Em apenas cinco meses, Helena Duailibe modificou a realidade dos corredores do Socorrão II: sem pacientes em macas
Por Hugo Freitas
A secretária de Saúde de São Luís,
Helena Duailibe, apresentou um relatório de
medidas adotadas pela gestão Edivaldo para humanizar o
atendimento de urgência e emergência de São Luís.
Em visita ao Hospital Clementino Moura, o Socorrão II, acompanhada da imprensa local, Helena mostrou o resultado de seu trabalho em apenas cinco meses à frente da Saúde Pública da capital: corredores sem pacientes em macas, realidade bem diferente da encontrada pela secretária quando ela assumiu o cargo em fevereiro deste ano.
Esse era o retrato dos corredores do Socorrão II de meses atrás...
Na ocasião, a titular da Semus adiantou a previsão de reforma predial dos
dois Socorrões de São Luís como parte do planejamento de readequação da estrutura da rede municipal de Saúde.
“Desde que assumi a Secretaria em
fevereiro, por determinação do prefeito Edivaldo Júnior, temos
respondido com medidas importantes e decisivas para retirada dos pacientes dos
corredores”, afirmou Helena. Ela explicou que os casos eventualmente encontrados
são resíduos do sistema de classificação de risco, com tempo já estabelecido
para transferência.
AVANÇOS
Como medida recente para melhoria dos
serviços, a secretária destacou a aquisição de mais quatro
máquinas de hemodiálise no Hospital Santa Casa, conveniado à rede municipal, que possibilitará o atendimento
diário de 26 pacientes com problemas renais agudos. Além disso, a contratação de maior efetivo para o corpo médico do
hospital ampliou a agilidade do atendimento.
A desocupação dos corredores ocorreu de
forma gradativa no Socorrão II. De 150 pacientes que antes ficavam pelos
corredores, houve uma queda imediata para 30 e, enfim, a retirada completa.
Houve uma drástica mudança no retrato atual do Socorrão II
A
substituição da Pediatria para instalação da emergência clínica e abertura de leitos
de retaguarda com a parceria estabelecida com a Santa Casa de Misericórdia e
Hospital Universitário foram fundamentais para alteração histórica nos
corredores do Socorrão II.
A partir de fevereiro deste ano, 65
leitos de retaguarda para pacientes de Ortopedia foram abertos no Hospital
Santa Casa e contribuíram para reduzir a demora em cirurgias de média
complexidade no Socorrão II. Por outro lado, dez leitos de retaguarda do
Hospital Universitário reforçaram esse trabalho. Com os dois convênios, foram
viabilizados 98 leitos de retaguarda para diversos tipos de atendimento.
PEDIDO DE INTERDIÇÃO
Helena Duailibe contestou os critérios que
levaram ao pedido de interdição do Socorrão II, embasado em um relatório defasado, apresentado
há três anos, embora a Semus ainda não tenha recebido oficialmente documento
que solicita a paralisação dos serviços.
Segundo relatório anexado aos autos da Ação Civil Pública que pede a interdição parcial do Socorrão II, foram realizadas três vistorias entre 2010 (maio e agosto) e 2011 (fevereiro), onde ficou concluído que a unidade de urgência e emergência se encontrava sucateada, com funcionamento precário e deficitário em diversos setores. Realidade de meses atrás bem diferente dos dias atuais.
Helena Duailibe criticou o pedido de interdição do Socorrão II
A secretária destacou ainda que o fato de o
atendimento à saúde do usuário ser um serviço essencial não permite a
interrupção ou negação do serviço, conforme reza a Constituição Brasileira.
“Estamos tranquilos sobre as medidas
que temos tomado para humanizar o sistema, o que inclui a remoção de pacientes
de corredores. Acreditamos que anúncios dessa natureza contribuem apenas para
alarmar a população que necessita do atendimento do serviço público”, criticou Helena.
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