PT e PCdoB seguem juntos no plano nacional
Por Hugo Freitas
O Comitê Central do PCdoB, órgão máximo
da direção do partido, aprovou resolução onde declara que deverá seguir no
governo da presidente Dilma Rousseff (PT). O anúncio oficial da manutenção da
aliança nacional entre PT e PCdoB, no entanto, será feito somente em junho.
Durante encontro realizado no último
sábado (09), em São Paulo, os comunistas aprovaram a resolução política que irá
nortear os trabalhos da legenda até o pleito de outubro. No texto aprovado, ficou deliberado que:
“Entre as tarefas referentes à sucessão
presidencial de 2014 e ao projeto eleitoral do PCdoB, destacam-se: 1) O Partido
deve se engajar decididamente em todas as frentes de trabalho para buscar a
quarta vitória consecutiva do povo. Na atual fase, o PCdoB deve se empenhar na
apresentação de ideias e propostas programáticas para o projeto de governo, bem
como contribuir na formação da coalizão capaz de proporcionar a vitória das
forças democráticas e progressistas", reza o texto da resolução.
Como era de se esperar, os dirigentes nacionais do partido comunista não iriam abrir mão de inúmeros cargos no governo federal e ficar de "mãos vazias" em troca de alianças regionais, como por exemplo, o Ministério dos Esportes, principalmente em ano de Copa do Mundo no Brasil, cujo orçamento somente para a pasta chegou a níveis estratosféricos.
Como era de se esperar, os dirigentes nacionais do partido comunista não iriam abrir mão de inúmeros cargos no governo federal e ficar de "mãos vazias" em troca de alianças regionais, como por exemplo, o Ministério dos Esportes, principalmente em ano de Copa do Mundo no Brasil, cujo orçamento somente para a pasta chegou a níveis estratosféricos.
Além disso, o PCdoB teceu as
prioridades que deverão ser adotadas nas próximas eleições: “Com o objetivo de
garantir o sucesso do projeto eleitoral do PCdoB, cujas prioridades são o
aumento da bancada comunista no Congresso Nacional, em especial na Câmara dos
Deputados, a reeleição de Inácio Arruda e a conquista de mais cadeiras no
Senado Federal e a eleição de Flávio Dino ao governo do Maranhão”.
Observa-se, nitidamente, na resolução
nacional da legenda da foice e do martelo, que a disputa pelo governo do
Maranhão em torno do nome de Flávio Dino está diluída entre as prioridades do
partido, não se constituindo, pois, como seu "objetivo maior" ou
"absoluto", já que a sigla comunista também lutará para ampliar a
bancada de deputados estaduais, federais e senadores.
Afinal de contas, ninguém governa
sozinho. E de nada adianta ter "mudança" na cadeira de governador, se
nas assembleias estaduais ou no Congresso Nacional as bancadas dominantes de
hoje forem as mesmas dominadoras de amanhã.
Governar um Estado passa também,
indissociavelmente, pela conquista do maior número de assentos possíveis
nos parlamentos estaduais e federais (Câmara e Senado). E parece que, enfim, os comunistas
brasileiros perceberam isso.
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