Em sinal de protesto, dezenas de cruzes foram espalhadas pela Praça da Matriz, na cidade de Caxias, no Dia das Mães, pelos familiares dos quase 200 bebês mortos na Maternidade Carmosina Coutinho, a "Maternidade da Morte", um dos mais trágicos descasos com a saúde pública do Maranhão
Um gesto que simboliza a indignação de toda uma população face ao silêncio sepulcral dos governistas, amordaçados por acordos políticos com as "velhas oligarquias" que controlam o Maranhão.
Assim pode ser interpretado o pedido de um minuto de silêncio do deputado Wellington do Curso (PPS) que, na tarde desta segunda-feira (11), usou a
tribuna da Assembleia Legislativa, em homenagem ao Dia das Mães, para lamentar
e prestar condolências às mães caxienses de quase 200 crianças mortas na
Maternidade Carmosina Coutinho, de propriedade da "oligarquia Coutinho", conhecida nacionalmente como a "Maternidade da Morte", depois da denúncia de programas jornalísticos da Band e da Record (CONFIRA AQUI).
Eu, Hugo Freitas, me solidarizo com a dor das mães e familiares dos quase 200 bebês que tiveram suas vidas ceifadas na "Maternidade da Morte"
Na oportunidade, o parlamentar
relembrou o protesto realizado no último domingo (10) pelas mães (ver fotos acima), que
espalharam cruzes pela Praça da Matriz, no município de Caxias, além de latas
de leite vazias em acompanhamento de faixas nas quais estavam escritas que "quase
200 mães não poderão comemorar seu dia", e pediu, também, que fosse feito um minuto de silêncio, dentre os presentes, em respeito às vítimas, além de
fazer referência à citação bíblica contida em Mateus 2:18, que retrata "o
massacre dos inocentes".
Única voz no Parlamento estadual a se levantar contra o silêncio dos governantes, Wellington lamentou o "massacre dos inocentes" em Caxias
Enfrentando a resistência do presidente
em exercício da Casa, deputado Othelino Neto (PCdoB), que segue a linha estratégico-silenciosa adotada pelos membros e correligionários do governo Flávio Dino (PCdoB) - que também nunca se manifestou sobre a tragédia - em fazer vista grossa para o
assunto para não contrariar o padrinho político deste último, o "oligarca"
Humberto Coutinho (PDT), tio do prefeito de Caxias, Léo Coutinho (PSB),
Wellington, que é vice-presidente da Comissão de Direitos Humanos da AL, parece
ser o único representante do povo a se sensibilizar com a tragédia em Caxias.
"Inicialmente, o pedido não foi
compreendido pelo presidente em exercício, Othelino Neto (PCdoB), que parece não ter
dado atenção ao meu pedido, e mais uma vez solicito a sensibilidade do
presidente e dos demais parlamentares desta Casa, em homenagem e solidariedade
às quase 200 mães que tiveram seus direitos de comemorarem o Dia das Mães
abortados, que façamos 1 minuto de silêncio em respeito às dores destas mães.
Assim como em Ramá se ouviu uma voz, lamentação, choro e grande pranto de Raquel
chorando os seus filhos, em Caxias se viu a dor e o desespero de Marias,
Raimundas, Franciscas... que não querem ser consoladas, porque seus filhos já
não existem e que levarão para sempre em suas almas, feridas profundas que
jamais poderão ser tratadas", lamentou o parlamentar.
Assista abaixo ao programa "Repórter Record Investigação" que denuncia a tragédia ocorrida na "Maternidade da Morte", na cidade de Caxias, controlada pela "oligarquia" Coutinho:
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