sexta-feira, 26 de outubro de 2012

CASTELO É PUNIDO PELA JUSTIÇA COM A PERDA DE CINCO MINUTOS DE SEU HORÁRIO ELEITORAL


Por Hugo Freitas

Conforme o previsto, o prefeito João Castelo perdeu cinco minutos em seu horário eleitoral desta noite (26), por conta da exibição do vídeo "Milícia 36", veiculado na propaganda do tucano, no início da semana, com o intuito manifesto de denegrir a imagem de seu adversário, o candidato Edivaldo Holanda Júnior (PTC), líder de todas as pesquisas já realizadas.

O Tribunal Regional Eleitoral (TRE-MA) entendeu que o vídeo onde Edivaldo aparece numa reunião com policiais, bombeiros e seus familiares que, livremente, como cidadãos que gozam de seus plenos direitos, decidiram manifestar seu apoio ao candidato, é uma trucagem e montagem grosseiras, proibidos pela Justiça Eleitoral, que já havia se manifestado pela proibição de sua veiculação (leia aqui).

A Corte maranhense acatou o pedido dos advogados da coligação "Muda São Luís", de Holanda Júnior, e decidiram cassar a decisão do juiz José Carlos Souza e Silva, que permitia à coligação de João Castelo exibir o vídeo da fictícia "milícia" hoje à noite no horário eleitoral, sob o entendimento de que o vídeo não passa de uma trucagem e de uma grosseira montagem, farsa desmascarada por perícia especializada (leia aqui).

Com isso, a exibição do vídeo, que já havia sido esclarecido pelos próprios militares que nele aparecem (leia aqui), está suspensa definitivamente.

Ancorada na decisão do pleno do TRE maranhense, a juíza da 3ª Zona Eleitoral de São Luís, Luzia Nepomucena, reconheceu a fraude criminosa do vídeo utilizado pelos tucanos como arma eleitoral e puniu a coligação de João Castelo à perda do tempo de 5 minutos de sua propaganda desta noite. A sentença se cumpriu, e Castelo ficou com apenas metade de seu tempo de TV.

Disso tudo, o que se depreende é que a justiça foi feita e o vídeo criminoso de Castelo, com o qual o tucano contava para destruir a campanha de Edivaldo, foi considerado ilegal.

Confira abaixo a íntegra da decisão que sepultou a "Farsa da Melissa":


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