Por Hugo Freitas
Expirou na última sexta-feira (25) o
prazo estabelecido pelo SINDEDUCAÇÃO para que a Prefeitura de São Luís e a
Secretaria Municipal de Educação (Semed) protocolassem documento com a resposta
sobre como a administração fará o pagamento dos direitos estatutários dos
trabalhadores e trabalhadoras em Educação da rede municipal de ensino da
capital.
Com isso, os professores ludovicenses
podem deflagrar greve por tempo indeterminado, já a partir da próxima segunda-feira
(5 de maio).
Segundo a presidente do sindicato da categoria,
professora Elizabeth Castelo Branco, nenhum documento da Prefeitura ou da Semed
foi entregue na sede do órgão. A dirigente sindicalista considerou uma
falta de respeito com a entidade, sobretudo com os 5.712 profissionais que
compõem a rede municipal de Educação em São Luís.
O prazo de entrega da proposta foi
definido na mesa de negociação setorial com os representantes da Educação na
primeira rodada ocorrida na última terça-feira (23) e reafirmado na sexta-feira
(25) pelo próprio secretário Geraldo Castro (PCdoB), em reunião com o sindicato
e trabalhadores durante o segundo dia de paralisação.
“Não podemos aceitar uma forma tão sem
propósito da Prefeitura em criar entraves para não implantar nossos direitos
estatutários. Estamos defendendo o que está previsto em Lei. O sindicato vai
reunir a diretoria e definir quais serão os próximos passos da luta para que
nossos direitos sejam definitivamente implantados”, garantiu Elizabeth.
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