Professores na Av. Cajazeiras, em São Luís
Uma passeata realizada na noite do último sábado (07) foi o ato simbólico que marcou a manutenção da greve dos professores da rede estadual de ensino, que já dura mais de dois meses.
Com o grito de protesto, em coro, “Educador na rua, a greve continua”, após a assembleia que manteve a continuidade do movimento grevista, os educadores saíram em passeata, passando pelo aterro do Bacanga, subindo as Cajazeiras e seguindo pela avenida Getúlio Vargas até a Seduc, onde estão acampados há 12 dias.
Em alguns pontos, o trânsito parou para dar seguimento à caminhada de protesto dos educadores. A Policia Militar, que desde o início da assembleia, em grande contigente, se manteve próxima aos trabalhadores, ajudou a organizar o trânsito na passeata.
Acampados na Seduc há quase duas semanas, os trabalhadores decidiram também manter o protesto como forma de chamar a atenção da sociedade para a situação e sensibilizar o governo para que apresente uma outra proposta que atenda pelo menos aos pleitos mínimos da categoria.
Além de São Luís, outras regionais, envolvendo municípios de todo o Estado, farão assembléias para deliberar sobre a continuidade da greve. Em Imperatriz, a adesão ao movimento é em torno de 70%, segundo dados da delegacia regional do sindicato, e deve chegar a cem por cento a partir desta segunda-feira (09), data prevista para a realização de nova assembleia da categoria.
Enquanto o governo não se prontificar a resolver este grave problema social, que é a educação no Maranhão, milhares de alunos continuarão sendo prejudicados, tanto pela falta de conhecimento para enfrentar a vida quanto pelo despreparo para os processos seletivos vindouros, ficando perenemente em enorme desvantagem em relação ao restante do país.
Hugo Freitas
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