quinta-feira, 18 de setembro de 2014

Polícia Civil realiza paralisação de 48h e ameaça greve geral no Maranhão


Teve início na manhã desta quinta-feira (18) a paralisação de advertência da Polícia Civil do Estado do Maranhão. Com exceção dos delegados, paralisaram as atividades investigadores, escrivães, comissários, operadores de rádio e motoristas policiais.

De acordo com o vice-presidente do SINPOL, Fabrício Severo Filho, 70% da categoria suspendeu as atividades em diversos municípios do Estado, mantendo 30% de funcionamento, conforme diz a lei.

“Em são Luís funcionam os quatro plantões centrais: REFFSA, Cidade Operária, Cohatrac e Vila Embratel. Todos em regime de 24h para atender a sociedade nos casos de emergência, assim como nas demais cidades que aderiram à paralisação”, informou o dirigente sindical.


A concentração do movimento se dá no Plantão Central da REFFSA. Após essa primeira paralisação de advertência, está programada uma nova mobilização da categoria para os dias 24, 25 e 26 de setembro, bem como para os dias 13 a 17 de outubro, conforme deliberado na última Assembleia Geral dos policiais.

Caso não sejam atendidas as solicitações dos trabalhadores, eles ameaçam entrar em estado de greve geral, por tempo indeterminado, a partir do dia 17 de outubro, data prevista para a realização de uma nova Assembleia Geral dos policiais civis do Maranhão.

Entre as principais reivindicações, está o não cumprimento pelo governo estadual da implantação da Gratificação de Dedicação Exclusiva. Além disso, são várias as dificuldades enfrentadas pela categoria na capital e no interior do Maranhão, principalmente a falta de estrutura das delegacias. O número reduzido de policiais também tem se tornado um problema cada vez mais evidente, contribuindo para a instauração do caos na Segurança Pública do Estado.

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