Por Hugo Freitas
A nova pesquisa DataFolha de intenções
de voto para a Presidência da República agitou o cenário
político nacional nesta segunda-feira (18). Na pesquisa, Marina aparece vencendo Dilma num eventual
segundo turno.
Ocorre que os números do DataFolha
devem ser observados com cuidado, para além do estado de comoção que tomou
conta do país em função da trágica morte de Eduardo Campos, na última quarta-feira (13). Antes da
oficialização do nome de Campos para a disputa presidencial, Marina Silva (PSB) já aparecia com 27% das intenções de voto e era a segunda colocada em todas as
pesquisas feitas até então.
E é justamente esse capital político de
Marina, denegatório dos cerca de 20 milhões de votos recebidos nas eleições presidenciais de 2010, que está vindo à tona novamente. Basta observarmos que tanto Dilma
Rousseff (PT) quanto Aécio Neves (PSDB) mantiveram os mesmos percentuais
registrados na pesquisa anterior (36% e 20%, respectivamente), enquanto Marina atingiu 21%, bem acima dos 8% registrados por Campos.
Além disso, os números de indecisos e de declarantes que votariam branco/nulo diminuíram consideravelmente - de 13 para 8% e de 14 para 9%, respectivamente - certificando que o nome de Marina tem mais "peso" político
que o do falecido Eduardo, que antes das convenções não passava dos 4% das
intenções de voto, ficando em quarto lugar em todas as pesquisas de outrora.
Numa simulação de um eventual segundo turno entre Marina e Dilma, a ex-ministra venceria a atual presidente da República com 47% da preferência do eleitorado, enquanto Dilma ficaria com 43% das intenções de voto.
A tendência agora é que à medida que a campanha de Marina ganhe mais musculatura no país, seu nome consiga conquistar muito mais dos milhões de eleitores indecisos e, até mesmo, de votos teoricamente já "estabelecidos", com o acréscimo do "fator emocional" como variável impulsionadora da candidata socialista, o que deverá ser sentido nos próximos levantamentos.
Numa simulação de um eventual segundo turno entre Marina e Dilma, a ex-ministra venceria a atual presidente da República com 47% da preferência do eleitorado, enquanto Dilma ficaria com 43% das intenções de voto.
A tendência agora é que à medida que a campanha de Marina ganhe mais musculatura no país, seu nome consiga conquistar muito mais dos milhões de eleitores indecisos e, até mesmo, de votos teoricamente já "estabelecidos", com o acréscimo do "fator emocional" como variável impulsionadora da candidata socialista, o que deverá ser sentido nos próximos levantamentos.
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