Flávio e Edinho optaram por trocar acusações em detrimento da apresentação de propostas de governo
Por Hugo Freitas
Na noite desta segunda-feira (25),
aconteceu o segundo debate televisivo entre os candidatos ao Governo do
Maranhão. Mas diferentemente do que ocorreu na TV Guará, onde os seis
postulantes ao comando do Executivo estadual puderam participar, neste promovido
pela emissora de Edson Lobão Filho (PMDB), apenas ele, o dono da Difusora,
Flávio Dino (PCdoB) e Luís Pedrosa (PSOL) foram convidados a participar.
Contudo, se a partir da diminuição do número
de candidatos se poderia supor uma "melhoria" na qualidade do debate, "o tiro saiu pela culatra" e o debate na filial maranhense do SBT foi muito fraco
e decepcionante.
Edinho Lobão e Flávio Dino passaram
praticamente todo o debate se "agredindo" e trocando acusações, num
"toma lá, dá cá" mais do que inoportuno, desprezível, o que gerou uma
série de pedidos de direito de respostas dos dois candidatos. Já Luís Pedrosa
passou incólume nesta peleja, buscando cimentar seu discurso da "terceira
via" no Maranhão e apresentando propostas para os problemas do Estado.
Luís Antônio Pedrosa (PSOL) foi o candidato que mais tentou discutir os problemas do Maranhão
Em linhas gerais, nem em sua própria
emissora, Lobão Filho conseguiu se sentir confortável para debater as questões
cruciais que afetam a população do Maranhão, optando por transformar o debate
num verdadeiro "ringue" entre ele e Flávio, tática usada para tentar
derrubar o candidato comunista que lidera as pesquisas de intenções de voto.
Por seu turno, Dino mostrou-se mais
tranquilo e sereno, até mesmo na hora de responder às acusações do candidato
peemedebista, que aparece em segundo lugar nas pesquisas. Lobão parecia
"perdido", preocupado em "atacar" os adversários
do que em discutir propostas de governo.
Já Pedrosa preferiu tentar romper com a
polarização PMDB/PCdoB e a perspectiva de "eleições plebiscitárias", cujas candidaturas representam o mesmo modelo de desenvolvimento que levou o Maranhão aos péssimos indicadores sociais que aí estão, discutindo com bastante eloquência as mazelas do Estado, obtendo com isso a
simpatia de muitos internautas que interagiam com este vosso interlocutor,
prezado leitor. Certamente, pertencentes ao percentual considerável dos
eleitores que não pretendem votar nem em Flávio, nem em Edinho.
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