Em evento com Carlos Lupi, presidente nacional da legenda trabalhista, PDT oficializou apoio a Flávio Dino (PCdoB)
Por Hugo Freitas
A sucursal do Partido Democrática
Trabalhista (PDT) no Maranhão foi, até agora, a legenda que acumulou as maiores
perdas no jogo político estadual.
Antes cotadíssimo para assumir a vaga
de vice-governador na chapa do candidato Flávio Dino ao Palácio dos Leões, o
PDT teve de engolir a quebra de acordo do PCdoB para consigo, que entregou a
vaga de vice ao PSDB de Carlos Brandão e cia.
Além de ter ficado sem a disputada vaga,
o PDT também ficou sem a candidatura própria ao Governo do Maranhão, confirmando assim o "blefe" dos caciques do partido, que viam no médico Hilton
Gonçalo aquele que iria preencher a lacuna deixada por Eliziane Gama (PPS) em
torno de uma "terceira via" nestas eleições (entenda aqui), em oposição à engessada
e carcomida dicotomia "sarneysistas versus antissarneysistas",
atualizada na disputa entre Lobão Filho (PMDB) e Flávio Dino (PCdoB).
Agora, restou ao partido de Leonel
Brizola e Jackson Lago correr atrás das (também "prometidas")
possíveis suplências de senador, coisa que só se concretizará em caso de
vitória de Roberto Rocha (PSB), o candidato único ao Senado Federal pelo campo
da oposição dinista, já que o ex-prefeito de São Luís, João Castelo (PSDB) teve
seu nome vetado pela Executiva Estadual do tucanato maranhense para essa
disputa.
Assim, o partido com a maior militância
do Maranhão deixou de ser protagonista no processo eleitoral para ser mais um
coadjuvante na campanha do candidato comunista, ao passo que terá que lutar, com foice e martelo, para que as secretarias, as bases eleitorais e os privilégios prometidos hoje sejam, de fato, garantidos amanhã.
Eis uma "humilhante" tarefa
para um partido que preferiu se apequenar ao ter que demonstrar novamente sua
grandeza no jogo político maranhense.
Leia também:
Nenhum comentário:
Postar um comentário
Grato pela participação.