Uma confusão generalizada, com muita pancadaria e guerra de garrafas, marcou o Baile de Abertura do Carnaval dos 400 anos promovido pelo Governo do Maranhão, neste domingo (12), na Avenida Litorânea, em São Luís.
Um vídeo amador divulgado na internet mostra as cenas de violência que transformaram a Litorânea num cenário de guerra. Em meio às garrafas que voavam para todos os lados, centenas de foliões correram em busca de abrigo, enquanto vândalos promoviam a balbúrdia e espalhavam o terror no local.
Nas imagens, é possível ouvir barulhos de tiros, provavelmente disparados por policiais que demoraram para chegar ao principal foco de brigas, em frente ao palco, além do registro da explosão de uma bomba de efeito moral, o que provocou um pânico geral nos foliões que estavam no evento.
Hugo Freitas
Confira as imagens:
Bom dia Hugo Freitas, quem foi que iniciou a guerra? Quais as razões da guerra? Porque o local não havia segurança? Por outro lado, quem vai ao inferno encontra-se com diabos! Eu era músico, tocava para ganhar dinheiro, foram fatos como o que mostra em teu vídeo, fiseram-me pensar e buscar outras alternativas. Festa deveria ser para quem pode gastar dinheiro, nem sempre é assim, eu lamento. Abraços. Reinaldo Cantanhêde Lima
ResponderExcluirNão há como precisar quem começou o tumulto, Reinaldo, devido à grande quantidade de pessoas no local.
ResponderExcluirDiferentemente de outros blogs que deram esta notícia, havia sim policiamento. O que houve foi uma certa demora dos policiais chegarem no foco central das brigas, em frente ao palco, por conta mesmo do mar de gente que se apertou para assistir às atrações do evento, como mostra as imagens do vídeo.
Grato pela participação.
Policiamento realmente tinha, só não tinha o suficiente pra conter as enormes brigas que tiveram no local!
ResponderExcluirConcordo, Denilze.
ExcluirAcrescento ainda que uma estratégia de segurança deva ser adotada nos próximos eventos, pois com este episódio ficou clara a necessidade de novas medidas de patrulha policial ostensiva e em circulação pela orla, e não isolados em lugares distantes.
Grato pela participação.
Isso é lamentável, parabéns pelo comentário!!!
ResponderExcluirObrigado, Ricardo, pelo elogio e pela participação.
ExcluirSatisfação em tê-lo como leitor deste blog.
Abraços fraternos.
Na verdade estava tudo muito bonito e tinha toda possibilidade de ser um grande evento , no começo estava maravilhoso , tudo tranquilo.. assistimos o show do timbalada e nada aconteceu.. porem como todo fim de festa começou a pancadaria ... foi horrivel! Sinceramente o governo deveria ter se organizadp melhor.. ter feito um cordão de isolamento proximo ao palco com uma triagem e policias rodando o povo. Enfim acabou com esse cenario horrivel e os gostoso do psirico ainda se atrasou . Nao e de se admirar ate por que na cabeça do povo era de graça , e o vocalista nem ao menos teve consideração com seu publico. Espera que a proxima seja bem organizada.
ResponderExcluirSem dúvida, Cris, faltou melhor organização por parte do Governo do Estado. Sendo este o promotor de um evento a céu aberto, gratuito, deveriam ter sido organizadas melhores estratégias de patrulhamento policial.
ExcluirQuem sabe agora com esta confusão, os próximos eventos passem a ser mais seguros. Se assim não for, todos sairão perdendo: Governo, turistas e os milhares de foliões maranhenses que desejam curtir um carnaval em paz e com segurança.
Grato pela participação.
Impressionante. Mas a gente se impressiona com isto? Banalidade eram tributos altíssimos do feudalismo pagos pelos servos para a utilização de equipamentos e instalações do senhorio. Sem os servos não haveria senhor feudal, sem o senhor feudal haveria produção. Mas, o senhor feudal detinha todos os equipamentos. Era exploração nítida, abuso declarado, opressão desmascarada. Porém, à medida que todos pagavam, se tornou normal, lei, condição natural de sobrevivência. Este é o peso da banalidade, torna sem peso o fardo das coisas. O que deveria ferir, diverte. O que deveria fazer pensar, alegra. O que deveria comover, contenta. Não temos fé no Estado, não acreditamos mais na sociedade como conjunto de forças desarmônicas que busca harmonia, não acreditamos em nós mesmos, quiçá. É o nosso tempo, a nossa sociedade, a nossa vida. A pergunta não é mais quem são eles ou os motivos que os levam a fazer o que fazem, a pergunta é quem somos nós?!
ResponderExcluirExcelente reflexão, César.
ExcluirObrigado por nos brindar com estas linhas textuais, traçadas ao sabor da elegância e da profundidade crítica.
Abraços fraternos.
O problema do evento é que algumas pessoas não sabem se divertir. Veem no termo "gratuito" a licença para o vandalismo e a violência. É por isso que se dissemina o pensamento que só o privado presta. Aí surgem os cordões de isolamento, os abadás da folia e os bailes particulares.
ResponderExcluirIsso mesmo, Thaisa.
ExcluirNão podemos simplesmente atribuir toda a responsabilidade ao governo sem deixar de apontar a barbárie e a baderna promovida por vândalos que, motivados ou não pelo álcool e/ou entorpecentes, acabam prejudicando a festa de milhares de foliões que desejam apenas pular o carnaval em paz.
Grato pela participação.