Por Hugo Freitas
A greve dos rodoviários de São Luís,
que completou nesta sexta (25) cinco dias consecutivos sem nenhum ônibus
circulando na capital, teve mais uma prova do "empenho" dos gestores
municipais em resolver o litígio trabalhista entre empresários e grevistas.
Em reunião realizada ontem (24) na sede
da Ordem dos Advogados do Brasil (OAB), em São Luís, nenhum representante da
Prefeitura apareceu para discutir o fim do movimento grevista.
Em declaração à imprensa,
o superintendente do Sindicato das Empresas de Transporte de São Luís
(SET), Luís Cláudio Siqueira, afirmou que a greve continua sem
solução. "A greve continua. Na reunião de ontem não houve acordo
entre as partes e não há previsão de quando a greve vai acabar", disse.
Em nota pública, a Ordem dos Advogados
do Brasil do Maranhão (OAB-MA), nova mediadora do impasse entre empresários e
trabalhadores, concluiu que o avanço das negociações depende da participação da
Prefeitura de São Luís.
Até o momento, o Executivo Municipal
limitou-se apenas à divulgação de uma Nota Oficial sobre a greve dos
rodoviários onde joga a responsabilidade da mediação das
negociações no colo da justiça trabalhista.
Novos acordos só serão feitos com a
presença do Poder Executivo Municipal.
Cerca de 700 mil pessoas estão sendo
prejudicadas com a suspensão dos serviços de transporte público em São Luís.
Cobradores e motoristas exigem 16% de
reajuste nos salários e não aceitaram a proposta de 7% determinada pelo
Tribunal Regional do Trabalho (TRT).
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