Por Hugo Freitas
Um grupo de professores da rede
municipal de ensino decidiu "radicalizar" o movimento grevista, que
se estende há quase 3 meses. Cerca de 30 manifestantes passaram a ocupar, na
manhã desta quinta-feira (14) o Palácio de La Ravardière, sede da Prefeitura de
São Luís.
A decisão dos grevistas é uma espécie
de "retaliação" à decisão proferida hoje pela 1ª Vara de Infância e
Juventude, que determinou o retorno imediato das aulas nas escolas públicas do
município, sob pena de corte nos pontos dos professores.
Na liminar, a juíza Lívia Maria Aguiar
alega que o direito à Educação, garantido pelo Estatuto da Criança e do
Adolescente (ECA), é mais importante que a greve dos docentes municipais.
Por sua vez, os professores argumentam
que a Prefeitura não negocia com a categoria há tempos e que a medida extrema
foi a única forma que encontraram para forçar o prefeito Edivaldo a retomar as
negociações.
Já a Prefeitura de São Luís informou,
por meio de Nota, que sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes dos
professores.
Em contrapartida, a Prefeitura foi
categórica ao afirmar que "repudia veementemente" o ato comandado
pelo SindEducação, "por mais legítimo que seja o movimento e os interesses
coletivos pleiteados".
Por fim, o Executivo municipal também
informou que já "adotou todas as medidas necessárias para [garantir] a preservação do
patrimônio e da ordem pública".
O fato é que o impasse entre gestores e professores continua e a greve também, sem previsão para terminar. :(
O fato é que o impasse entre gestores e professores continua e a greve também, sem previsão para terminar. :(
Confira a íntegra da Nota da Prefeitura
de São Luís:
Acerca da invasão da recepção do
Palácio La Ravardière, a Prefeitura de São Luís vem a público repudiar
veementemente o ato, por mais legítimo que seja o movimento e os interesses
coletivos pleiteados pelo Sindicato dos Professores.
A greve organizada pelo Sindicato foi
julgada ilegal pela Justiça. A Prefeitura de São Luís sempre esteve aberta ao
diálogo com os representantes da categoria e defende a adoção de alternativas
democráticas para garantir os direitos dos profissionais de educação.
Por fim, a Prefeitura informa que
adotou todas as medidas necessárias para a preservação do patrimônio e da ordem
pública.
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