Por Hugo Freitas
Membros das comissões de Direitos
Humanos da OAB e da Assembleia Legislativa e representantes da Sociedade
Maranhense de Direitos Humanos foram barrados na tarde desta sexta-feira (10)
no presídio São Luís 1, no Complexo Penitenciário de Pedrinhas.
A ordem partiu do próprio secretário da
Justiça e Administração Penitenciária, Sebastião Uchôa.
Segundo informou o vice-presidente da comissão da OAB, Rafael Silva, o veto foi dado por mensagem de texto
pelo secretário Uchôa à deputada estadual Eliziane Gama (PPS), presidente da comissão sobre o tema na Assembleia Legislativa do Maranhão.
As entidades pretendem denunciar a
proibição à OEA (Organização dos Estados Americanos), por ferir o princípio
previsto pela Organização das Nações Unidas (ONU) de livre acesso a unidades prisionais como mecanismo de
combate à tortura.
Mesmo com a proibição, o grupo conseguiu entrar no centro de
triagem ao lado do Centro de Detenção Provisória (CDP), sabe-se lá como. No local, constatou superlotação e apenas finas paredes
separando as celas lotadas.
Nessa "aventura desautorizada" pelo secretário Sebastião Uchôa, que também não informou o porquê da proibição, junto com os representantes das comissões de Direitos Humanos entraram ainda em Pedrinhas uma repórter da Folha de S. Paulo, enviada especialmente para cobrir a situação no presídio, e uma equipe de reportagem do site UOL.
A cachoeira de notícias da imprensa sulista sobre o sistema carcerário do Maranhão vai continuar e os olhos do mundo ainda estarão voltados sobre nossas cabeças. É aguardar e conferir.
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