico kuando veem lideres fortes de ex colonias tipo ian smith saddam etc destroem logo

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  2. Civilizacao?kk detroits?despotismo kosher?destrutivismo alohenista?..kk..eles sabem ke com lideres fortes o indico escapa deles vide o xá lacaio colonial dos cucks ate apelam ao genocidio ali

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  3. Haias so existem pros milosevics ke nao se curvam pra defender sua gente a la hitler ja pros genocidas mores de ny bruxelas tenda maçonicas lojas etc no ar condicionado e gravata pra estes tem caviar do trouxao

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Grato pela participação.