quinta-feira, 14 de agosto de 2014

PROFESSORES GREVISTAS OCUPAM SEDE DA PREFEITURA DE SÃO LUÍS


Por Hugo Freitas

Um grupo de professores da rede municipal de ensino decidiu "radicalizar" o movimento grevista, que se estende há quase 3 meses. Cerca de 30 manifestantes passaram a ocupar, na manhã desta quinta-feira (14) o Palácio de La Ravardière, sede da Prefeitura de São Luís.

A decisão dos grevistas é uma espécie de "retaliação" à decisão proferida hoje pela 1ª Vara de Infância e Juventude, que determinou o retorno imediato das aulas nas escolas públicas do município, sob pena de corte nos pontos dos professores.

Na liminar, a juíza Lívia Maria Aguiar alega que o direito à Educação, garantido pelo Estatuto da Criança e do Adolescente (ECA), é mais importante que a greve dos docentes municipais.



Por sua vez, os professores argumentam que a Prefeitura não negocia com a categoria há tempos e que a medida extrema foi a única forma que encontraram para forçar o prefeito Edivaldo a retomar as negociações.

Já a Prefeitura de São Luís informou, por meio de Nota, que sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes dos professores.

Em contrapartida, a Prefeitura foi categórica ao afirmar que "repudia veementemente" o ato comandado pelo SindEducação, "por mais legítimo que seja o movimento e os interesses coletivos pleiteados".

Por fim, o Executivo municipal também informou que já "adotou todas as medidas necessárias para [garantir] a preservação do patrimônio e da ordem pública".

O fato é que o impasse entre gestores e professores continua e a greve também, sem previsão para terminar.  :(

Confira a íntegra da Nota da Prefeitura de São Luís:

Acerca da invasão da recepção do Palácio La Ravardière, a Prefeitura de São Luís vem a público repudiar veementemente o ato, por mais legítimo que seja o movimento e os interesses coletivos pleiteados pelo Sindicato dos Professores.

A greve organizada pelo Sindicato foi julgada ilegal pela Justiça. A Prefeitura de São Luís sempre esteve aberta ao diálogo com os representantes da categoria e defende a adoção de alternativas democráticas para garantir os direitos dos profissionais de educação.

Por fim, a Prefeitura informa que adotou todas as medidas necessárias para a preservação do patrimônio e da ordem pública.

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