Por Hugo Freitas
O jornalista e apresentador do "Jornal da Band", Boris Casoy foi condenado a pagar, junto com a emissora onde trabalha, o valor de R$ 21 mil ao gari Francisco Gabriel de
Lima, de acordo com decisão da 8ª Câmara de Direito Privado de São Paulo.
A indenização é devida aos danos morais
causados pelo comentário de Boris, na noite de Réveillon de 31 de dezembro de
2009. Após uma vinheta, o áudio do jornalista ficou aberto para o público
enquanto ele falava: "Que merda: dois lixeiros desejando
felicidades... do alto das suas vassouras. Dois lixeiros... O mais baixo da
escala do trabalho" (Acompanhe o vídeo clicando aqui).
No dia seguinte, quando o vídeo se
espalhou na internet, Boris classificou a situação como "infeliz" e
se retratou. "Peço profundas desculpas aos garis e aos telespectadores do Jornal da Band",
falou, na época. O caso, porém, foi parar na Justiça (Veja aqui o pedido burocrático de desculpas do apresentador).
O gari afirmou, segundo o site do UOL, que não percebeu arrependimento sincero na fala de Boris e que
ela era "burocrática e pouco conveniente". Francisco ainda contou que
se sentiu humilhado pelo que ele chamou de "comentário preconceituoso".
O âncora precisou se apresentar
pessoalmente à Justiça. Na ocasião, ele reafirmou que não teve a intenção de
ferir os sentimentos dos garis. A emissora também tentou convencer o juiz de
que Francisco não havia ficado ofendido, citando, inclusive, uma reportagem do
próprio canal na qual o trabalhador afirmava que não guardava mágoas.
No entanto, a Justiça entendeu que, por
mais sinceras que as desculpas de Boris possam ter sido, elas não são o
suficiente para reparar os danos morais causados à imagem do gari. A Band ainda
pode entrar com um recurso no Superior Tribunal de Justiça para tentar reverter
a decisão.
O que ainda não está claro nesta
decisão é por que ela foi dada referente apenas a um dos garis. E o outro? Por
que ele também não foi contemplado pela Justiça? Afinal, foram dois os garis a que Boris se referiu em seu comentário preconceituoso.
Disso tudo, o que fica é o
preconceito social que reina neste país, onde aqueles que estão numa posição
relativamente mais elevada na hierarquia econômica, isto é, ganhando mais, se
julgam taxativamente "superiores" em relação aos demais trabalhadores, que recebem bem menos. ISTO, SIM, É
UMA VER-GO-NHA, BORIS CASOY!!!!
O meio televiso tem por finalidade vender ilusões, uma vez que há aqueles que pagam por elas. As pessoas que trabalham nessas emissoras sejam jornalistas, garoto ou garota propaganda, atores ou apresentadores são de certa forma muito bem pagos para representar um papel, vendendo ilusões. Tamanha é a competência desses profissionais que acabam convencendo os telespectadores, principalmente os ingênuos, de que são pessoas boas, dotadas de virtudes. Entretanto o público esquece de que antes serem artistas, essas pessoas são seres humanos e por isso, dotadas de maldade: inveja, ganância, prepotência. Movidos pela vaidade, exibicionismo e um excelente salário conseguidos na trajetória profissional, tornam-se pessoas extremamente insuportáveis, pois se consideram blindadas. Julgam-se no direito de desrespeitar e tripudiar sobre os que não se encontram no mesmo nível socioeconômico que o delas. Alguns, como é o caso desse senhor tão desagradável chamado Boris Casoy, não demonstrou o menor respeito por aqueles profissionais que fazem com que o espaço por onde ele passa esteja limpo. Sente-se acima do bem e do mal. Dá pena de ser como esse. E o que me deixa mais feliz nesta minha vida de pobre mortal que sou é que, independente do credo, nível social, da etnia, a lei está sendo aplicada para todos, principalmente a lei do retorno. Portanto, não será essa pessoa uma exceção. Graças a Deus que o ser humano não vive eternamente para aproveitar do orgulho bobo, da arrogância e riqueza que ele adquire durante sua existência.
ResponderExcluirQue Deus tenha misericórdia de um pobre mortal como esse senhor Boris Casoy.
O meio televiso tem por finalidade vender ilusões, uma vez que há aqueles que pagam por elas. As pessoas que trabalham nessas emissoras sejam jornalistas, garoto ou garota propaganda, atores ou apresentadores são de certa forma muito bem pagos para representar um papel, vendendo ilusões. Tamanha é a competência desses profissionais que acabam convencendo os telespectadores, principalmente os ingênuos, de que são pessoas boas, dotadas de virtudes. Entretanto o público esquece de que antes serem artistas, essas pessoas são seres humanos e por isso, dotadas de maldade: inveja, ganância, prepotência. Movidos pela vaidade, exibicionismo e um excelente salário conseguidos na trajetória profissional, tornam-se pessoas extremamente insuportáveis, pois se consideram blindadas. Julgam-se no direito de desrespeitar e tripudiar sobre os que não se encontram no mesmo nível socioeconômico que o delas. Alguns, como é o caso desse senhor tão desagradável chamado Boris Casoy, não demonstrou o menor respeito por aqueles profissionais que fazem com que o espaço por onde ele passa esteja limpo. Sente-se acima do bem e do mal. Dá pena de ser como esse. E o que me deixa mais feliz nesta minha vida de pobre mortal que sou é que, independente do credo, nível social, da etnia, a lei está sendo aplicada para todos, principalmente a lei do retorno. Portanto, não será essa pessoa uma exceção. Graças a Deus que o ser humano não vive eternamente para aproveitar do orgulho bobo, da arrogância e riqueza que ele adquire durante sua existência.
ResponderExcluirQue Deus tenha misericórdia de um pobre mortal como esse senhor Boris Casoy.
Faço coro às suas palavras, Luiz Carlos.
ResponderExcluirQue a Justiça neste país continue alcançando todos os nichos da sociedade brasileira, sejam ricos ou pobres.