Sarney e Temer: caciques peemedebistas
O senador José Sarney (PMDB-AP) e a
governadora do Maranhão, Roseana Sarney (PMDB), têm conversado frequentemente
com o vice-presidente da República, Michel Temer (PMDB), desde que se agravou a
crise na segurança pública maranhense.
Os três peemedebistas sabem que os
problemas dão combustível aos setores do PT que criticam a aliança com o
PMDB e o temor é que o episódio no Maranhão contamine o debate em outras
praças.
Durante almoço de Temer com o
governador do Rio de Janeiro, Sérgio Cabral (PMDB), foi veiculada a informação
de que o PT maranhense poderá lançar o presidente estadual da legenda, Raimundo
Monteiro, ao governo do Maranhão.
“A situação do
Maranhão não foi assunto central da conversa, mas esse comentário (da
candidatura própria do PT) foi feito durante o encontro”, confirmou o líder do PMDB na Câmara, Eduardo
Cunha (RJ).
Pressionado pela opinião pública e por
setores do Judiciário que defendem uma intervenção federal no Maranhão, Sarney
fez chegar ao Planalto a lembrança de que, nos momentos-chave para o PT, foi ele
quem deu sustentação política ao projeto de Luiz Inácio Lula da Silva presidir
o país.
Em 2002, Sarney foi o primeiro a apoiar
a candidatura presidencial do petista. Em 2005, não abandonou Lula durante o
bombardeio sofrido por causa do mensalão. Para os peemedebistas seria, portanto, ingratidão dos petistas deixarem Roseana à própria sorte neste momento.
Nesta segunda-feira (13), advogados
ligados aos direitos humanos anunciaram a intenção de pedir o impeachment da
governadora devido aos incidentes recentes, em especial os ocorridos no Complexo
Penitenciário de Pedrinhas.
No plano nacional, Temer tem sido um
dos principais bombeiros da crise. Na semana passada, ele conversou diretamente
com a presidente Dilma Rousseff para defender uma atuação mais incisiva do
governo federal no Maranhão.
As ações tomadas até então — envio da
Força Nacional de Segurança e a oferta de vagas em presídios federais para
isolar os líderes do movimento — se diluíram no meio do aumento da violência
que culminou com a morte da menina Ana Clara, 6 anos, na segunda-feira da
semana passada.
Com informações do jornal Correio
Braziliense
GLEDSON, Aposto meus proventos anuais se o PMDB romper com o PT com os atuais indices de aprovação da Presidenta Dilma. PMDB não é e não sera nunca oposição e o PT recebe ordens não de Rui Falcão mas recebe ordens do Lula e outras q vem da Papuda.
ResponderExcluirTambém penso ser difícil tal possibilidade se concretizar, Gledson. Creio se tratar apenas de espalhar a fumaça.
ResponderExcluirMuito bom o post gostei muito!
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