Por Hugo Freitas
A principal diferença entre os
candidatos que pretendem comandar o Palácio dos Leões a partir de janeiro de
2015 é a forma como se posicionam diante dos graves problemas que afetam o
Maranhão, que passa inevitavelmente pelo conjunto de alianças e apoiadores que
constroem em torno de suas candidaturas, muitos dos quais colaboradores de
ontem pelos péssimos indicadores sociais de hoje.
Enfrentar o problema endêmico da corrupção na política estadual parece ser uma das muitas bandeiras que serão defendidas pelo candidato do PSTU ao governo do Estado, Saulo Arcangeli, postura essa que não encontra eco nas principais (e milionária$) candidaturas que polarizam a disputa no Maranhão.
No município de Coroatá, comandado por Teresa Murad, esposa do secretário "roseanista" Ricardo Murad (PMDB), Saulo Arcangeli participou, como convidado, do
Seminário “Fé e Política”, organizado pelas pastorais sociais e a Cáritas/MA,
que contou com a presença de representantes das cidades de Bacabal, Codó,
Viana, Santa Inês, Caxias, Açailândia, Itapecuru, Pinheiro, Vargem Grande, Alto
Alegre e Buriticupu.
O objetivo do Seminário era contribuir para a formação política dos participantes, bem como discutir formas de intervenção crítica nas eleições, o combate à corrupção política e eleitoral e a
conjuntura do nosso Estado, principalmente a falta de políticas públicas para a
grande maioria da população do Maranhão.
O professor de História Wagner Cabral
fez uma explanação dos péssimos indicadores sociais do Estado e como são as
relações políticas entre os grupos dominantes que buscam o poder. Já os
participantes relataram quais os principais problemas enfrentados, dentre os
quais a falta de compromisso e descaso dos políticos atuais, a calamidade
pública que atinge os municípios maranhenses e a negligência dos governos, bem
como as soluções necessárias para buscar resolver as reivindicações dos
maranhenses, principalmente dos mais pobres, que são excluídos na sociedade.
Saulo Arcangeli avaliou que a discussão no
Seminário foi muito importante para o enriquecimento da consciência crítica da população e que estas atividades devem ser
realizadas pelos movimentos sociais, organizações apartidárias e a população de forma geral em todos os municípios.
“Estes espaços são importantes para avaliar
as dificuldades que passam os maranhenses, de qual lado estão as candidaturas
ao Governo do Estado e explanar qual o programa do PSTU para resolver os
anseios imediatos dos trabalhadores e da juventude que sofrem diariamente com o
desrespeito, a exploração e a opressão por parte dos ricos que dominam o nosso
Estado. É fundamental, também, para reforçar a necessidade de reação organizada
dos maranhenses para mudar esta situação difícil”, argumentou o candidato.
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