A uma semana do carnaval, as polícias Militar e Civil e o Corpo de Bombeiros do Estado do Rio de Janeiro decretaram greve na noite desta quinta-feira (09), após quase seis horas de assembleia na Cinelândia, no centro carioca.
Policiais e bombeiros se reuniram no centro do Rio e decidiram cruzar os braços.
As categorias reivindicavam, além de reajustes nos salários e melhorias nos benefícios, a libertação do cabo Benevenuto Daciolo, preso na noite de quarta-feira (08), após gravações feitas com autorização judicial indicarem que ele incitava que a paralisação da Polícia Militar na Bahia fosse estendida também para o Rio.
O presidente do Sindicato dos Policiais Civis, comissário Fernando Bandeira, afirmou que a categoria se comprometeu a manter 30% do efetivo em operação para atender a casos de flagrantes, homicídios e remoção de cadáveres. Comissários, detetives e peritos não contam com a adesão dos delegados.
Já os policiais militares e bombeiros prometeram permanecer dentro dos quartéis dos seus respectivos batalhões.
Enquanto isso, ainda na noite desta quinta (09), líderes do movimento grevista da polícia baiana decidiram manter a paralisação que já chega ao seu décimo dia.
A classe empresarial dos dois estados brasileiros que mais faturam com a folia de momo já contam os enormes prejuízos financeiros advindos destas paralisações na Bahia e agora no Rio de Janeiro, às vésperas do maior carnaval do mundo.
Será que os políticos dos dois estados vão "pagar" para ver e pular o carnaval? Que se façam as contas!
Afinal, todo carnaval tem seu fim.
Afinal, todo carnaval tem seu fim.
Hugo Freitas
Com informações da Agência Estado
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