A cada dia que se aproxima a consulta
prévia à comunidade universitária para a escolha do novo reitor da Universidade
Federal do Maranhão (UFMA), marcada para 27 deste mês, cresce, entre todos os
segmentos, em particular o docente, manifestações de reconhecimento público ao
trabalho do atual ocupante da reitoria, Natalino Salgado.
Por tabela, vai se fortalecendo a
candidatura, por ele apoiada, da professora Nair Portela, que caminha para uma
incontestável vitória nas urnas.
Salgado tem sido alvo frequente de
homenagens por parte de professores das mais diversas áreas de conhecimento e
de centros de ensino da UFMA, tanto de São Luís quanto do interior do estado. A
mais recente recebeu na abertura do 8º Encontro Maranhense de História, há três
dias. Partiu de ninguém menos que o professor do curso de Biblioteconomia e
coordenador do Encontro, César Castro, diretor do Centro de Ciências Sociais –
CCSo.
Castro é um dos nomes mais respeitados
em seu campo de atuação na UFMA e fora dela. Fama que construiu tanto pela
dedicação à carreira docente quanto pelo trabalho de pesquisador, tornando-se
uma referência científica da biblioteconomia no Maranhão. No exercício do
segundo mandato como diretor do CCSo, menor apenas que o Centro de Ciências
Biológicas e da Saúde em número de professores, técnicos e alunos, o professor
César desfruta de grande prestígio entre os colegas da comunidade acadêmica,
que o elegeram em votação direta para o cargo.
Ao anunciar o nome de Natalino Salgado
como homenageado, César Castro o saudou como “um nome que ficará na história da
UFMA, não apenas como um reitor mas aquele que oxigenou e deu vida acadêmica e
científica a esta instituição”.
O simbolismo desse ato traduz de modo
evidente o momento que vive a Universidade Federal do Maranhão. Do ensino, à pesquisa, passando
pela pós-graduação e extensão, a UFMA deu um salto rumo ao fortalecimento como
a maior e melhor instituição do ensino superior do Maranhão. Hoje, se impõe
como universidade respeitada no âmbito regional e nacional.
Problemas existem em toda grande
universidade. Mas a gestão Salgado resgatou a autoestima de quem vive a Federal
do Maranhão e criou condições bastante favoráveis para que a próxima administração
consiga avançar ainda mais. Para isso, é necessário que o grupo ora liderado
pelo reitor obtenha êxito na consulta prévia. Natalino Salgado tem prestígio
com o alto escalão do governo federal e pode ajudar a abrir as portas para a
UFMA em Brasília. A universidade não deve se desviar do processo consistente verificado nos últimos anos.
Um dos momentos mais emblemáticos desse
prestígio de Natalino ocorreu há dez dias. Na aula inaugural da Licenciatura
Interdisciplinar em Estudos Africanos e Afro-Brasileiros, a ministra da
Secretaria de Políticas de Promoção e Igualdade Racial, Nilma Gomes, não poupou
elogios ao reitor, a quem parabenizou pelo decisivo apoio para a concretização
dessa iniciativa inédita no país. A UFMA é a primeira universidade no Brasil a
implantar essa licenciatura.
A ministra ressaltou ainda a
importância do curso como uma atitude que visa superar as desigualdade raciais
no Brasil. “Desejamos que a postura do reitor Natalino Salgado e esta
experiência da UFMA inspirem muitos outros gestores, professores, pesquisadores
e universidades brasileiras”, expressou. O auditório central, palco do evento,
lotado de militantes e líderes do movimento negro, professores e estudiosos,
aplaudiu com entusiasmo.
Para os alunos e o público em geral o
sentimento era que um novo capítulo sobre a visão do continente africano
começava a ser escrito naquele momento. E o reitor Natalino Salgado é, sem
dúvida, um dos principais autores desse capítulo tão importante para a história
da educação no Brasil.
E a candidatura de Nair Portela a reitora, apoiada por Natalino, representa a continuidade dessa política de desenvolvimento que elevou a UFMA a patamares de qualidade nunca antes visto na história da instituição de ensino.
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