quarta-feira, 31 de outubro de 2012

DENÚNCIA: O VLT DE CASTELO PAROU DE VEZ


Por Hugo Freitas

O blog recebeu agora há pouco a denúncia de um leitor dando conta que os funcionários da Serveng, empresa contratada pelo atual prefeito João Castelo (PSDB) para a execução da obra de construção da estrada de ferro por onde passaria o Veículo Leve sobre Trilhos (VLT), retiraram as placas do local.

De acordo com a denúncia, as placas que informam sobre o valor da obra e o prazo para seu cumprimento (obrigadas por lei) foram retiradas por volta das 08h30 desta quarta-feira (31) e colocadas num caminhão da empresa.

Além disso, as máquinas que estavam sendo utilizadas na construção de um dos trechos da obra (retorno da Av. dos Portugueses) também não estão mais no local.

Desde segunda-feira (29), um dia após a derrota de Castelo nas urnas para o prefeito eleito Edivaldo Holanda Júnior (PTC), nenhum funcionário da Serveng era visto no local. Com a denúncia, está explicado o porquê.

O prefeito João Castelo havia propagado para os quatro cantos da cidade, inclusive em seu horário eleitoral, que entregaria a terceira parte da obra do VLT até dezembro deste ano, independentemente do resultado das eleições. Isto não está acontecendo e, pelo visto, não irá acontecer.

Assim, fica nítido o caráter eleitoreiro da obra, disseminado pelo tucano como seu maior trunfo para tentar vencer seu oponente no segundo turno, com trechos desconectados um do outro, e feito às pressas num dos pontos de maior fluxo de veículos da cidade (rotatória do Anel Viário). Somente a Justiça Eleitoral não entendeu isso, e permitiu o uso exacerbado do VLT na campanha ilusória de Castelo.

Outra denúncia enviada por um leitor ao titular do blog foi a da paralisação da construção do novo Circo Cultural da cidade, que havia sido removido do lado do Terminal da Praia Grande, para ser realocado na Praça Maria Aragão, ao lado do Espaço Cultural, onde é realizada anualmente a Feira do Livro.


As madeiras utilizadas para demarcarem o espaço da construção estão caídas e nenhum funcionário foi visto no local depois das eleições, restando apenas uma placa informando a obra.

Mais uma vez, Castelo perde a oportunidade de se despedir dignamente de sua carreira política, aumentando seu extenso currículo de promessas não cumpridas, uma decepção grotesca para os mais de 40% da população que votou em sua reeleição.

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