Cesar Felix não é o mais o secretário de Saúde de São Luís. Em seu lugar, assume a vereadora Helena Duailibe, do PMDB, partido da governadora Roseana Sarney
Por Hugo Freitas
O dia de hoje já pode ser considerado
"histórico" dentro do cenário político maranhense.
Mais uma "queda" foi anunciada no secretariado do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Se não perdemos as contas, já é a oitava troca de secretários em pouco mais de um ano de gestão.
Porém, o mais intrigante desta vez não é quem sai, mas sim quem entra na administração holan"dina" (ou será holandesa mesmo?).
Mais uma "queda" foi anunciada no secretariado do prefeito de São Luís, Edivaldo Holanda Júnior (PTC). Se não perdemos as contas, já é a oitava troca de secretários em pouco mais de um ano de gestão.
Porém, o mais intrigante desta vez não é quem sai, mas sim quem entra na administração holan"dina" (ou será holandesa mesmo?).
Depois de muito "ter salgado a
Santa Ceia", na manhã desta sexta-feira (31), o prefeito Edivaldo anunciou
que Cesar Felix não está mais à frente da Secretaria Municipal de Saúde
(Semus). Em seu lugar, assume a médica e vereadora Helena Duailibe (PMDB).
Cesar Felix, que curiosamente encerra
em sua identificação dois dos principais personagens da novela das nove da
Globo, sendo ambos ligados a um hospital, deixa a secretaria após uma série de
denúncias e reportagens sobre "O Caos na Saúde Pública de São
Luís" (confira aqui), levando a uma verdadeira tragédia humana
vivenciada cotidianamente nos socorrões da cidade (veja aqui).
Para aumentar ainda mais "as
contas do rosário", o Felix da capital era subordinado ao PCdoB, que
comandava a pasta da Saúde, um dos maiores orçamentos da Prefeitura de São
Luís.
Com a decisão de substituí-lo pela peemdebista Helena Duailibe, Edivaldo diminui os poderes comunistas dentro de sua gestão e, "espantosamente", abre espaço para o PMDB, partido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e de muitos membros que integram a famigerada "oligarquia Sarney", contra a qual Edivaldo e seu tutor Flávio Dino, pré-candidato ao Governo do Maranhão, dizem tanto lutar.
Com a decisão de substituí-lo pela peemdebista Helena Duailibe, Edivaldo diminui os poderes comunistas dentro de sua gestão e, "espantosamente", abre espaço para o PMDB, partido da governadora do Maranhão, Roseana Sarney, e de muitos membros que integram a famigerada "oligarquia Sarney", contra a qual Edivaldo e seu tutor Flávio Dino, pré-candidato ao Governo do Maranhão, dizem tanto lutar.
O que se pode depreender, de fato,
desta minuciosa engenharia política, que ofusca até mesmo o trajeto percorrido
pelo três reis magos para despistar Herodes, é que o prefeito Edivaldo busca
apoio do PMDB para a candidatura de seu pai a deputado estadual, o
ex-parlamentar Edivaldo Holanda Braga, que sempre teve (e ainda mantém) boas relações com a família Sarney.
Ao mesmo tempo, o prefeito da "mudança" acena para o governo Roseana de que nada está decidido sobre alianças no campo da "oposição" maranhense.
Trocando em miúdos, como diz o jargão popular, Edivaldo "sarneyzou" e o Félix, diferentemente do da novela, que parece que volta ao hospital San Magno no último capítulo, caiu definitivamente da "presidência" da Semus.
Ao mesmo tempo, o prefeito da "mudança" acena para o governo Roseana de que nada está decidido sobre alianças no campo da "oposição" maranhense.
Trocando em miúdos, como diz o jargão popular, Edivaldo "sarneyzou" e o Félix, diferentemente do da novela, que parece que volta ao hospital San Magno no último capítulo, caiu definitivamente da "presidência" da Semus.
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