Por Hugo Freitas
A coligação “Muda São Luís” requereu à
Polícia Federal, através de seu representante legal, o presidente municipal do PCdoB de São Luís, Márcio Jerry, a abertura de Inquérito Policial para apuração da autoria do
vídeo intitulado "Milícia 36", onde Edivaldo Holanda Júnior aparece reunido com policiais militares, bombeiros e suas
famílias.
Em ofício encaminhado ao superintendente da PF no Maranhão, a coligação alega que houve clara “alteração de material
videográfico, a fim de desvirtuar a realidade e causar impacto sobre o
eleitorado ludovicense”. Por conta disso, o referido vídeo foi proibido pela Justiça Eleitoral de ser divulgado (leia aqui).
O objetivo é saber em que partes o
vídeo foi cortado e se apresenta pontos com fraudes, já que há fortes indícios
de que ele tenha sido editado com o intuito de prejudicar o candidato Edivaldo Júnior (líder nas pesquisas) e tentar influenciar negativamente o clima
das eleições.
Na argumentação da coligação, o
representante legal da chapa de Edivaldo requereu que a investigação fosse
iniciada para dar clareza aos fatos, demonstrando os trechos em que houve
trucagem.
A investigação é importante, segundo o
requerimento, diante da possibilidade de João Castelo ter cometido crime de
calúnia e difamação contra Edivaldo.
“É vedado o uso de propaganda eleitoral
anônima por meio da rede mundial de computadores, podendo haver, ainda, no caso
concreto, a configuração dos delitos de calúnia e difamação contra o candidato
a Prefeito da Coligação peticionante”, finaliza o requerimento.
O caso se agravou ainda mais com a afirmação da
deputada Gardênia Castelo (PSDB), filha do atual prefeito, de que o vídeo foi editado
porque “era muito grande”, dando a entender que ela tinha envolvimento na fabricação do mesmo.
O pronunciamento da filha de Castelo foi feito nesta terça (23), na
tribuna da Assembleia Legislativa do Maranhão.
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