Eduardo Campos em passeata na Rua Grande, Centro de São Luís, ao lado de correligionários e cercado por uma multidão de simpatizantes
Por Hugo Freitas
O candidato ao Senado pela Coligação
"Todos Pelo Maranhão", Roberto Rocha (PSB) - do lado direito, na foto - confirmou, por meio de sua assessoria, que vai estar presente no
velório e no enterro de Eduardo Campos, que faleceu na manhã desta quarta-feira
(13), em um trágico acidente aéreo na cidade de Santos (SP), litoral paulista, deixando o país em estado de choque.
Campos era um dos presidenciáveis que
apoiava a Coligação de Roberto Rocha, Flávio Dino (PCdoB) e
companhia. Além de Rocha, também estarão presentes no funeral o deputado
Bira do Pindaré (PSB) e o presidente estadual do PSB e prefeito de Timon, Luciano
Leitoa.
A previsão é que o funeral do ex-governador de
Pernambuco e candidato à Presidência da República deve ocorrer neste sábado
(16), em Recife, mas tudo ainda depende da celeridade dos peritos na
identificação e liberação dos corpos, que foram levados para o IML de São
Paulo.
A participação de políticos maranhenses no funeral de Campos não é de se estranhar. Além dos laços partidários, Eduardo Campos teve significativa atuação na recente conjuntura política maranhense, particularmente nas eleições municipais de 2012, como bem lembrou, por meio de "Nota de Pesar", a Prefeitura de São Luís (confira aqui). Por isso, é bem provável que outros políticos, além dos supracitados, também embarquem para Recife nos próximos dias.
Eduardo seguia para Santos (SP), para
cumprir agenda de campanha, quando o avião em que estava com mais 4 passageiros
e 2 tripulantes arremeteu, caiu e explodiu sobre uma área residencial. Todos os
passageiros da aeronave morreram no acidente.
Eduardo Campos e Miguel Arraes, neto e avô, ambos ex-governadores de Pernambuco, morreram no mesmo dia: 13 de agosto
O velório será no Palácio do Campo das
Princesas, sede do Governo do Estado de Pernambuco, e o corpo de Eduardo Campos
será enterrado no mesmo túmulo do avô, o ex-governador Miguel Arraes, no
cemitério de Santo Amaro, na zona norte de Recife.
Por uma infeliz, triste e trágica
coincidência, Campos e Arraes morreram no mesmo dia 13 de agosto. Nessa data,
no ano de 2005, Miguel Arraes de Alencar morreu aos 88 anos, em decorrência de falência múltipla dos órgãos. Ele foi governador de Pernambuco por três mandatos. O neto Eduardo Campos foi governador em duas oportunidades.
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