Os pastores evangélicos Marcos Gladstone e Fábio Inácio, fundadores da Igreja Cristã Contemporânea, foram o primeiro casal gay no Rio a registrar a união estável em cartório, após a decisão do Supremo Tribunal Federal (STF).
Os dois oficializaram a união, na última quinta-feira (19), no cartório do 7º Ofício de Notas, no Rio. A assinatura do documento foi acompanhada por alguns fiéis da igreja.
"Hoje eu me sinto orgulhoso de ser brasileiro e de saber que o meu afeto e o meu amor são reconhecidos pelas nossas leis", afirmou Marcos.
Os pastores estão juntos há cinco anos. Em 2009, eles realizaram uma cerimônia religiosa de casamento. Há dois meses, o casal iniciou o processo de adoção de duas crianças.
Apesar da conquista com a decisão do STF, Fábio garante que a luta pelos direitos dos gays vai continuar. "Depois de hoje, teremos um vínculo muito maior. O próximo passo será conseguir o registro civil", afirmou.
A tabeliã Edyanne Frota, do 7º Ofício de Notas, explica que a união estável faz com que o casal gay adquira um novo status. "Agora eles serão vistos como uma entidade familiar. Mas é importante frisar que a lei ainda não regulamenta a união civil. No registro, eles continuam solteiros", asseverou.
Fonte: Jornal Extra
Quando também um homem se deitar com outro homem, como com mulher, ambos fizeram abominação; certamente morrerão; o seu sangue será sobre eles.
ResponderExcluirLevítico 20:13
Sao pastores do que? De que? De quem?! Sao hereges! Nao conhecem a palavra que prega. Falsos profetas.. que Deus tenha misericórdia de suas almas..
Engole esta Trinta:
ResponderExcluirEscolaridade tem impacto no preconceiro contra homossexuais, diz pesquisa
A escolaridade é um dos fatores que mais influenciam o nível de preconceito da população em relação a homossexuais: quanto mais anos de estudo, maior é a aceitação do indivíduo em relação à diversidade sexual. É o que aponta pesquisa realizada pela Fundação Perseu Abramo e coordenada pelo professor da Universidade de São Paulo (USP) Gustavo Venturi. O estudo, com 2 mil entrevistados em 150 municípios, foi feito em 2009 e transformado em um livro que será lançado em junho.
A pesquisa identificou que um em cada quatro brasileiros é homofóbico. Foram considerados homofóbicos aqueles que têm tendência – forte ou fraca - em transformar o preconceito que sentem em relação a esse público em atitudes discriminatórias. Esse perfil foi detectado a partir da resposta dada aos participantes a perguntas como “homossexuais são quase sempre promíscuos”, “homossexualidade é safadeza” ou “a homossexualidade é uma doença que precisa ser tratada”.
Cruzando as respostas obtidas com as características da amostra, foi possível detectar, por exemplo, que mulheres são menos homofóbicas (20%) do que os homens (30%) e que a variação de renda não tem grande impacto nesse comportamento. Já a escolaridade é um dos fatores com mais peso: enquanto entre os que nunca frequentaram a escola o índice de homofóbicos é 52%, no nível superior é apenas 10%.
“Esse efeito não é porque o assunto [a homossexualidade] esteja nos programas pedagógicos. Se estivesse, o efeito seria maior. Mas o simples fato da convivência com a diversidade nas escolas faz com que isso se reflita em taxas menores”, explica Gustavo Venturi.
A pesquisa também entrevistou cerca de 500 homossexuais para investigar de que forma eles são vítimas de preconceito. Metade (53%) já se sentiu discriminada e os colegas de escola aparecem como segundo autor mais frequente dessa prática, depois de familiares. Quando perguntados sobre a primeira vez em que foram discriminados, a resposta mais frequente é "na escola".
“Há uma tolerância na sociedade com a discriminação de LGBTs [lésbicas, gays, bissexuais e travestis], ela se sente mais à vontade para falar que não gosta, diferente do que acontece com os negros”, compara o pesquisador ao lembrar que estudos feitos pela Fundação Perseu Abramo sobre preconceito contra outras minorias apontaram taxas menores de discriminação.
A religião também influencia na aceitação da população LGBT. Entre os evangélicos, 31% têm tendência a comportamentos homofóbicos, contra 24% dos católicos, 15% dos praticantes do candomblé e 10% dos kardecistas. Além do acesso à informação e da frequência à escola, Venturi aponta como estratégia importante para o combate à homofobia uma legislação específica que coíba esse comportamento, como já existe com o racismo.
“Quando a legislação vem, já reflete uma maturidade da sociedade. Depois, ela vai atuar de forma preventiva entre aqueles mais resistentes. Mesmo que digam que a pessoa não vai mudar seu pensamento, ela só vai se preocupar em não ser punida, isso do ponto de vista da reprodução do preconceito é importante. Para ser reproduzido, o preconceito precisa ser dito e se você diminui os espaços sociais para que isso ocorra ele vai ter uma reprodução menor e tende a diminuir”, diz.
Fonte:
Portal Brasil
Agência Brasil
Valeu pela notícia, companheiro GD News.
ResponderExcluirServe para o público leitor ter uma dimensão mais ampla sobre a questão da homofobia no país.
Grato pela participação, meu amigo. Abraços fraternos.
Hugo Freitas
po meu segundo a uma pesquisa do ibge em 2000
ResponderExcluircerca de 5 % da populacao brasileira era homossexual
e hj a maioria tem que seder a minoria
e para isso esta minoria vem e muda os nossos valores
este mundo esta perdido mesmo.....
a minoria manda na maioria......
Prezado Leo, a questão não reside em quem "manda" ou não, mas sim em torno de que ninguém deve ser discriminado ou ter direitos restringidos por conta de filiação política, religiosa, ideológica, filosófica, nem sofrer preconceito por conta de classe social, cor, nível escolar, manifestação cultural, OPÇÃO SEXUAL, dentre outras prerrogativas listadas na Carta Magna que rege o Estado Democrático de Direito da República Federativa do Brasil.
ExcluirO preconceito é fruto da ignorância de seu povo. Se queremos viver numa sociedade melhor, o primeiro passo deve ser dado por nós mesmos, pulverizando quaisquer formas discriminatórias em relação ao próximo.
Grato pela participação. Abraços fraternos.