Fotos: Sindeducação
A greve dos professores da rede municipal de ensino começou na última segunda-feira (31/01) com um ato público na Praça Deodoro, mobilizando um grande número de docentes.
Com apitaços e discursos acalorados, os professores se concentraram em frente à Biblioteca Pública Benedito Leite (local já tradicional de mobilização dos movimentos sociais da capital) e, em seguida, saíram em passeata rumo à prefeitura de São Luis.
No caminho, houve distribuição de panfletos para a população que transitava pelas ruas do Centro esclarecendo os motivos da paralisação e explicando que o movimento tem por objetivo a melhoria da educação pública da cidade.
Ao chegarem à sede da Secretaria de Educação (Semed), os docentes fizeram uma parada e pediram que o secretário de educação recebesse a direção do comando de greve. Tendo o silêncio como resposta, vários professores denunciaram a falta de respeito e de compromisso do governo Castelo com a educação.
Ao chegarem em frente ao Palácio La Ravardiere (sede da prefeitura), os grevistas leram a pauta de reivindicações que foi descumprida pelo prefeito, o estopim para a deflagração do movimento paredista.
“Estamos fartos de tantas promessas e engodos. Este governo tem como lema a intransigência e está conduzindo a educação do município para o caos. Nós professores temos a tarefa de conscientizar a comunidade sobre o perigo que representa esse governo para todos nós”, disse a profª Lindalva Batista, pres. do Sindeducação.
Na segunda-feira (31/01), dia do início da greve, milhares de alunos foram pegos de surpresa com a informação de que as aulas só começariam no dia 15 de março, o que provocou indignação e revolta da população e uma análise sobre a Educação no Maranhão deste blog (VEJA AQUI).
Nesta sexta-feira (03), o movimento grevista dos professores segue para a Cidade Operária, onde farão reuniões com lideranças e a comunidade local.
Hugo Freitas
Nesta sexta-feira (03), o movimento grevista dos professores segue para a Cidade Operária, onde farão reuniões com lideranças e a comunidade local.
Hugo Freitas
Com informações do Sindeducação
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